CAPITULO 32

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Deva e eu ficamos deslumbrada com a nossa casa, mas ainda sim não supera os exageros da casa em Jaipur. As coisas aqui eram mais modernas.

Duas salas de jantar, sala de jogos, cinema. Com a chegada na casa, começamos pelo cinema, onde assistíamos um filme, perfeito.

"O menino que descobriu o vento."

Eu chorava feito um bebê, e Deva me acompanhava enquanto enfiava uma mão de pipoca na boca. E ao final do filme, nós saímos da sala de cinema e seguimos para a área da piscina onde encontrei baldi, que mexia fervorosamente em arquivos no seu notebook.

– Baldi, está tudo bem? – ele nega.

– Estamos sofrendo desfalques, a contabilidade daqui não está batendo com os resultados! Estou terminando de conferir para ir a empresa e...– o celular de baldi toca – É o Teodoro.

Ele pega o celular, e se afasta de nós para atender. Encaro Deva, que faz o mesmo com o cenho franzido.

– Sou a única que me sinto uma criança perto dos nossos pais? – pergunto.

E ela nega, caindo na risada.

– Eu também tenho a sensação.

Sorrio, e caminho em direção a grande cozinha que havia ali. Mamadi se perdia em meio a grandiosidade do lugar. Essa casa era perfeita.

– Maya, Teodoro tem alguma restrição alimentar? – pergunta.

– Não... Não sei, eu não o conheço...– pauso – Não teria como saber.

– Vocês se pareciam tão íntimos se abraçando no hospital hoje. Senti algo auspicioso. – algo próspero. Diz mamadi.

– Pensei que tivesse sido a única.

– Parem com isso! – digo, tentando cortar o assunto – Eu não estou preparada para isso, e ainda tenho que me resolver com Luca. E não tenho escolhas! – digo, e suspiro – Preciso ir a clínica.

Bindaas raho...– "fique tranquila". Diz mamadi – A vitória do espírito se origina da compreensão de que a vida não é o corpo, da mesma forma que a água não é o copo que a contém.

Eu a encaro boquiaberta, Deva prende um riso que viria alto. O que aconteceu com ela?

– Mamadi, não me venha a essa hora com essas frases de o mesmo sol que derrete a manteiga, endurece o barro – digo rapidamente, ainda boquiaberta.

Deva solta uma gargalhada, tão estridente que os meus pelos se arrepiaram.

– Deva...– ela a repreende – Como mostrarei aos meus inimigos que somos de casta com você rindo de forma desengonçada?

– Mamadi...– Deva a repreende, tentando segurar a risada.

Me sinto obrigada a fazer o mesmo, o sarcasmos presente nas palavras de Mamadi eram sempre tão bem-vindos, que eram capazes de acalmar a alma e me fazer esquecer dos problemas.

– Deva, vou me trocar para irmos à clínica! – digo rapidamente, e ela afirma.

– Te encontro aqui! – afirmo, e subo em direção ao quarto.

– Te encontro aqui! – afirmo, e subo em direção ao quarto

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