𝙏𝙊𝙊 𝙂𝙊𝙊𝘿 𝘼𝙏 𝙂𝙊𝙊𝘿𝘽𝙔𝙀𝙎

017

sᴛᴏʀʏᴛᴇʟʟᴇʀ;

- Vocês sabem que a linha do tempo não é a minha especialidade e qual é o plano?

- Isso é real? - Scott encarava o Hulk ou Bruce? incrédulo.

- Gente, esse não é o ponto. Por favor, foco.

- O plano é: vamos voltar no tempo, pegar as joias, usá-las e devolver cada uma em seu respectivo tempo.

- Mas antes precisamos buscar minha van. - o loiro encarou o Scott e suspirou.

- Eu ainda acho que isso vai dar muita merda sem o Tony. - Bruce disse. - Então, começamos amanhã?

- Sim, na base dos vingadores. - Natasha disse. - Steve e Scott vão buscar a van hoje.

- Certo, eu durmo por aqui hoje. - Steve disse meio nervoso.

O loiro começará a pensar no que o Tony havia falado, poderia dar muito errado e piorar as coisas. Mas também poderia se arrepender se não tentasse.

(one week later)

- Está zoando. - Natasha soltou uma risada baixa e nervosa depois de uma piada que o Bruce fez sobre perder o Scott nos anos 50. - Não diz essas coisas.

- Foi só uma piada ruim. - o homem verde se virou para mexer em alguns botões.

- Tava zoando não é? - Natasha sussurrou quando Scott se afastou.

- Eu não tenho idéia, estamos falando sobre viagem no tempo aqui. - Bruce sussurrou de volta. - Ou tudo isso é loucura ou é sensacional. - ele se virou para Scott e levantou o polegar. - Tudo ok!

Scott tremia de forma que o deixava mais nervoso e ele escutou bem a breve conversa "sussurrada" de Natasha e Bruce.

- Coloque o capacete! - Scott o fez. - Scott, vou te mandar de volta uma semana, deixar você andar por uma hora e trazer você de volta em dez segundos. Faz sentido?

- Porque isso não faria sentido? - ele balançou a mão nervoso.

- Boa sorte, Scott. Você consegue. - Steve falou.

- Tem razão, eu consigo Capitão América! - o corpo dele foi puxado pela máquina atrás dele e ele desapareceu.

Na contagem de três! - Bruce resmungou. - Três, dois, um! - ele apertou um botão e um adolescente saiu de dentro da máquina.

- O que? Gente, isso... isso não parece certo. - o adolescente estava completamente assustado.

- É o Scott? - Natasha perguntou.

- É claro que é o Scott! - Bruce apertou outro botão e agora um Scott idoso apareceu. - Minhas costas!

- Pode me dar um pouquinho de espaço? - Bruce pediu.

- Tudo bem, traz ele de volta! - Steve ordenou.

- Ah, um bebê...

- É o Scott?

- Como um bebê!

- Ele vai crescer.

- Traz ele de volta!

- Certeza que não quer adotar mais uma criança super dotada? - Steve bufou.

- BRUCE! - Steve e Natasha gritaram juntos.

- Certo, no meu sinal você desliga a força. - Bruce falou para Natasha.

- Ai meu Deus! - ela correu até a alavanca.

- E... AGORA! - Bruce gritou e no mesmo instante que a ruiva puxou a alavanca, Bruce apertou um botão e Scott estava de volta, na idade certa

- Gente molharam a minha roupa. - Scott disse, as pernas tremiam. - Mas eu não sei se a culpa é do bebê ou do velinho... - ele respirou fundo. - ou se é minha mesmo.

- Viagem no tempo! - Bruce abriu os braços e Steve negou com a cabeça enquanto ia para o lado de fora.

Ele chutou algumas pedrinhas e passou a mão pelos cabelos, bagunçando eles um pouco, um barulho de motor distante chamou a atenção dele, mas ele não fez questão de olhar, estava absorto nos próprios pensamentos.

- Porque a carinha triste? - a voz do moreno chamou a atenção dele. - Deixa eu adivinhar? Ele virou um bebê. Alguém avisou sobre isso?

- Você avisou. - Steve mordeu o lábio inferior, estava com a cabeça cheia, não conseguia dormir, não conseguia comer. Ele só queria estar certo e conseguir trazer o filho de volta.

- Eu avisei? - ele encarou o marido. - Ah não chora, meu bebê. - Tony disse assim que percebeu os olhos marejados do loiro. - Calma, vai dar certo. Eu cheguei para ajudar.

- Eu sou um idiota que não consegue fazer nada certo, eu devia ter escutado. - Tony segurou o rosto dele. - Eu só queria trazer eles de volta.

- Você é incrível, ta bom? - ele se afastou abrindo a mala do carro. - MAS QUE PORRA É ESSA?

- Olha a língua! - a voz infantil chamou a atenção de Steve.

- Porra! - a outra voz também infantil fez ele caminhar até o carro.

- Emy, está de parabéns. Morgan, não pode xingar. - Tony pegou o escudo que estava na mão da loira. - Você esqueceu isso e vocês duas vão para o quarto e não saiam de lá!

- Ah, papai! - Emy disse com a voz manhosa.

- Nem vem, vou ligar para Pepper agora!

- Poxa pai, queremos ajudar!

- NÃO! - Morgan bufou e cruzou os braços.

- Para de fazer birra, garota! - Emilly empurrou o ombro da irmã.

- Me obrigue!

- Eu vou te dar um soco! - e elas começaram o que já era normal, uma discussão desnecessária.

- CHEGA! - Steve gritou e elas se assustaram, era normal Tony separar as brigas, Steve odiava brigar com elas. - PARA O QUARTO, AGORA! EU QUERO VER VOCÊS SAINDO DE LÁ OU BRIGANDO POR COISA IDIOTA.

- Steve? - Tony estava com os olhos arregalados, mas não se segurou e começou a rir.

- Eu não estou brincando. - o loiro encarou as duas que fecharam um futuro sorriso e saíram correndo.

- Steve Rogers, eu entrego em suas mãos! - Tony disse rindo. - Então, está juntando o pessoal?

- Estamos trabalhando nisso. - o loiro disse pegando o escudo. - Eu te amo.

- Eu também te amo. - ele sorriu. - Esse negócio estava criando teia na garagem, estava quase dando para as meninas brincarem de escorrega.

- Você me odeia muito, não é? - Steve estreitou os olhos. - Vamos entrar, antes que o Bruce mate o Scott.

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oi mores