Capítulo 27

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Oi pessoal, mil desculpas por não ter postado semana passada, desde já vou avisando que perdi o celular e q estou temporariamente incomunicável. Obg pela compreensão.

Lucas.

  

— Leo quero que você compre roupas recatadas, nada chamativas, quero ela vestida como uma dama.

— Algo que eu achei interessante é  que você não quer saber o nome dela.

— Eu a chamo de Bárbara, quero que se refira a ela com esse nome para mim.

— Sim senhor. — debocha.

— Idiota.

— Senhor estão lhe chamando na sala de reunião. — escuto a voz dela pelo telefone  sala.

— Já vou. — desligo o telefone. — Leo já vou. Resolva o que lhe pedi.

— Tá certo.

    Desligo o celular, caminho tranquilo para a sala de reunião. Assim que entro percebo um clima diferente.

— Bom dia. — falo e poucos me respondem. Quando olho para a cara de Pierre fecho a cara e sento o mais longe possível dele. Eu não posso sentir ciúmes. Ela é minha irmã. Eu não posso sentir ciúmes, eu não sinto ciúmes. Fiquei repetindo esse mantra até jogarem uma pasta a minha frente. Pego e começo a lê. Meu sangue gela pois eu sei muito bem o que isso significa. Olho para Pierre que está com um sorriso vitorioso no canto do rosto. Tenho tanta vontade de matá-lo. Fecho a pasta e cruzo os braços esperando tudo de ruim que vem por aí.

— Por Deus Lucas! — meu pai fala depois de muito tempo.

— Desculpe Sr. Manierie por não ter lhe falado.

— Desculpas tardias Pierre. — me mantenho calado. — Tem alguma explicação para isso Lucas?

— Não. Eu sou um imoral por estar roubando a sua empresa. Sou um canalha por está fazendo isso. Peço desculpas pai. Quero anunciar... — levanto da cadeira já tirando o crachá. — Que eu não trabalho mais aqui. — olho para meu pai. — Vou lhe poupar esse trabalho. — olho para Pierre. — Parabéns! — bato palmas. — Você mais uma vez conseguindo o que queria. — Não se preocupem estarei depositando todo o dinheiro em no máximo um mês. — me viro e saio furioso. Caminho até minha sala batendo forte a porta. Sou tomado por um acesso de raiva. Pego o computador e jogo pela janela quebrando-a, logo depois a minha cadeira.

— Lucas está louco? — sinto o João me agarrar.

— Eu quero quebrar tudo. — me solto dele.

— Chame a segurança. — ele grita para minha secretária.

— A sua lagarta deveria jogar você por essa janela para ver se cria asas.

— Aí Lucas deixa de drama e fala o que aconteceu?

— Não vou conversar com você, você só me traz problemas. — passo por ele e entro no elevador a caminho da garagem. Entro no meu carro e tomo o caminho do flat. — Ligar para Leo. — digo e o sistema do carro faz o que eu pedi. No terceiro toque ele atende. — Diga a Barbara para ir ao Flat, estou a esperando.

— Sério isso?

     Desligo na cara dele. Ao chegar no flat tiro a roupa e entro debaixo do chuveiro tentando tirar a imagem do sorriso vitorioso do Pierre. Soco a pare algumas vezes até quebrar um azulejo e terminar me cortando.

— Droga. — saio do banheiro procurando uma pinça para tirar um pequeno pedaço de azulejo que estava em minha mão. Para o meu azar a campainha toca, estou pouco me importando com quem seja, caminho completamente nu, molhado e com a mão sangrando. Olho pelo sistema de câmera da porta e é a minha Bárbara. Abro a porta e ela se surpreende ao ver meu corpo mas logo sua atenção é atraída para o sangue na minha mão.

O Chefe é meu pai? Onde histórias criam vida. Descubra agora