Capítulo Quatorze.

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Acordo relaxada em meio os lençóis, olho para o lado. Estou só, a cama está vazia me causando um sentimento de vergonha. A claridade do dia me faz desperta com mas rapidez. Ao levantar sinto uma um incômodo na minha intimidade, dói um pouco mas algo suportável. Olhando ao redor não o encontro,ouço o barulho do chuveiro, claro que ele está tomando banho.
Rapidamente recolho minhas roupas, as vestindo em seguida, faço um coque no alto da cabeça, caminhando até a porta, ouço o som do chuveiro cessar. Me apreso em saí do sei quarto, pois não quero ser mas humilhada do que já fui.

Graças a Deus não encontro ninguém no corredor, desço rápido as escadas para evitar dá de cara com alguém. Ao passar pela cozinha, dona Rose pergunta.

_ Lia minha filha, acordou cedo hoje. Pergunta curiosa, mas sempre tão gentil.

_ É, vim chama a Flávia, mas.. ela ainda está dormindo. Minto na maior cara de pau, eu não poderia dizer que dormir com meu patrão._ Mas ela ainda está dormindo, falo com ela outra hora. Respondo, lhe dou um aceno com a mão caminhando apressada rumo a minha casa.

Aqui no conforto do meu quarto me permito chorar, como fui ser tão impulsiva ao ponto de mim entregar para um pessoa que só que só quis me usar. Eu dou culpada, por não ter controle sobre o desejo que sentir por ele. Mas tudo foi tão lindo, carinhoso, ele amou cada pedaço do meu corpo. Suas palavras sujas ao meu ouvido, seus toques duros e leves ao mesmo tempo, mim fez sentir muito amada, desejada por ele. Para no dia seguinte me deixar sozinha em sua cama, usando o banheiro como refúgio  para o momento.

Mas não vou morrer por isso, não sou a primeira virgem a cometer uma burrada, não mim arrependo. Mas o modo como fui tradada no dia seguinte, mim faz sentir ódio dele nesse momento. Me levanto sigo para o banheiro, onde tiro minhas roupas as colocando no cesto. Vejo minha calcinha suja de sangue, o sangue  da perda da minha inocência. Toco o centro do meu sexo todo dolorido,mim fazendo lembrar de tudo que passei. 

Espero não ter sujado o lençol da  cama dele, alguém poderia ver...como ele iria explicar. Tomo um banho relaxante, meu corpo está todo dolorida principalmente minha florzinha.

Saio do banheiro com uma toalha envolta ao meu corpo e outra na cabeça. Depois de cuidar do meu corpo e da pele, visto meu macacão branco longo sem manga, calço minha sandália fechada na frente, prendo meus cabelos, passo quase nada de maquiagem pego minhas coisas e caminho para fora do meu quarto.

Vou até a cozinha, tomo um café da manhã reforçado, lavo a louça. Vejo da janela ele caminhando todo imponente, com seu terno azul marinho, todo cheio de si, ele entra no carro e sai portão a fora.  Meu coração se aperta ao lembrar de mas cedo, como ele pode ser tão insensível a esse ponto.

Mas eu vou superar, sou mas forte do que isso. Não vai ser uma desilusão que irá me derrubar,mim deixar depressiva ou melancólica, já passei por coisas piores e continuo aqui, firme e forte. Fecho a porta e caminho até o portão, onde o abro e caminho até o ponto de ônibus, eu não quero chamar o Vitor, mesmo sabendo que vou ouvir um monte dele, por não ter o esperado.

Poucos minutos o ônibus chega, entro dentro, me acomodando numa cadeira. Vários homens olham admirados para mim, fico sem graça mas ignoro. O caminho é tranquilo, várias pessoas nos seus carros, andando nas ruas. Cada um na sua pressa de chegar ao seu destino, eu sou uma dessas, mas a pressa pode ser boa ou ruim. Depois de longos minutos, estou aqui na entrada do hospital DIVINO AMOR. Eu amo trabalhar aqui, aqui vou mim permitir esvaziar a minha mente, dando o melhor de mim a meus pacientes.

Caminho despreocupada até a entrada, mostro meu crachá liberando minha entrada. Sigo pelo longo corredor cumprimentando meus colegas de profissão. Sinto mãos frias taparem meus olhos, me fazendo parar de imediato. Tento reconhecer pelo perfume, mas não consigo discernir quem seja.

_ Você está, tão cheirosa. Pedro sussurra, abaixo do meu ouvido.

Instintivamente saio dos seus braços, me afastando um pouco. Meu corpo não reagindo bem ao seu toque, é estranho esse tipo de aproximação vindo dele.

_ Já falei que não gosto disso. Falo pouco brava, não demostrando meu desconforto, perante seus excessos de carinho.

_ Qual é Lia, você esta... não sei?. Sua pergunta me pega de surpresa, seu olhar questionador avaliando meus traços, como se estivesse a procura de algo.Como se algo em mim, estivesse diferente mas...nada em mim mudou eu continuo a mesma de antes.

_ Ah Pedro, eu continuo a mesma, você não vê. Eu desconverso, caminhando a sua frente.
Seguindo meu caminho.
fugindo como uma covarde dos seus questionamentos, sei bem como ele é quando insisti numa coisa.

_ Ei, espera. Ele me pede, ficando de frente para mim.
Paro de braços cruzados, esperando que ele prossiga.

_ Vai ter um jantar amanhã lá em casa, eu gostaria que você fosse. Ele me convida.

Seus olhos suplica por um sim, mas não sei bem o que dizer. Ele sempre me convida para várias eventos, muitas vezes eu ia com a galera da faculdade. Mas jantar na casa dos seus pais é outra coisa totalmente diferente.

_ Porque você não convida a Bia, ela é louca por você. Falo.

Bia é nossa colega de trabalho, demonstrar pra todos o quanto é afim dele.

_Eu não quero ela, quero você comigo. Ele falar segurando minha mão._ Por favor, aceita. Pede com as mãos juntas, suplicando.

Ele pode ser chato as vezes, mas sempre que eu precisei ele sempre mim ajudou. Ele e o Vitor são meus únicos amigos homens, os outros são colegas, eles são amigos para todas as horas. Fico incerta em aceitar, ele já mim chamou tantas que será até uma desfeita recusar mas um.

__ Está bem, eu aceito seu chato. Respondo, lhe dando um tapa no ombro, rindo da cara de bobo que ele faz. Sou sufocada num abraço de urso bem apertado.

Saio de seus braços, pois seu aperto já estava me estranho para mim.

_ Vou ligar para minha mãe, ela vai adorar você. Fala me dando um beijo no rosto.

Acho estranho essa empolgação toda vindo dele, mas não falo nada. Deve ser só impressão minha.

_Agora vamos, tenho meus pacientes para cuidar. Lhe puxo pela mão.

Fomos caminhando lado a lado, numa conversa amistosa. Depois que eu disse sim, ele não tocou mas no assunto sobre minha aparência. Eu não mudei nada, hoje mas cedo só fiquei minutos demais na frente do espelho me olhando.

Será que algo em mim vai mudar, ou o Pedro tinha razão. Já amanheci diferente.

Amores boa noite, tive um imprevisto ontem, por isso não deu pra postar... espero que me perdoem.
Beijo no 💗💗💗💗e boa leitura.
Ouçam a mídia.

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