Galeria Serrano

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não revisei, então se tiver algo errado, foi meu cachorro. um #sextou pra sobreviver a um país onde o biroliro é presidente!


Naquela semana Verônica estava saindo mais cedo da Rothfuss Consulting pra cuidar da mãe que estava internada, por isso agora Florence estava sozinha em sua sala de trabalho. O expediente estava chegando ao fim e ela arrumava suas coisas quando ouviu alguém dar umas batidas na porta.

– Pode entrar!

Um homem de rosto conhecido colocou a cabeça entre a porta para se certificar de que estava tudo bem e arrancou um risinho de Florence. Logo ele estava com todo o corpo dentro da sala, inspecionando o local enquanto esperava a loira terminar de se organizar.

– Precisa de alguma coisa, senhor?

Ele ergueu o pulso, afastou um pouco a manga e checou o relógio.

– Preciso que pare de me chamar de senhor, já passou das 18 horas! – Jack disse divertido. Sempre estava de bom humor, parecia não existir dia ruim pra ele.

– Ok... Jack!

Florence deixou sua bolsa em cima da mesa e a rodeou, se aproximando de seu chefe pronta para ajudá-lo no que ele pedisse.

– Bom... – ele uniu as mãos. – Às vezes acontecem alguns eventos pela cidade e nós somos convidados. E claro, é sempre bom marcar presença pra manter um bom relacionamento e pra manter os negócios. Pois bem, sábado vai ter a inauguração do novo espaço da galeria Serrano com uma nova exposição de obras e instalações. Eu geralmente levo quem tem posições de chefia ou quem se destaca mais aqui no escritório. E... – Jack deu um sorriso. – Considerando que a Verônica não vai poder ir, que você já estava trabalhando bastante e que agora se mostrou ainda mais dedicada com a ausência dela, acho justo que vá conosco.

A loira ficou o encarando calada. Primeiro a promoção, agora isso.

– Se quiser, é claro!

– Sim, sim! – ela balançou a cabeça enquanto sorria. – Fico lisonjeada, na verdade.

– Ah, você merece – Jack fez um gesto com as mãos e depois a encarou com as sobrancelhas erguidas. – Você tem como ir ou quer que eu mande um carro?

– Eu dou meu jeito, Jack, não precisa se preocupar com isso. Só... – Flora hesitou por um momento. – A roupa. Como é pra se vestir?

– Traje formal. – Ele tirou um pequeno envelope da parte interna do blazer e me entregou. – Aí estão algumas informações e o convite individual. Você apresenta quando chegar e me manda uma mensagem pra nos encontrarmos, tudo bem?

Ela assentiu e eles se despediram.

4 dias depois, às 20:30h, lá estava ela na frente da galeria, meio nervosa com a quantidade de pessoas elegantes entrando no prédio de quatro andares. Na verdade, ela não tinha certeza se estava apropriada ou se chamava muita atenção. Seu vestido era simples, mas ficava perfeito nela. Uma peça de veludo da cor preta ia dos seios aos pés, com alcinhas sobre os ombros e uma fenda acima do joelho. Tinha colocado um colar de brilhantes pertencente à sua mãe e seus cabelos pendiam ondulados dos dois lados de seu rosto. Com a maquiagem e os saltos, o conjunto a tornava uma modelo. Mas ela não queria todos aqueles olhares direcionados a ela... Só queria se sentir bonita.

– Boa noite, senhorita – um moço engravatado fez uma reverência e ofereceu um sorriso gentil a Florence.

– Boa noite – ela entregou o convite e ele logo lhe deu passagem.

Os lobos também amam || Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora