7 - Momentos

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Hello, honeys! Chegando mais uma vez com essa história amorzinho para vocês. 

Se Katsuki pudesse resumir o trabalho de patrulha em uma palavra sem dúvida ele escolheria cansativo

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Se Katsuki pudesse resumir o trabalho de patrulha em uma palavra sem dúvida ele escolheria cansativo. Havia ficado a cargo de tantas ocorrências e parado tantos meliantes que começou a se perguntar se não haviam outros malditos heróis para dividir com ele o fardo.

Sim, ele estava arregando de muito trabalho, simplesmente não podia apenas sair por aí pegando todos os casos mais severos e perigosos por não poder se dar ao luxo de morrer ou sofrer um acidente que o deixasse incapacitado, afinal tinha três filhos para criar e isso contava muito. Se irritava com o fato de sua classificação ter despencado para décimo terceiro, mesmo assim ainda estava entre os vinte primeiros e aceitou que era melhor esperar que os bebês estivessem mais velhos antes de voltar a se focar em alcançar o topo.

Estar se sentindo um tanto disfórico e ter que aturar a animação de Denki, Sero e Mina falando no seu ouvido o tempo inteiro também contribuiu para o seu ocasional mal humor. Céus, não tinha como eles se calarem por um maldito minuto?

Para a sorte de todos ele conseguiu sobreviver ao dia catastrófico sem matar ninguém, o que já contava como uma vitória e agora podia retornar para casa onde a segunda parte de sua rotina esperava.

Isso o fez parar por alguns segundos dentro do carro, suspirando pesadamente com as mãos presas no volante. Mirou-se no retrovisor encarando a própria imagem fatigada, as olheiras denunciando o quão cansado estava, bem como a visão dos brinquedos no banco de trás, o que o fez dar um sorriso cansado. Estava com saudades da família, ansioso para revê-los e ao mesmo tempo queria tanto poder simplesmente entrar, beijá-los, subir e se jogar na cama para apenas acordar de manhã.

Era egoísta, malditamente mesquinho e ele não faria.

Permaneceu mais alguns minutos dentro do carro antes de sair, retirando a bolsa do banco de passageiro e caminhando com a mão no bolso até a entrada da casa.

Estava estranhamente silencioso e isso o deixou confuso e um tanto apreensivo. Ainda não era hora deles irem para a cama, deveriam estar acordados, gritando, balbuciando ou chorando. Sem perceber apertou o passo, abrindo a porta com um pouco mais de pressa do que gostaria.

Nada. Nem mesmo um mísero sinal dos filhos ou do esposo e a casa estava mortalmente silenciosa, de um jeito que não ouvia há anos e isso fez suas entranhas se retorcerem em ansiedade.

Ok, não era motivo para pânico, poderia ter acontecido alguma emergência ou...

— Eijiro! — sem nem mesmo pensar entrou procurando-o, fechando a porta com um estrondo enquanto saltava pelos cômodos.

Estava para ligar para a polícia quando ao olhar para baixo viu um caminho de pétalas de rosa que levavam ao quarto. Não havia sido um maldito assalto ou emergência com as crianças, mas sim um dos ataques de cafonice do esposo.

Nosso Segredo (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora