Olá, amades! Estou aqui novamente trazendo mais um capítulo para nossa alegria.
Peguem seus assentos, usem cinto, não esqueçam a pipoca e a água para se hidratar 😉
(Só um adendo:acabei de escrever o capítulo, não revisei por puro fogo no meu rabo ansioso, então me perdoem os eventuais erros)
— Você está terminantemente proibido de tomar partido deles e os defender dessa vez, Deku, ou eu vou mandá-lo de volta para a sua própria casa com uma explosão que deixará rastros no céu como se você uma estrela cadente.
Foi com esse aviso amigável que Katsuki recebeu os amigos, afastando-se da porta enquanto ajeitava o aparelho auditivo. Izuku sequer teve tempo de reagir antes que Bakugou se afastasse da porta, o semblante comicamente confuso.
— Posso saber pelo menos o motivo de estar sendo ameaçado antes mesmo de receber ou desejar boa noite? — vistoriou o interior da casa com certo receio, mantendo os movimentos lentos.
— Esses moleques estão ficando cada dia mais insuportáveis com as pegadinhas e brincadeiras por saber que tem quem os defenda. — explicou, colocando ambas as mãos sobre a bancada, inclinando o corpo para frente — Todo dia temos uma situação diferente e, dessa vez, eles conseguiram a primeira suspensão dessa escola por estarem sendo inconvenientes.
— Isso é realmente sério. — ponderou, finalmente entrando na casa para se sentar no sofá.
— Eu simplesmente não sei o que vou fazer se eles forem expulsos dessa escola, vão me sobrar apenas as alternativas menos interessantes.
— Está se referindo às escolas públicas? — Shoto indagou, sentando-se ao lado do esposo.
— Exatamente.
— Bom, não é como se Hikari ou Hideki fossem gênios, acho que não faria muita diferença. Sem contar que existem escolas públicas com metodologias de ensino interessantes.
— O problema é mais a segurança dessas escolas, Meio a Meio. Não posso arriscar manter meus filhos em escolas que não possuam uma infraestrutura para evitar ataques de vilões.
— Já pensou em adestrá-los? Costuma funcionar quando não se tem o controle pleno dos filhotes.
Katsuki o encarou profundamente, perguntando-se como ele podia ao menos cogitar algo assim.
— Para exatamente qual escola os seus pais te enviaram mesmo? — ironizou.
— Nenhuma, eu fui educado em casa e...
— Sho-chan, amor, não tente ou vai deixar tudo pior. — Izuku praticamente suplicou, tentando evitar um desgaste maior. Virou-se então para Katsuki — Pode deixar, eu vou ser mais firme com eles.
(...)
Aquela era uma promessa que ele não podia cumprir. Bastava ver os afilhados com sorrisos bobos e olhares animados para se desestruturar completamente
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nosso Segredo (livro 2)
Hayran KurguAos poucos, Katsuki consegue compreender e aceitar a si mesmo, desligando-se das amarras que o prendiam às aparências. Sua postura e concepção em relação à própria identidade de gênero passam por uma reformulação e seus conceitos amadurecem ao ponto...