Os lobos também amam || Henry Cavill

Dor

todo mundo se senta, pega um copo de água e um lenço...
não revisei pois estou terrivelmente morta! (olha o tanto de palavras escritas, meu Deus...)
aproveitem o capítulo <3

Florence não sabia ao certo como se sentia. Poderia estar bem com a mãe namorando seu professor e com o melhor amigo de volta a LA, mas além de o fim do semestre estar à porta, havia outra inquietude dentro de si. Não se tratava exatamente de Henry... Se sentia incompleta e queria sumir sem nenhum motivo aparente.

Depois de terem jogado RPG juntos e Guilherme e Suzanne saírem várias vezes, os dois estavam oficialmente juntos e isso logo que aconteceu deixou Florence muito feliz. Guilherme era uma pessoa a qual admirava muito e seus filhos era crianças as quais gostaria de ter como irmãos. Eram curiosos, criativos, inteligentes e também amavam sua mãe.

Mas estranhamente, naquele momento, isso não era o suficiente para deixar Florence saltitando.

Henry havia lhe dito que precisava de um tempo, e Flora o deu. Finalmente entendeu que Henry era um cara meio esquisito e que sempre precisava de um tempo, então aprendeu a respeitar seu jeito de aparecer quando quiser e de se recolher quando quiser também.

Só que a falta de comunicação já não lhe deixava só com saudades. Lhe deixava preocupada.

Havia se passado um mês desde o último contato entre eles, quando Flora saiu da casa dele no dia depois da festa. Também notou que Henry estava diferente naquela manhã...

O que fiz de tão errado pra ele ficar um mês sem falar comigo?

Então a deixa perfeita surgiu. Florence precisava fazer a última avaliação de Direito do Trabalho e essa deveria ser entregue por email até sexta, mas a menina não tinha certeza se sua ideia estava no caminho certo. Henry sempre se disponibilizava a lhe ajudar, não era possível que ele se negasse a fazer isso.

Assim, Florence resolveu abrir o perfil dele no Whatsapp. Segunda-feira à noite Henry provavelmente estaria em casa.

Flora: Oi

Flora: Você tá bem?

Para a felicidade dela e a infelicidade de Henry, o homem tinha acabado de ficar online.

Ao ver a mensagem, Henry deu um longo suspiro e ponderou sobre responder.

Se Florence tinha virado sua vida de cabeça para baixo, Cindy tinha dado um jeito de "desvirar". Henry ainda estava muito tonto com tudo aquilo. Não conseguia fingir felicidade, e mesmo um mês depois da notícia, continuava a dizer que seus sentimentos diante da situação advinham da incredulidade com o fato ter sido tão repentino.

Henry parecia estar no mundo da lua. Estava ali somente em corpo, mas a mente ainda tentava fazê-lo digerir a informação. Por dentro Henry estava quase morto. Fazia as coisas porque era obrigado a fazer, não demonstrando a menor emoção independente da atividade. Respondia as coisas com desdém, às vezes dando de ombros sem dizer muito mais do que um "pode ser" ou um "tanto faz".

Ele não queria aquilo. Não era mais o que ele queria, e era difícil aceitar sua realidade. Difícil aceitar que o destino lhe deu uma resposta diferente da que ele almejava.

Também não tinha pique para encorajar a si mesmo e dizer que o sentimento por Florence ia passar, como costumava fazer antes de sentir os lábios dela grudados aos seus. Henry estaria sendo positivo demais se dissesse a mesma coisa agora. Aparentemente o sentimento não iria embora tão cedo, visto que mesmo a notícia de um filho, em um mês, não tinha mudado nada no que sentia pela garota.

Exceto pelo fato de que se sentia pior.

A omissão de um casamento e agora um bebê...

E tentando colocar na própria cabeça que continuaria com Cindy e dali a alguns meses teriam um filho, o contato com Florence foi jogado para escanteio. Já tinha coisas demais para pensar, e pensar nela só traria mais problemas.