Capítulo Dezeseis

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Estou na minha cama, curtindo a chuva lá fora, estou mole de preguiça. Faz um tempo que cheguei do hospital, tomei um banho, almocei mas dona Rosi e vim da um cochilo merecido.
Já está de noite, sinal que dormi muito, meu corpo está um pouco dolorido mas eu supero.

Já de pé caminho até a sala, sigo para cozinha preparar um lanche, já que aceitei jantar na caso dos pais do Pedro não posso comer muito, para não fazer desfeita. Olha para as horas 18:00
horas, tenho muito tempo para relaxar, ligo a tv assistindo as aventuras do pica - pau, eu amo esse desenho. Depois de rir muito com as loucuras dele, olho o relógio 19:00. Pedro vai passar para me buscar as 20:00, então tenho uma hora para me arrumar.
Tomo meu banho, molhando meus cachos volumosos, depois de banho tomado hidrato minha pele como sempre faço, visto minha calcinha de renda, meu vestido leve florido de alça. Passo uma maquiagem leve, levo meus dedos sobre meus cabelos, penteando seus cachos. Vou ao banheiro lavo minhas mãos, passo meu perfume calço minha rasteirinha e pronto estou apresentável.

Ouço baterem a porta, saio do meu quarto, seguindo até ela. Ao abrir a porta, me depara com ele diante de mim.

_ Boa noite, posso ajudar. Falo firme, não me deixando abalar pela sua presença.

_ Você está de saída?. Ele perguntar, numa carranca irada.

_ Estou, porque. Falo lhe desafiando.

Ele fica longo minutos em silêncio, seus olhos avaliando cada parte do meu corpo, parando na minha boca. Um arrepio percorrer meu corpo, me deixando desconcertada sob sua inspeção silenciosa.

_ Por nada, mas... posso saber com quem. Ele perguntar.
Na certa querendo saber com quem vou sair, mas não vou lhe dá esse gostinho.

_ Não, você não pode saber. Respondo, atiçando sua curiosidade.

Na verdade, estou adorando vê essa mistura de frustração e raiva no seu semblante.

Ele abre a boca para falar mas não diz nada. Seus punhos estão fechados, mostrando sua irá. Tô nem ai, um jantar não vai arrancar pedaço de ninguém.

Ficamos nos encarando, quando penso que ele vai me responder. Ele me dá as costas, caminhando apressado na chuva. Duas mãos ao ponto de arrancar seus cabelos de tanto que ele puxa. Estou eu parada aqui, sem ao menos ter noção do que ele veio fazer aqui.

Fecho a porta sigo até o sofá, onde vejo uma mensagem de Pedro dizendo que em poucos minutos estará aqui.
Que loucura minha vida se tornou, até ontem perdi minha virgindade com Alberto, no dia seguinte ele mal me olha. Hoje está aqui, fazendo um monte de perguntas com quem eu saio ou deixo de sair. Eu não lhe devo satisfação nenhuma da minha vida.

Estou divagando alto, até vê outra mensagem do Pedro, avisando que está na frente da casa me esperando. Fecho a porta
a chuva parou um pouco, sigo até a saída encontrando ele todo elegante num visual bem despojado.

_ Boa noite, você está linda. Fala todo galã.

_ Obrigado, vamos. Falo, saindo de seus braços.

Ele abre a porta para mim, quando já estou acomodada, ele da a volta entrando e dando partida no seu carro. Ganhamos as ruas numa conversa ótima. Ele diz que sua família é ótima, engraçados igual o fiho. Eu discordo dele, as vezes sua variação de humor me assusta. Mas relevo, já que dou sua única amiga mulher que ele tem.

Nosso caminho foi tranquilo, agora estamos aqui, diante da casa dos seus pais. Ele vem até o meu lado, abre a porta para mim descer. Pega minhas mãos me conduzindo até a entrada.

_ Ele vão adorar você. Fala todo sorridente.

Antes que ele abra, uma senhora muito sorridente abre e diz.

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