St. Germain

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oi meu povo! perdão por não ter conseguido postar a tempo. eu escreveria no sábado e domingo mas acabou que sexta meu amigo passou em medicina e ontem (sábado) eu passei o dia fora de casa, então só tive hoje pra escrever. como eu ainda não dormi, tecnicamente ainda é domingo kkkkkkkkk é isso, me perdoem. vou postar logo e amanhã reviso com calma. boa leitura :)


Henry não desistiu.

Cinco dias depois de ter conversado com Florence, o homem mandou Julian deixar algumas coisas para a garota. Julgou ser melhor do que dar as caras novamente. Sabia que pela resposta que ela tinha lhe dado ao fim da conversa, ainda não estava disposta a lhe perdoar e precisava de um tempo. Isso ele tinha de reconhecer e respeitar.

Flora e sua mãe estavam correndo para lá e para cá fazendo os preparativos para o natal. Seria a primeira vez em muitos anos que o natal não seria na casa do tio dela e que outras pessoas se juntariam à família para festejar. Estava animada por passar a noite com sua mãe, Tyler, Guilherme e seus filhos.

Depois da situação por qual passou no início do ano, tinha tudo para não estar bem. Contudo, Florence percebeu que muitas coisas tinham mudado de lá para cá, como se algum ser divino soubesse que ela precisaria de ajuda para superar o que passou. Ela olhava pelo lado bom: estava vencendo a ansiedade todos os dias, tinha vencido um semestre inteiro, tinha amadurecido sua visão de mundo, tinha Tyler de volta, tinha sua mãe como algo que nunca imaginou – uma amiga! –, e agora também tinha um quase padrasto e irmãozinhos. Se sentia grata.

Florence estava no quarto embalando os presentes que tinha comprado quando ouve algumas batidas na porta.

– Pode entrar!

Quando sua mãe entrou, Florence parou de fazer o que fazia e ergueu o olhar. Sua mãe tinha um pequeno sorriso e as sobrancelhas arqueadas, como se fosse cúmplice de algo.

– Oh, Deus... – Flora olhou para o buquê de rosas e para uma caixa relativamente grande nas mãos da mãe. Voltou a analisar o rosto da mãe e fez uma leve careta. – Isso não é um presente de natal, né?

– Hm, hm – ela negou e entregou os dois a Florence quando se aproximou.

Só de ter visto aquelas rosas, já sabia que eram de Henry. Tyler era romântico, mas não tinham nenhuma relação amorosa e seria muito aleatório ele lhe dar um buquê de flores. Além do mais, flores eram caras e ele ainda estava se instalando na cidade.

– Ahn... – a loira gemeu ao segurar o buquê de flores nos braços. As rosas eram de um vermelho intenso e tinham um cheiro maravilhoso.

A menina nunca tinha ganhado flores, e mesmo que não quisesse, ainda gostava de Henry. Não sabia o que pensar sobre aquilo.

– Ah, mãe... – ela falava como se sentisse dor.

Suzanne riu com a reação da filha.

– Não deveria ter um cartãozinho por aqui? – Flora afastou as rosas para procurar.

– Talvez esteja aqui dentro – a mãe estendeu a caixa.

Florence deixou o buquê na cama, pegou a caixa e se sentou. Ao abrir a embalagem, ali estava o envelope, não tão pequeno como esperava. O papel era vermelho e contrastava com algo que estava ali no fundo, da cor azul água. Quando tirou o envelope para ver melhor, soube o que estava atrás.

Flora arregalou os olhos e levou a mão até a boca.

Não acredito, não acredito, não acredito!!!

Logo ela estava tirando o vestido do plástico. O vestido que um dia ela tinha visto no shopping com Henry. O vestido que ela disse não ter ocasião para vestir e nem dinheiro para comprar.

Os lobos também amam || Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora