Os lobos também amam || Henry Cavill

O julgamento

-fiz uma farofa com o processo dos estados unidos e com o brasileiro. uni o que eu aprendi com suits e htgawm, processo penal e direito penal brasileiro. então... VAMOS FINGIR JUNTOS, OK? kkkkk aqui no brasil as coisas acontecem super lentamente e existem muitas coisas diferentes do que vemos nas séries
-o vincent donofrio realmente existe E É UM PUTA DE UM ATOR DO CARAMBA (e pessoa do caramba também, anjo que nunca errou). pra quem não sabe, ele é o wilson fisk de demolidor (e eu queria que ele ficasse mais ou menos com essa aparência na fic). não quero que vocês associem diretamente o ator ao personagem e peguem ranço, mas foi ele quem eu tive em mente e infelizmente não sou nada criativa com nomes, então ficou o nome dele mesmo. pretendo mudar isso no futuro
-QUEREM UM CAPÍTULO GRANDE? TOMEM! PEGUEM UM LENÇO E UM COPO D'ÁGUA E SE SENTEM QUE É FORTE AJSHDASHKD ENJOY!!!!

O grande dia finalmente havia chegado. Depois de pouco mais de três meses, lá estavam Florence, Suzanne, Dra. Abigail e Henry em frente do tribunal resolvendo alguns detalhes sobre a audiência. Mesmo depois de todo o preparo psicológico que Flora teve, ela não pôde evitar o nervosismo. Suas mãos estavam suando, seus lábios estavam secos e ela parecia alheia à toda aquela situação.

No mesmo dia, horas antes a menina tinha conseguido passar no teste de habilitação, e num dia normal ela chegaria até Henry toda sorrisos dando a notícia. Porém, aquele não era um dia normal. Era decisivo para sua saúde mental. Na verdade, lhe surpreendia muito e parecia até um milagre o fato de ter passado na prova, já que na noite anterior a garota mal havia dormido só pensando em ter de encarar seu tio novamente. Mas mesmo com todos os impasses, lá estava ela, se esforçando ao máximo para ser positiva. Você precisa ser corajosa, Florence, você consegue!

Henry, por sua vez, estava mais profissional do que nunca. Não havia falado com Florence além do necessário. Sério, concentrado, e com a presença imponente que só ele tinha, Henry cumprimentava as pessoas com seu jeito formal. Seu terno e cabelo estavam impecáveis e seu perfume caro alcançava quem passasse por perto. A primeira impressão é a que fica, costumava dizer a si mesmo sempre que se arrumava para uma audiência.

Sem muitas delongas, decidiram entrar. Henry ia na frente como um líder e as outras pessoas o seguiam, porém, no meio do caminho, a mãe de Florence parou. Suzanne encarou a filha, suspirou, e lhe deu um abraço apertado, como se mandasse energias positivas. Se desgrudou da filha e lançou-lhe um sorriso confortante, indo se sentar junto aos que observariam o desenrolar da audiência, uma vez que ela não seria testemunha e Florence já era maior de idade para ficar sozinha em frente ao juiz. O acordo era que além de Henry, somente a psicóloga acompanhasse a menina.

Dra. Abigail estendeu a mão para Flora segurar e assim ela fez, caminhando atrás de seu advogado e parando atrás da mesa da parte da vítima. Então a porta que estava a uns 6 metros na frente dela se abriu, saindo de lá um indivíduo escoltado vestido de laranja.

De repente, o coração de Florence disparou e o ar sumiu como mágica, o que desencadeou uma respiração extremamente ofegante. Seu peito se apertava mais e mais como se quisesse sufocá-la, seu corpo tremia e ela sentia tontura, piorando a situação. Estava desesperada. Nunca tinha tido uma crise de ansiedade tão forte e se sentia incapaz de controlar o próprio corpo. Seus olhos expeliam algumas lágrimas enquanto fitavam Henry e Dra. Abigail, que estavam evidentemente preocupados, falando coisas que Florence não conseguia distinguir devido à sua crise de ansiedade. O olhar da garota implorava por ajuda. A sensação de que ia morrer se intensificava a cada segundo e ela só queria que aquilo parasse, não conseguia suportar!

Quando percebeu, Florence já estava sentada em frente a Dra. Abigail, que segurava suas mãos e procurava ajudá-la a desviar a atenção dos sintomas.