5 - Fadiga

1.8K 266 336
                                    

Ah, sim, nós voltamos! E agradeçam à machadorisos por suportar meus surtos e me incentivar. 

Machado, esse era para ser o presente, mas saiu às avessas do que eu esperava, então vou dedicar-lhe um próximo pois esse não está à sua altura. Saiba que foi o seu carinho que me ajudou a animar com o plot e eu amo você demais. 

Junto à ela, eu agradeço a todos os meus leitores pacientes que sempre me incentivam de algum jeito. Vocês são maravilhosos!

Não eram nem de manhã, mas Katsuki já estava acordado há pelo menos três horas, levemente irritado pelo pouco sono espicaçado que tivera, interrompido de hora em hora pelos bebês que acordaram muitas vezes no meio da noite

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não eram nem de manhã, mas Katsuki já estava acordado há pelo menos três horas, levemente irritado pelo pouco sono espicaçado que tivera, interrompido de hora em hora pelos bebês que acordaram muitas vezes no meio da noite. Caminhava feito um zumbi, contendo a intensa vontade de gritar, explodir tudo ao redor e chorar ao mesmo tempo, tamanha era sua fadiga.

Ele deveria estar acostumado, não é?! Afinal já estavam naquela rotina há sete meses ininterruptos.

Sim, era o acontecia na maioria dos dias, onde executava as tarefas mesmo cansado por já ter aceitado a inevitabilidade delas. Todavia haviam dias em que parecia simplesmente impossível suportar a nova realidade sem se lembrar do tempo em que podia dormir, comer e se banhar a hora que desejasse, sem ter que fazer tudo às pressas.

As vezes ele simplesmente sentia saudade da liberdade que tinha antes dos filhos nascerem, principalmente naqueles momentos, nos malditos picos de desenvolvimento quando eles se tornavam mais irritadiços e chorosos.

Era sempre mais trabalhoso quando Eijiro pegava o turno da noite pois era ele quem dormia com as crianças que haviam se acostumado a rotina de deitar com ele às oito em ponto, restando à Katsuki o trabalho de organização e suporte. Ambos se revezavam no banho, mas era Katsuki quem preparava as mamadeiras, escolhia os pijamas e os vestia — uma vez que Eijiro tendia a se confundir com os botões e conjuntos — apagava as luzes, acendia os abajures, ligava o som em formato de urso com músicas instrumentais relaxantes para proporcionar um ambiente calmo e aconchegante e, por fim, os ajudava a tomar seus lugares: Hikari e Hideki, um em cada braço de Eijiro e Naomi por cima, pois se a colocasse com os irmãos era batalha na certa. De todos era a que mais havia puxado seus instintos de dominância e Katsuki ainda estava em dúvida se isso era bom ou ruim. 

Quando adormecessem ele voltaria para ajudar o esposo a sair do casulo de bebês, movendo-os cada qual para o seu lado do colchão. Era muito mais prático um quarto montessoriano que um casual, com três berços individuais, pois haviam menos riscos de quedas. Se eles acordassem a noite e estivessem de bom humor podiam passear pelo quarto, brincar e se cansar, voltando a dormir quando se cansassem.

O problema é que eles não estavam de bom humor, porque Eijiro teve que trocar de turno para ajudar um colega e o programa noturno havia sido interrompido. Adicione os malditos saltos no desenvolvimento, os dentes rompendo e o maldito gene irritadiço dos Bakugou e terá uma mistura apocalíptica.

Nosso Segredo (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora