ihaaaaa cheguei! Hoje eu praticamente vivi só pra escrever esse capítulo, e ele tá GIGANTE!!! então não tive cabeça pra revisar, por isso vou postar logo. amanhã eu reviso (o papo é que eu to querendo me livrar desses capítulos o mais rápido possível kkkkk). outra coisa, gente: o pov é da florence, mas tem umas falas do henry de como se ele mesmo estivesse pensando/narrando. na vida real não faria sentido isso acontecer mas FOFA-SE (sim, fofa-se), A HISTÓRIA É MINHA E EU TENHO LIBERDADE PRA FAZER O QUE EU QUISER KKKKKKKKK eu só achei que ficaria melhor pra vocês entenderem como as coisas aconteceram! enfim, é isso, obrigada pelos votinhos do cap passado e pelos comentários. Agora vamos pra hora da verdade hehe
POV FLORENCE
Não tive condições de ir à aula na quarta-feira. Após nossa conversa, Chris foi gentil o bastante para me deixar em casa, e logo que cheguei me deparei com minha mãe prestes a entrar no carro.
– Filha! – ela corre até mim e me abraça como se quisesse se certificar de que eu estava bem.
Não consigo reagir ao seu gesto e apenas permaneço estática, indiferente, me forçando a blindar meu coração contra toda sensibilidade possível.
– Você estava certa, mãe – falei quando ela quebrou o contato físico entre nós. – Era bom demais pra ser verdade. Ele é casado e a esposa dele tá grávida.
Eu queria que ele tivesse me visto só com uma irmãzinha, eu queria...
Senti meus olhos arderem mais uma maldita vez enquanto eu tentava ficar séria.
Suzanne fez uma expressão angustiada e me abraçou de novo.
Meu olhar estava muito distante dali e eu queria pular pra alguma parte da minha vida em que eu realmente tivesse superado todas as merdas que aconteceram e finalmente fosse feliz.
Um beijo foi depositado em minha testa e com a visão um pouco turva vi minha mãe enxugar as lágrimas do meu rosto com os polegares.
– Eu deveria ter lhe ouvido – agora minha voz soou mais fina que o normal e não consegui evitar o choro, abaixando a cabeça.
Ouço minha mãe suspirar, não tendo certeza se o sentimento dela era de raiva ou de tristeza pela minha situação.
– A gente conversa melhor quando eu chegar, tá bom? – assenti e vi ela dando um sorriso amarelo enquanto entrava no carro.
Achei que todas as minhas lágrimas já tinham ido embora, mas quando vi Krypto correndo para o meu colo, eu desabei novamente.
Sentei no sofá com ele em minhas coxas e o poodle parecia inconformado com meu choro. Fazia um som como se estivesse confuso e virava a cabeça para o lado, pulando em cima de mim e latindo como se exigisse uma explicação.
– Eu amo você, meu amor – falei entre as lágrimas enquanto passava as mãos no pelo dele. – Mas eu odeio o seu pai – eu soluçava. – Seu pai me faz mal, Krypto!
Ouvi o cachorro murmurar e enfiar o focinho entre meu peito e meu braço, não sabendo se ele queria procurar alguma coisa ou apenas se esfregar em mim para me dar carinho.
De qualquer forma, fiquei ali chorando mais um pouco. Precisava deixar tudo o que eu sentia ir embora junto com as minhas lágrimas. Não ia adiantar nada me fingir de durona. Eu sabia que minha dor só passaria com o tempo.
Durante o almoço contei para a mamãe de forma um pouco mais detalhada o que tinha acontecido na noite anterior. Ela estava com raiva, mas fazia de tudo para exteriorizar uma imagem mais serena e conselheira. Também lhe contei sobre a viagem que eu queria fazer e ela me apoiou.
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Os lobos também amam || Henry Cavill
FanfictionUm corpo machucado pode voltar a se regenerar. Uma alma machucada, dificilmente. Era pra ser só mais um caso de estupro nas mãos de um dos advogados mais conceituados de Los Angeles, mas as coisas foram muito além do que Henry Cavill esperava. Pâni...