CAPITULO 7

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Chegamos a casa de Gabriela que era simplesmente enorme, e perfeita com seu estilo vitoriano.

Fui levada até um quarto, e fui recebida a abraços pela Alessandra que dizia ter ficado extremamente preocupada comigo. E eu não tive palavras para argumentar, eu estou muito balançada pelo que me aconteceu nesses últimos dias.

– Vou deixar você descansar, qualquer coisa é só chamar! – ela diz, e sorri.

Thik, tudo bem! – murmuro, e ela me encara com um olhar acolhedor antes de sair do quarto.

Me sentei na enorme casa de casal, e observei o quarto. Era todo em branco, não havia nenhum tipo de decoração mas continuava muito elegante.

Observei todo móvel, ali havia um banheiro e em uma porta havia um closet. Todas as minhas roupas estão aqui com mais algumas peças de roupa.

E então, uma pitada de animação me consumiu. Me despi rapidamente, e peguei uma espécie de vestido.

Ele era justo, preto, manga e gola alta, marcava todas as minhas curvas. Minhas pernas desnudas me arrancou uma vontade de rir e o mesmo tempo uma pitada de constrangimento.

Caminhei em direção aos saltos, e peguei um com salto agulha e um pequeno bico fino.

Eu me encarei no espelho, e soltei meus cabelos.

Eu era uma outra mulher.

Ousada, e elegante.

Deslizei as mãos pelo vestido justo, e acabei sorrindo porque eu gostava do que via.

– Maya...– me assusto, e levo as mãos até o peito – Eu imaginei que te encontraria aqui.

Não me viro para encara-lo, eu não queria vê-lo.

– Você não tinha permissão para deixar o apartamento, e assim o fez!

Baguan Kelie, como eu queria arrancar a sua língua.

O ignorei, e deslizei mais uma vez as mãos pelo meu quadril, admirando minha beleza através do espelho.

– Maya! – ele altera o tom de voz, e isso me assusta.

Me viro para encara-lo, ele tentou não se abater, mas ao mesmo tempo demonstrou o choque que sentiu ao me ver vestida dessa forma.

Ele abre a boca para dizer algo, mas a fecha em seguida.

– Você me prendeu! – murmuro – Me lançou sozinha no desconhecido, e desapareceu.

– Você devia ter ficado naquele apartamento! – ele se altera e se aproxima.

– Queria me manter presa? – solto um fio de voz.

– Poupe de seus dramas! Eu decido o que fazer com você! – ele grita, e se aproxima um pouco mais – E tire esse trapo, não combina com você! A deixa muito menos atraente.

– Fale direito comigo, eu sou sua esposa, você me deve respeito!

Ele gargalha e eu o encaro incrédula.

– Você é minha propriedade, Maya! E eu faço o que eu quiser com vo...– ele suspira – Nosso casamento foi de fachada! Então aqui, e agora, nós nos casaremos e não passará de papéis assinados!

Eu queria gritar, e queria esmurra-lo. Mas eu não abaixei a guarda, não pestanejei e muito menos desviei o olhar. Eu o encarava com dureza.

Thik... Eu detestaria pensar na hipótese em realmente estar casada com um homem assim como você!

PROMETIDA AO MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora