CAPITULO 1

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Assim que terminou a dança, eu subi correndo para o meu quarto. Me senti envergonhada por deixar transparecer os meus desejos por aquele homem. Segui minhas irmãs e rapidamente em meu quarto.

Levei as mãos até o echarpe e o retirei do meu rosto. Me encarei no espelho, e respirei fundo algumas vezes.

O que era aquele homem?

Eu nunca vi algo assim em toda minha vida.

Aquela cara de cafajeste.

Eu devia me manter o mais longe possível.

– Maya! – Layla entrou correndo no quarto e me encarou, com sorriso enorme – Você foi muito elogiada!

– Are... – murmuro – Estou envergonhada, eu nunca me envergonhei assim!

Layla gargalhou.

– Sua família lhe aguarda para o chai.

– Eu não quero sair daqui! – digo em um sussurro e vejo mamadi surgir na porta de meu quarto.

Eu a encaro.

– Maya! Se junte a nós para tomar o chai com o visitante.

– Estou me sentindo mal, mamadi.

Seu semblante muda, trazendo a expressão de preocupação.

– Maya! – diz frustrada – Já conversamos várias vezes, não pode correr dos acionistas do seu pai, principalmente do senhor Vitale.

– Não estou a correr, eu sempre os acompanho em todo chai, mas hoje eu amanheci indisposta. Não é, Layla?

Layla apenas concorda.

– Amanhã o Luca retornará com seu pai, e eu exijo que você esteja presente – diz, e eu afirmo – Busque tecidos novos para nós, você e Layla.

– Sim mamadi.

Ela deixou meu quarto, e seguiu em direção às escadas para a grande sala. Encarei Layla, que suspirou.

– Você nunca fez isso, Maya.

– Eu estou temerosa!

Me jogo na cama de barriga para o alto, e vejo Layla voltar com um vestido anarkali, o visto.

Desfaço a trança do meu cabelo, e o penteio. Pego uma pregadeira e prendo alguns fios para trás.

– Acha que devo comparecer ao chai? – pergunto, encarando Layla.

– Seu pai ficará decepcionado.

– Foi o que eu pensei.

Fico de pé e me encaro no espelho, o vestido ressaltava as minhas curvas, e a cor amarelada favorecia o meu tom de pele moreno.

Resolvi que iria, e assim Layla me acompanhou até a sala. Onde vi todos presentes, incluindo meus avós, ambos sorriam para o homem. Algo me dizia para sair dali.

Eu observei de longe, antes que eu pudesse entrar na sala, e quando fiz os olhares vieram até mim. O tal Luca, me encarou da cabeça aos pés.

Mamadi e baldi sorriram ao me verem aí, Dadi e Jjá, fizeram o mesmo. Me aproximei de ambos e os toquei nos pés, e me levantei após tocarem minha cabeça.

Luca nos observava.

– Manu, Indra! – murmuro os cumprimentando.

Me sento no sofá ao lado de Sakura, que me sorriu animada.

– Que bom que veio, Maya. Estávamos conversando com Luca sobre como seria o casamento de vocês! – diz baldi, e abruptamente eu levando meus olhos para encara-lo.

PROMETIDA AO MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora