41 - Situações

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Olá, amores, eu estava com saudades desse plot, não nego. Na verdade, amo todos os meus plots e poder revivê-los é sempre gostoso demais. Espero que apreciem. 

Como havia previsto, Eijiro se esquivou de toda e qualquer tentativa de interrogatório de sua parte sobre o que tinha acontecido entre ele e seus pais, e o manobrou surpreendentemente bem dissuadindo-o de perguntar de um modo quase gentil

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Como havia previsto, Eijiro se esquivou de toda e qualquer tentativa de interrogatório de sua parte sobre o que tinha acontecido entre ele e seus pais, e o manobrou surpreendentemente bem dissuadindo-o de perguntar de um modo quase gentil. 

— Foi apenas um julgamento idiota deles. Você sabe como são, sempre dispostos a me criticar não importe o quanto eu tente ser o melhor. — deu de ombros, embrulhando os lanches das crianças que retornariam às aulas no dia seguinte, com exceção de Yusuke que ainda não tinha sido liberado, apesar de aparentar estar saudável.

Katsuki revirou os olhos, consciente de que Eijiro estava escondendo algo de si. Felizmente estaba calmo por causa das medicações de controle de raiva que usava desde seus últimos surtos. 

Sim, ele podia ser mais suave com Eijiro, o que não significava deixá-lo sair impune de lhe oferecer uma resposta decente.  

— Essa resposta não foi nenhum pouco convicente. Tem algo a mais que você não quer me contar. 

O semblante de Eijiro o traiu por um segundo quando uma sombra de hesitação o fez parar o que estava fazend, internamente debatendo consigo mesmo. No final ele apenas sorriu e balançou a mão afastando a suposição de Katsuki como se fosse uma espécie de mosca inconveniente voando ao seu redor. 

— Impressão sua, não tem nada demais. 

A mão de Katsuki travou no meio do movimento de girar a colher com a qual misturava os ingredientes em um vasilhame de vidro. Ele suspirou e cravou seus olhos nos de Eijiro, não para o intimidar, e sim para dar um aviso.  

— Eijiro, não podemos fazer dar certo se você me esconder algum segredo que envolva a nossa família. 

Eijiro mordeu o lábio inferior, sufocando com o que quer que estivesse escondendo. 

— Suki... eu... — ele esfregou o rosto, angustiado e ainda com as palmas descansando nas bochechas, balançou a cabeça de um lado para o outro — Foi apenas um momento tenso. 

— Eles ajudaram no caso do Yusuke, não acredito que tenham feito de boa fé. — Katsuki terminou de mexer a mistura e a jogou na frigideira, atento ao que fazia — Se vieram aqui em casa, é porque desejam algo que certamente não é convidar para um chá da tarde.  

Eijiro moveu a cabeça concordando e continuou a verificar as lancheiras, retirando as vasilhas vazias para lavar e encher de novo. Trabalhava em um silêncio anormal, suas mãos se movendo quase mecanicamente. Desatento, misturou os alimentos dos gêmeos com os de Naomi e Katsuki o alertou, apontando para os itens. Ele agradeceu e se desculpou pela distração. 

Katsuki começou a se perguntar o que deveria fazer para arrancar uma confissão daquele grandalhão angustiado e o chamou. 

— Eijiro...

Nosso Segredo (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora