8 - Incompletude

1.7K 246 217
                                    

Hello, amores, mais um capítulo hoje porque estou inspirada para voltar com o plot, então aproveitemos para fazer essa charrete andar

Hello, amores, mais um capítulo hoje porque estou inspirada para voltar com o plot, então aproveitemos para fazer essa charrete andar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Sho-chan, eu não estou muito certo de que isso é seguro. —Izuku disse um tanto apreensivo enquanto encarava o esposo colocar um dos gêmeos sobre a bola de pilates que havia comprado dias antes.

— Não se preocupe, eu estou segurando-o — apoiava Hideki pelos braços, ajudando-o a quicar sobre a bola e pegar impulsos leves — E estou certo de que é o tipo de atividade que vai ajudá-lo a desenvolver a coordenação motora.

— Se está dizendo — desistiu por fim, aceitando a contragosto — Só se certifique de não deixá-lo cair ou vai ser o nosso último dia na Terra, pois com certeza o Kacchan vai nos esfolar e matar.

— Sim, eu estou atento.

Sorridente, Hideki parecia muito animado em quicar e balançar as pernas, rindo e gargalhando enquanto o padrinho o ajudava a pular, cada vez mais alto, tomando impulso. Os dois bebês no chão assistiam a tudo também sorridentes, batendo palmas e balbuciando em êxtase.

Na décima quinta quicada a bola simplesmente estourou e Shoto, que por algum motivo havia afrouxado o aperto em torno do pequeno, simplesmente não percebeu a tempo de o segurar. Foi tão rápido que não houve tempo de uma reação decente, mesmo assim Izuku conseguiu se jogar e evitar que a queda fosse mais forte.

Hideki estava com os olhos arregalados em surpresa, mas achou tudo muito engraçado, gargalhando do olhar apavorado do padrinho que o segurava com o rosto pálido.

— Opa — Shoto apenas falou supreso enquanto observava Izuku no chão —A vendedora me garantiu que o material era resistente, não deveria estourar.

— Opa? É tudo o que tem a dizer? — perguntou abismado ajudando o pequeno que logo se pôs a catar os restos da bola para enfiar na boca, o que ele obviamente evitou — Não, isso não é comestível, Hide-chan.

Inconformado o pequeno bufou, batendo as mãos no chão repetidamente em um protesto de muitos resmungos descontentes. Naquele momento Izuku quase riu, pensando o quanto eles estavam parecendo com Katsuki. O irmão se aproximou engatinhando e sentou perto, o puxando para um abraço, apertado.

—Eu realmente não esperava por isso, devo ter calculado mal.

— Sho-chan, eu te amo, mas as vezes você faz tudo parecer tão simples.

— E não é? Ele gostou, está até rindo.

— Sim, porque eu agi rápido, ele poderia ter se machucado sério. O Kacchan ia quebrar as nossas pernas se não tivesse chegado a tempo.

— Suponho que o maior risco fosse o Kirishima, mas não havia como ele se machucar tanto, afinal estamos em cima de tapetes emborrachados, o material iria amortecer a queda.

Nosso Segredo (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora