29 - Situações

1K 182 312
                                    

Olha só eu aqui, escrevendo e lançando o capítulo sem revisar porque não tenho controle 👁 👄 👁️

Enfim, vamos aos negócios, não é?! Estamos aqui para isso 💅

A nova realidade de Katsuki enquanto herói exigia alguma adaptações

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


A nova realidade de Katsuki enquanto herói exigia alguma adaptações. Ele tinha que se acostumar ao uso do aparelho e lembrar de não criar explosões que pudessem danificar ainda mais sua audição. Até se acostumar ele teria que improvisar em algumas situações, então ele passou a focar no treino de artes marciais e golpes que pudessem nocautear ou manter o inimigo desnorteado por mais tempo. 

Ao mesmo tempo tinha que lidar com os malditos abutres da imprensa, ansiosos por um furo ou confirmação de todas as suas suspeitas. Nem ele, tampouco Eijiro havia confirmado os boatos de que estavam se divorciando. Mesmo morando em casas separadas, os dois ainda se comportavam como de costume, com exceção das trocas de carícias e beijos que rendiam algum espetáculo para o público em geral, o que já não acontece mais.

Por falar em público, seus fãs estão tristes e desesperados por respostas. Muitos enviaram mensagens de apoio, desejosos pela volta do casal. Katsuki busca não se angustiar com isso e apenas segue a vida, tentando lidar com os desafios. 

E aquela tinha sido uma manhã cansativa. 

Bakugou sentou-se nas escadarias de uma catedral, bufando de cansaço. Poucos minutos antes ele tinha participado de uma perseguição e a agitação o deixou muito suado e com dor de cabeça, o que tornou o seu humor tão azedo quanto a limonada que comprou de uma pequena escoteira que olhava para si com os olhos de um fã se afogando em admiração por estar servindo seu herói preferido. 

Ele puxou a gola do uniforme e virou a garrafa na boca novamente, ignorando as papilas gustativas se retesando ao reconhecer a acidez inesperada. Encarava a cidade e a movimentação das ruas, cultivando a carranca que mantinha a maioria dos curiosos e jornalistas afastados. Nesses momentos era bom contar com uma fama de ranzinza, ajudava a manter a paz. 

Infelizmente não afastava todos os idiotas.  

— Aquele último movimento foi muito bom, Kacchan. — Deku sentou-se ao seu lado após dispensar mais um grupo de fãs que o parou para uma sessão quase interminável de fotos. Katsuki realmente esperava que eles pudessem mantê-lo ocupado por mais tempo — Gosto de saber que ainda está em boa forma para o serviço mesmo depois de... — gesticulou, um tanto sem jeito — Você sabe. 

— Não precisa ter medo de me falar que estou ficando surdo, já superei. 

Não era de todo uma verdade, ele ainda tinha um caminho longo a percorrer até se acostumar e aceitar de fato, mas preferia mentir a ter de aturar as atitudes e semblante piedoso de Izuku.

— Ah, sim, me desculpe, é que ainda não sei bem como falar sobre isso. Você estava um tanto sensível quando descobriu e...

— Aquilo está no passado. Não posso fazer nada quanto à isso, então não tenho porquê lamentar. 

Nosso Segredo (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora