Capítulo Três.

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Hoje o céu amanheceu nublado, o vento frio deixa minha juba uma completa desordem. Como hoje todos saíram pra ir buscar seu Alberto no aeroporto, vou pra faculdade de carona com  meu amigo Pedro. Ele estuda comigo, nossa amizade é muito boa, mas sei que ele sente algo por mim. Sempre deixei claro para ele que  nossa relação é estritamente só amizade, não há espaço pra algo mais.

Faço minha higiene matinal, me arrumo pego meu material e saio, o tempo realmente está fechado. Poucos minutos depois ele chega, buzinando seu carro, chamando minha atenção.

- Bom dia, você está linda. Ele sempre diz isso quando me vê.

- Obrigado, mas vamos logo porque hoje promete. Seguimos caminho conversando sobre várias coisas, entre elas como eu estava linda a cada dia.
Fico um pouco desconsertada com seus galanteios, mas não levo muito a sério, até porque todo homem diz isso quando quê conquistar uma garota.

Pouco tempo chegamos a faculdade, ele estaciona o carro descemos, e rumamos a entrada da instituição. Ele nunca perde essa mania de colocar a mão no meu ombro, é um tipo de aviso, só não sei de quê.

Quando estamos fazendo algo que amamos, o tempo passa de pressa. Quando dou por mim já é hora de sair, recolho minhas coisas e saio, não encontro pedro, mas como estou com pressa pra chegar em casa e ajudar minha mãe. Sigo até um ponto de ônibus mas próximo, não demora muito a passar um.

- Filha não precisa, vá descansar um pouco. Diz minha mãe como sempre preocupada.

- Eu vou ajudar mamãe, até porque a senhora não pode fazer muito esforço.

- Está bem, vamos logo porque daqui a pouco todos chega. Rapidinho agilizamos, também metade das coisas já deixamos feita no dia anterior.

Já quase anoitecendo ouço o barulho do portão, anunciando a chegada dos patrões, me lembro que deixei umas coisas na outra casa por fazer. Mamãe diz que posso ir, porque praticamente tudo está pronto.

Ao sair sou presenteada com com uma chuva gostosa, dessas que lembra gosto de infância. Onde você  abri os braços, levanta o rosto e deixa a chuva lavar sua face. Sempre gostei de tomar banho na chuva, é uma sensação incrível. Levo minhas mãos aos meus cabelos, sacudindo pro alto, meus cachos colam no meu rosto.

Me permito curti esse momento, onde minha principal companhia são meus pensamentos, me levando pra longe.

Alberto

Seguimos caminho numa conversa muito animada, minha família não mudou em nada eu não sabia que tinha um pai tão comédia. No percurso noto  que o dia vai ser frio, o tempo tá bem cinzento indicando que a noite vai ser bem fria.

Mas ao contrário de Nova York, aqui faz bastante calor, ainda bem que meu corpo é acostumado com essa variação de temperatura. Saio do meu momento zen com meu pai falando.

-Filho, o Jhon me falou que você vai trabalhar com ele no juizado, é verdade. Eu não acredito, bem que o infeliz disse que ia contar.

- É pai, ele me convidou pra trabalhar com ele, já que eu sou mas experiente do que ele, vou dá uma mão a ele. Trinco meus dentes de raiva, era pra eu contar a minha família, não aquele bocudo.

- Olha, mal chegou e já está instabilizado, parabéns maninho. Fala minha irmã, como sempre animada.

- Boa sorte irmão. Diz Vitor com seu jeito brincalhão de ser.

- Filho, você sabe como a Lia foi hoje pra faculdade. Pergunta minha mãe ao meu irmão.

- Eu falei com o Pedro ontem, ele disse que faria questão de ir buscar ela.  Diz meu irmão.

Mas quem é essa garota, porque quando eles falam nela demonstram uma certa alegria e preocupação ao mesmo tempo. Não vou questionar, deve ser algum caso do Vitor, que que a pinta dele é interminável.

Pouco tempo depois, chegamos em casa, a chuva engrossou um pouco. Entramos na garagem, logo chegar um empregado pra nós ajudar.

- Boa noite senhor. Diz ele, se não me engano é o José o motorista da casa, o cumprimento com um aperto de mão,todos lhe dão boa noite. Seguimos caminho, minha mãe me apresentando a todos.

- Filho, essa é a maria. Lhe cumprimento com um aperto de mão- Má cadê a Lia. Minha mãe pergunta.

- A Angela, ela foi em casa pegar umas coisas. Ela chama minha mãe pelo nome, porque.

- A filho depois lhe apresento a pequena Lia, ele é encantadora. Meu deus, agora até criança vou ter que agradar, só espero que não seja birrenta.

- Mãe vou subir pro meu quarto, estou cansado. Falo já subindo a escada. Minha mãe mudou tudo aqui, deixou meu quarto bem moderno. Mas a um cheiro bom aqui, saio a procura do cheiro até encontrar um incenso de flor de laranjeira, é bem agradável o cheiro, deve ser coisa da minha mãe.

Sigo até o banheiro,tirando minhas roupas no caminho, jatos de água morna lavam o meu corpo, aliviando todo o cansaço. Já no quarto com uma toalha na cintura, vou até a janela, a  chuva está mas forte, mas a frente vejo uma mulher sobra a grama, deve ser alguma louca na chuta a essa hora. Ela dança sobre a chuva, seus cabelos negros como a noite, suas roupas colada ao seu corpo. Até que como se sentisse minha presença nossos olhos se encontra.

Por favor ouçam a música, reflete bem o momento da troca de olhares.

E aí estão gostando 😈😈😈😈 até o próximo capítulo 😘💗

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