Capítulo Quatro.

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Seus olhos queima minha pele, mesmo sobre a água, sinto-me quente. Num rápido desviar de olhar eu saio, não sei quem é mas tenho a impressão que não vou demorar a descobrir. Entro em casa toda molha, corro para o banheiro, após um banho bem relaxante,visto uma roupa confortável, faço um lanche e vou estudar um pouco, já que medicina você nunca para de estudar.

Um bom tempo depois, a chuva dá uma trégua, mas está caindo uma neblina bem fininha. Calço meu chinelo, pego o guarda-chuva e saio. Antes de dormir vou ajudar minha mãe com a louça e outras coisas, espero que já estejam dormindo.

- Filha, eu pensei que já estava dormindo. Diz minha mãe conversando com os outros empregados na mesa da cozinha.
Caminho até eles, dando boa noite a todos, dou-lhe um beijo no rosto, me sentando junto tô a eles.

- Não mamãe, só estava estudando, além do mas ainda tem outras coisas pra fazer né. Falo- Aproveite e vá descansar, a senhora e os outros, eu do um jeito aqui e fecho tudo.

Todos protestam, mas depois de tanto insistir,eles saem. Agora aqui, fico pensando no quão grata só a todos, por todos têm um carinho e respeito por me sou muito grata a eles.

Já passa das 23:00 horas, tô enxugando a louça, quando ouço passos perto da cozinha.

- Lia, você acordada uma hora dessas. Diz Vitor com cara de sono, cabelo todo bagunçado.

- Tô só terminando isso aqui, para ir dormi. Falo sem jeito.

- Então não demore, não queremos nossa futura médica, com cara de cansada no dia seguinte. Fala ele, rindo de lado. Segue caminho, mas para voltando a falar- E a propósito, seu pijama é lindo.
Fico com vergonha, já que meu pijama consiste em uma calça folgadinha, blusa de alça e chinelo. É cada uma que me aparece.

Fico cantando baixinho, minha música preferida, eu corpo ganha vida, meus pensamentos voam, quando você vê que não precisa de muito pra ser feliz.

Depois de tudo feito, guardo as coisas, me abaixando pra guardar as panelas ouço um pigarreio atrás de mim.

Alberto.

Quem será aquela mulher que estava na chuva, porque ela sumiu, pra onde ela foi. Minha mãe atrapalhou minha visão, fiquei vidrado nas suas curvas e que curvas. Mas não vi muito, já que o vidro da janela estava embasado.

Jantei com minha família, o jantar estava incrível. Tudo muito gostoso, como várias coisas aqui no Brasil. Depois de tanto conversar, me recolho, estou muito cansado. Amanhã pretendo acorda bem tarde. Visto meu moletom, me deito pra relaxar, pouco tempo depois o sono me consome.

Acordo desorientado olha para o despertador, marcando 23:30, não é muito tarde, mas estou com muita cede. Saio do quarto rumando até a cozinha , tudo está breu, poucas luzes acessas. Ouço uma voz baixinha, cantando algo como, não sei explicar. Caminha a passos lentos, espreitando quem poderia está a uma hora dessas acordada.

Da soleira da porta avisto a mesma mulher de hoje mas cedo, mas não vejo seu rosto, até porque ela está de costa. Balançando a bunda de um lado a outro, mas suas roupas são bem ridículas, não mostra nada pra imaginação.

Qual pessoa em sã consciência vesti um pijama assim, só sendo criança mesmo. Tão baixinha, não é pálio para meus 1:90 de altura, seus cabelos preso no alto da cabeça, facilita vê seu pescocinho tão moreno.

Mas como minha mão a chamou de pequena, creio que seja de menor. Como homem da lei, não posso me interessa por pirralha. Ela se abaixa pra guardar alguma coisa no armário. Acho melhor acabar logo com isso e tomar minha água, que ganho mais com isso. Chamo sua atenção para me, rapidamente ela está de pé.

Olhos negros encaram os meus, algo nela é doce, não sei bem o que é. Deve ser o olhar.

- Boa noite senhor, deseja alguma coisa. Sua voz meiga enche meus ouvidos.
Mas não posso me deixar levar por um rosto bonito, mulheres como ela estão por aí a espreita do próximo trouxa pra enganar, com seu Papinho barato.

- Não obrigada, só vim beber um copo de água. Passo por ela rumo a geladeira. Sinto seus olhos nas minhas costas.- E a propósito o que você menina, está fazendo uma hora dessas acordada. Estou só de calça moletom, com meu tronco a mostra.

Mesmo sendo morena,sua face está vermelha, mas ao ouvi chamar ela de menina, sua expressão muda rapidamente.

- Já que o senhor não precisa de nada, vou me retirar com licença. Diz já se preparando para sair, pego seu braço chamando sua atenção.

- Espere, como se chama. Pergunto, já que não sei o nome da mesma.

- Dá pra o senhor soltar meu braço. Diz ela toda educada, mas com um pouco de sarcasmo na voz. - Me chamo Lia, tenho 23 anos, trabalho aqui e sou filha da Maria, mas alguma coisa.

Solto seu braço um pouco desconsertado, mas que garota petulante. Umas palmadas cairia bem nessa hora. Pensamento mas ridículo esse meu.

- Não, pode ir mas... Ela para pra ouvir o que tenho a falar. Passo por ela seguindo até a saída. Onde paro e falo.- Não é adequado andar por aí vestida assim. Antes que ela saia, passo por ela, seguindo até meu quarto.

Porque fui dizer isso, mas ela é tão comum. A roupa tão brega, onde já se viu, andar desse jeito, mas será que meu irmão já a viu desse jeito. Será que eles tem alguma coisa. Dá-lhe umas palmadas séria tão bom, mas porque estou pensando isso, o que não falta por aí é mulher querendo ser bem comida e eu aqui pensando numa criança, que mal aguenta um aperto.

O melhor é ir dormi, porque por hoje já deu.

Ótimo domingo amores 😍😍😍😍💗💗💗

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