Capítulo 10

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Bárbara.

Depois de sermos pegos pelo o chefe até sorri, não me importo com o que ele pensa a respeito do meu relacionamento com Pierre. Dada às circunstâncias percebo que estou deixando Pierre entrar cada vez mais na minha vida. Por Deus... Que beijo foi aquele!? Assim que entro na sala sinto os olhares de três curiosos sobre mim.

— Vadia... O que aconteceu para você está com esse sorriso de quem comeu e gostou? Ou melhor... Que foi bem comida. — rimos.

— Eu não comi e nem fui comida seu cachorro baleado. Eu fui pega os beijos pelo chefe. — todos fazem a cara de (O) sorri.

— E aí? — João quer saber.

— Ele ameaçou nos despedir se caso nos pegue aos beijos novamente. — seguro a risada.

— O que foi que você aprontou Bárbara? — Cynthia pergunta.

— Digamos que eu disse a ele que ele não preocupasse com isso por que agora iríamos para algum motel aqui perto para dar tempo de voltar a tempo para o trabalho. — rio. Os três me olham pasmos.

— VOCÊ É LOUCA? — falam em uníssono.

— Só um pouco. Isso dele ficar querendo me regular como se fosse meu pai é muito chato. — comento.

— Okay você tem razão, mas você lembra que ele é o dono dessa empresa né? O que você respondeu a ele dá demissão por justa causa por insubordinação! — pondero o que Isa diz e vejo que realmente fiz besteira.

— Fiz merda!?

— Fez! — falam ironicamente em uníssono.

   As horas passam e o sentimento incômodo me persegue. Estava na hora de ir para casa quando decido ir a sala do Sr. Márcio. Levanto discretamente e saio da minha sala. Quando chego enfrente a dele, a secretária não está. Bato na porta e escuto um entre. Abro vagarosamente a porta.

— Com licença? — ele me olha, ao me ver abaixa novamente a cabeça lançando. — Posso conversar com o senhor? — me aproximo. Percebo que ele está bebendo, parece já está um pouco alterado.

— Bárbara agora não é um bom momento. — seu tom de voz triste me faz aproximar-me dele.

— O senhor está bem? — me ajoelho próximo a ele. E vejo que ele está chorando. — O Senhor precisa de ajuda? Algo que eu possa fazer? — ele sorrir mais não me olha.

— Não criança, você não pode fazer nada por mim. — ele me olha e é como se a minha imagem o ferisse mais ainda. Ele volta a chorar dessa vez mais forte. Tomo o copo das suas mãos e o abraço. Ele me aperta forte nos braços e continua a chorar.

— Você não pode me impedir de entrar na sala do meu marido... — me afasto rápido olhando para o furacão ruivo que entra na sala.

 — me afasto rápido olhando para o furacão ruivo que entra na sala

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