4 - Presentes dos dindos

2.2K 312 520
                                    

Mais um capítulo bolinho

Depois de uma tarde inteira se virando com gelo, foi uma verdadeira glória ver Katsuki chegar com a bendita pomada salvadora da pátria, quase como um presente dos céus

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois de uma tarde inteira se virando com gelo, foi uma verdadeira glória ver Katsuki chegar com a bendita pomada salvadora da pátria, quase como um presente dos céus. Eijiro correu para pegar a sacola da mão dele, beijando-o com pressa antes de sair em direção a cozinha para higienizar as mãos. Nesse meio tempo, Katsuki pegou o pequeno avaliando a situação e o acalmando.

Hideki chorava novamente, irritado e soluçando de dor e isso maltratava Eijiro mais do que receber uma porrada na cara.

Sentou-se perto dele assim que Bakugou o devolveu ao cercado, recolhendo-o e demorando certo tempo para passar a pomada em sua gengiva por ele lutar contra, fechando a boca enquanto balançava a cabeça em negação, gritando estressado.

—Vamos lá, Deki, vai te fazer bem, meu filho.

Depois de uma batalha épica e várias mordidas gratuitas e finalmente conseguiu esfregando o dedo por sobre a gengiva levemente como indicava a bula que obviamente tinha lido antes de aplicar o remédio.

O alívio foi quase imediato e não demorou para que o pequeno saísse engatinhando em busca de um brinquedo para morder e coçar as gengivas.

— Dois dias inteirinhos perdidos por não saber o que era — disse sentando-se na sala com um suspiro de alívio, feliz por ver seu bebê tranquilo de novo — Obrigado por lembrar do remédio, Suki, eu já estava a ponto de carregá-los comigo em busca de uma farmácia.

Katsuki que já tinha tirado as botas passou pelo cercadinho beijando demoradamente seus bebês um a um antes de sentar ao lado do esposo.

— Não precisa me agradecer por isso — resmungou cansado e Eijiro riu — O que foi? — indagou aborrecido pela cara de abobado do esposo.

— Eles resmungam igual a você, amor — abraçou-o beijando antes que ele se levantasse ou revidasse sua brincadeira com um peteleco — Por isso que eu amo todos vocês, porque são iguais.

— Nem tanto que o Hikari e o Hideki são tontos igual a você, coitados. — rebateu brincando.

— E a Naomi é estressada igual a você.

— Pelo menos ela é esperta e pensa rápido — balançou a cabeça observando os dois tentando encaixar a peça redonda no buraco da quadrado — Tá vendo ali? São os seus genes.

Eijiro apontou para a filha pegando a peça quadrada e acertando a cabeça de Hikari enquanto brigavam.

— Tá vendo ali? São os seus genes!

— Disso ninguém duvida, nós nascemos para comandar, não é filha? — deitou e rolou pelo tapete, beijando-a enquanto recebia agradáveis carinhos de uma mão destreinada e roliça que transformava os afagos em porradas sem intenção — Já vocês, nós vamos ter muito trabalho tentando consertar essa natureza — disse para os filhos que engatinharam até si deitando em seu colo para ganhar cafuné.

Nosso Segredo (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora