Esse momento em família era para ser algo agradável, mas Manu e Durga se afastaram e iniciaram uma pequena discussão que pesou o clima.– Não sei porque Manu ainda está com Durga...– diz mamadi, e solta um suspiro alto – Ela sempre foi desagradável.
Eu encaro mamadi e dou apenas um sorriso amarelo. Eu não me manifestaria. Tomei o meu chai, aproveitando a cada instante o sabor e pra ser sincera, eu sentia muita falta. Mamadi observava de longe Manu e Durga, eu a conheço, e sei que queria comentar algo, mas ela se colocava em silêncio sempre em relação às nossas escolhas.
– Alguém coloca Durga em um avião para India! – diz Mahara, revirando os olhos.
– Mahara...– Baldi a repreende – Não se meta nisso.
– Pro almoço, teremos que usar trajes? – mamadi nega.
– Por mais que eu queira é melhor nos misturarmos na Itália! – ela diz, e dá um gole no seu chai.
Seu olhar estava perdido, e eu tentava decifrar. Os passos fundos de Durga me chamou a atenção.
– Are baba, que inferno! – pragueja Indra – Dê um jeito nesse seu casamento, infeliz! Se Durga te largar, não encontrará outra corajosa.
– Aceite, Indra, nossa família é amaldiçoada! – diz Manu – Olhe as mulheres da nossa família, Sakura foi para a rua.
Franzo o cenho.
– Tem notícias de Sakura, mamadi? – pergunto.
– Nunca mais a vi! – diz, se forma ríspida.
– Vimos sim! Sakura está do jeito que você deixou, com o Dalit! Grávida do segundo filho de Rajj – diz Mahara – Baldi se faz de cego quando mamadi vai às escondidas levar dinheiro para Sakura.
– Mahara! – Baldi a repreende e eu sorrio.
– Aceite Mahara, ela teve sorte no amor ao contrário de vocês! – diz Nadja.
– Pelo menos eu não sou obrigada a fazer o karwa chauth! – é o dia em que as mulheres casadas fazem jejum para que os deuses concedam vida e longa e prosperidade a seus maridos. Sorrio ao ouvir Deva.
Nadja sorri, e leva uma uva até a boca de Indra. Eu sou obrigada a prender o riso.
Mamadi foi resolver as questões do almoço, e eu subi para ajudar Mahara com a roupa para o almoço. Ela tagarelava sem parar ao meu lado. Notei que Deva já não prestava mais atenção, e eu me esforçava para ouvi-la.
– Manu levará Nadja e Durga para comprar roupas, eu...
– Não se preocupe.
Seguimos para o meu closet, e Deva nos acompanhava. Nós usávamos o mesmo tamanho, o que se tornava fácil. Eu separei a roupa que usaria e o salto, deixei que Mahara encontrasse algo que gostaria. Ela se perdeu em meio às roupas.
– Cuidado para não pegar algo curto, não se esqueça que baldi estará em casa! – digo, e Mahara gargalha.
– Biquíni! – ela grita em animação.
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PROMETIDA AO MAFIOSO
RomanceSINOPSE: Maya Ebrahim, nascida e criada rigorosamente dentro da cultura indiana, e muita das vezes "burlava" a regra por ser contra os antigos costumes. Sua família era uma família de posse, uma família rica, e conhecida na região. O Sheik Bassan a...