2 - Paternidade

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Vamos conhecer um pouco dos nossos babys?

Vamos conhecer um pouco dos nossos babys?

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Pequena, estressada e manhosa. Não havia uma classificação melhor para Naomi, a princesinha que não ficou muito contente ao conhecer os irmãos e descobrir que a atenção que antes era dispensada totalmente a si agora era dividida entre os três. 

Em comparação aos irmãos ela era muito menor, quase um pequeno tomate no meio das abóboras e não demorou para que começassem a se estranhar. Não muito raro ela puxava os cabelos de Hideki ou jogava um brinquedo na cabeça de Hikari que revidava com um empurrão enquanto resmungava insatisfeito. 

Dramática ela se punha a chorar e tinha talento para isso pois se esgoelava até que um dos pais viesse em seu socorro, persistindo no choro até que estivesse satisfeita. Katsuki não demorou a perceber as artimanhas da filha, compreendendo que ali, naquele corpo mirrado que começava a ganhar formas roliças, residia um gênio do mal, ansioso por colocar seus planos em prática e dominar o ambiente. Em compensação Eijiro não via do mesmo jeito e sempre a acolhia com o maior cuidado, beijando-a como se tratasse de um diamante trincado enquanto ela apontava para os irmãos com dedinho em riste resmungando seus "dabada" em protesto. 

— Vocês não podem brigar com a Naomi, ela ainda é muito pequena — repreendia-os como se eles pudessem entender, mas os dois nem mesmo davam bola, brincando com os mordedores em meio aos travesseiros espalhados pelo chão da sala. 

— Foi ela quem começou, Eijiro, pare de brigar com o Hikari a toa — Katsuki avisou enquanto andava pela casa recolhendo algumas roupas — Tem que entender que a Naomi é esperta e sabe usar o charme dela, sem contar que todos eles tem a mesma idade, não esqueça disso.

— Ela não faz por maldade, Suki, só é pequenina e um pouco desastrada — olhou para a filha que resmungava com o semblante contraído e a mão na boca — Olha que fofa, como pode achar que ela faz de propósito.

Katsuki apenas revirou os olhos, segurando o cesto de roupas e se afastando da loucura enquanto contava mentalmente quanto tempo demoraria para que Hikari reclamasse da falta de atenção, seguido por Hideki que parecia imitá-lo em tudo.

Mal deu três passos ouviu os resmungos, virando apenas para fitar o marido em polvorosa sem saber como atender a três crianças que exigiam sua atenção ao mesmo tempo.

— Suki, me dá uma mãozinha aqui, vai — pediu com o olhar manhoso.

Ali estava o quarto bebê da casa, tão dengoso quanto os que ainda rastejavam.

— Deita e deixa eles brincarem, sabe que eles gostam. — sugeriu concentrado em olhar as mensagens do celular que havia pego no meio do caminho

— Eu já tentei, mas não deu muito certo — Eijiro informou enquanto sentava sendo atacado pelos pequenos que brigavam entre si, engatinhando em sua direção. Somente Naomi ainda não conseguia engatinhar, gritando mais alto ao perceber que os irmãos queriam roubar seu lugar de direito — amor, me ajuda, por favor. 

Nosso Segredo (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora