Magnus Bane Point of view
1 de dezembro de 2019
06:00 AM
Acordei com o zumbido do despertador em meu ouvido, abrir os olhos lentamente tentando acostumar os mesmo com a claridade, já que na noite anterior esqueci de fechar as cortinas. Ainda sentado na cama e com aquela preguiçinha matinal me espreguicei, acordei mais alegre do que nunca. Hoje se iniciava um dos mês que eu mais amava no ano, dezembro. E com dezembro vinha o natal e tudo de bom que o mês trazia, eu sempre acreditei que nessa época do ano as pessoas eram mais generosas umas com as outras e isso era o que tornava o mês "mágico".
Minha intuição avisava que meu dia hoje ia acontecer alguma que iria mudar a minha vida, e eu sorri com tal possibilidade. Me sentei na beira da cama e levantei meus braços em um rápido exercício de alongamento para logo em seguida seguir para o banheiro fazer minha higiene matinal. Peguei a primeira roupa que estava sobre a pequena cômoda do meu quarto e a vestir, em seguida fui rumo a cozinha.
- Bom dia, pai! - falei beijando a cabeça do mesmo que estava sentado com um xicara de café.
- Bom dia, meu filho. - o homem falou sorrindo - Vejo que está bem alegre, deixa eu adivinhar o motivo da sua felicidade...- ele falou com uma cara pensativa - Dezembro!
- Acertou em cheio! - falei piscando um dos olhos, peguei uma xicara de café me sentei a sua frente - Acordei hoje com uma ótima intuição.
- Espero que sua intuição seja encontrarmos uma forma de pagarmos a divida do banco, senão iremos fechar a loja. - ele falou com um olhar triste.
- Qual é pai, nós somos os Banes, e o que fazemos? Nós sobrevivemos e eu vou encontrar um jeito de pagar tudo que devemos. - falei segurando sua mão.
- Eu sei que vai. - ele falou com um fraco sorriso.
Asmodeus Bane, um homem de 55 anos dono do coração mais gentil que eu já conheci na vida. Apesar das peças que o destino pregou em sua vida, nunca havia deixado de lutar e ser forte, até a perder a mamãe. Minha mãe faleceu a dois anos atrás vitima de câncer usamos até o ultimo centavo das nossas economias para tratar a doença que infelizmente venceu, desde de então ele não foi mais o mesmo. Agora não estamos em uma situação financeira muito agradável, nos encontrávamos prestes a perder a nossa única fonte de renda, uma pequena loja de brinquedos no centro de Manhattan, devido aos empréstimos que fizemos no banco pafa pagar os tratamentos tivemos que hipotecar a loja como garantia.
- Na hora do almoço eu vou ao banco, tentar novamente um acordo. - falei olhando nos olhos dele - Eu preciso ir, a loja abre em 15 minutos. - beijei o topo da sua cabeça e me retirei.
Peguei meu capacete e coloquei uma jaqueta de coro e sair rumo a Bane's Gifts. Hoje o transito estava caótico como sempre, levei mais de 15 minutos para chegar na loja. Apesar de estar pilotando uma moto minhas habilidades foram um pouco em vão.
Cheguei na loja e a mesma já estava aberta, graças a Cat minha melhor amiga e companheira de trabalho. Adentrei na loja e encontrei a mulher em um dos corredores repleto de brinquedos.
- Bom dia, Cat. - falei para a morena na minha frente - Desculpa a demora o trânsito hoje estava um caos, obrigado por abrir a loja te devo mais uma. - falei sorrindo.
- Bom dia, Mags. - respondeu - Vou adicionar á lista de coisas que você está me devendo. - ela falou estirando a língua em minha direção.
- Catarina Loss sempre passando na cara. - falei fazendo drama.
- Eu? Jamais!
"Bom dia!" - ouvimos uma voz vindo do balcão.
- Bom dia, em que posso ajudar? - Cat se pronunciou.
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The Prince (MALEC)
RomanceDuas realidades diferentes. De um lado temos um jovem humilde que trabalha ajudando seu pai na loja de brinquedos da família, do outro um príncipe confuso que está prestes a assumir o trono. Duas pessoas ligadas ao mesmo destino, o tipo de história...