35. "E ele acolheu a morte como uma velha amiga"

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Alguns dias após...

POV ANNA

As investigações para saber quem deu o colar amaldiçoado para Katie Bell não cessaram desde os últimos dias, ninguém sabe, ninguém viu... Há apenas muitas suspeitas e nenhuma prova.

Katie infelizmente teve que ser levada as pressas para o St. Mungus e até agora não há notícias... O professor Dumbledore disse que se Katie tivesse tocado o colar por mais alguns segundos teria morrido... Mas mesmo com um toque rápido ela sofreu danos horríveis ao seu corpo.
Uma maldição nunca é só uma maldição.

É, eu sei o que deve estar pensando... "Você nem gostava dela não é mesmo?", realmente não sou a fã número 1 de Katie Bell mas óbvio que não desejo o mal a ela.

As coisas andam estranhas em Hogwarts, muito esquisitas... Sinto um ar pesado, parece bobagem mas é verdade. Eu não consigo tirar da minha cabeça essas tentativas de morte.. 3 dias depois do "acidente" com a Bell, Rony tomou uma bebida oferecida pelo Professor Slughorn e quase morreu.

Isso tem que estar interligado ou não faz sentido algum. Mas quem está fazendo isso? E por quê? Quem é o alvo? Essas perguntas sem respostas não saem da minha cabeça.

– Anna?
—Hermione me chamou—

– Sim?
—Respondi tentando fixar meus pensamentos nela—

– Já acabou a aula... Você não vem?
—Ela falou cautelosamente—

Olhei em volta e a sala de feitiços estava vazia. Quanto tempo eu estava ali parada?

– Ah... Claro, obrigada.. eu estava meio pensativa.
—Sorri sem jeito e me levantei pegando meus livros—

Fomos andando pelo corredor lotado de alunos saindo das salas.

– Aritmancia?
—Ela perguntou—

– Simsim.
—Balancei a cabeça afirmativamente—

– Ótimo. A Isa saiu apressada pra aula de Adivinhação, ela pediu desculpas por não te esperar hoje.
—Hermione abria caminho entre o pessoal e eu a seguia—

– Não tem problema, ela realmente anda atarefada com poções.
—Respondi me espremendo entre as pessoas—

– É, realmente. Mas Anna, o que está havendo? Você realmente está bem?
—Ela perguntou preocupada quando nos afastamos da multidão—

– Eu estou ok.
—Respondi receosa—

– Estar ok não é estar bem.
—Ela parou na frente das escadas e me fez parar, ficando cara a cara com ela—
– Sabe que somos suas amigas, e nos preocupamos com você.

– Eu sei, e eu agradeço.. eu só não gosto de ficar conversando sobre isso.
—A olhei—

– É o George? Eu posso falar com ele, ou a Gina... Eles são irmãos, ele vai escuta-la. Você ama ele e ele te ama. Foi só um mal entendido.
—Ela tentou—

– Não, George é o menor dos problemas. Eu nem sei o que fazer em relação a ele, não sei nem se quero fazer algo.
—Suspirei pensando no ruivo—

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