CAPITULO 22

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Em questão de segundos Gabriela já estava me abraçando, e gritando feito uma garota histérica o que fez Deva vir ver o que estava acontecendo.

– Eu tinha que ver com os meus próprios olhos que você esta aqui! – ela disse, me apertando em um abraço.

– Oi, Gabi! – murmuro sendo esmagada.

Ela me larga, e me encara mais uma vez com um sorriso largo nos lábios. Seus olhos idênticos ao do irmão, me levaram ao passado.

– Você... Está bem? – ela pergunta, e eu afirmo.

– Estou vivendo a vida que sempre quis...– digo tentando passar firmeza nas minhas palavras.

Mas o fato é que, era notável o vazio no meu olhar.

– Você não parece a mesma Maya! – ela afirma, e sorri – Eu amei!

Deva revira os olhos impaciente, e eu a repreendo com o olhar.

– Me conta as novidades! – peço, e ela já abre um sorriso maldoso que foi atrativo até para Deva.

Gabriela se ajeitou como quem não iria embora tão cedo, e então nós três dividíamos a grande cama de casal. Enquanto Gabriela resumia sobre como foram as coisas depois da minha partida, e surpreendentemente Nona sofreu com a minha ida.

A parte que eu mais havia amado, era Luca colocando Regina para fora, a expulsando do meu antigo quarto. Eu consigo imaginar a ceda, e amo.

Deva foi para sua cama logo após dar boas risadas, e eu dividi minha cama de casal com Gabriela que me encarava com um sorriso.

– Estou muito feliz por você estar de volta! – ela diz, e desvia o olhar do meu por um instante – Você era a única que eu podia confiar, quando foi embora... Eu fiquei deprimida, mas aceitei que era o melhor pra você.

– Você está surpresa? – pauso – Sobre a mulher que me tornei.

– Sua primeira aparição no jornal como CEO foi um choque, Maya! – ela solta um riso controlado – Luca ficou bêbado por uma semana!

– E como está Antoni? – pergunto.

– Antoni se casou, com a filha de um dos capôs de Luca...– ela pausa – Espero que você volte a iluminar nossa família Maya, Luca se tornou um ser... Impulsivo! Papai limpou muitas merdas que ele fez.

– Merdas? – a interrompo.

– Ele estava descontando o estresse no trabalho.

Apenas afirmo.

Eu me mantive em silêncio, pensativa. Eu não sei se quero voltar a ser luz na família Vitale.

Acabei pegando sono, e não vi Gabriela dormir. Minha noite de sono foi agitada, eu sonhava com algo totalmente fora de realidade. De uma forma que eu não poderia nem descrever. E no fundo eu ouvia um pedido de socorro.

Era como se eu estivesse presa no meu sono, eu tentava me mover, e me acordar de algo que não era real, mas não era possível. A agonia tomava conta de mim, mas eu não conseguia gritar. O desespero tomava conta de mim.

Quando consegui me mover, rapidamente eu me sentei na cama fazendo com que Gabriela se assustasse ao meu lado e Deva viesse ver o que estava havendo.

O dia já havia amanhecido, eu soltei um suspiro longo e pesado enquanto engolia o choro que teimava queimar a minha garganta.

– Maya...– chamou Deva.

– Eu estou bem...– murmuro, ainda meio atordoada.

Gabriela me encarava sem entender, com o cenho franzido. Alterava o olhar entre mim e Deva. Dou ombros e ignoro as duas mulheres a minha frente.

PROMETIDA AO MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora