Capítulo 13

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LUCAS.

  Fui surpreendido ao saber que meu pai estava afundado na bebida. A uma semana atrás ele foi internado em coma alcoólico. Tomei a frente dos negócios e abafamos qualquer história que surgisse. Hoje eu estava de volta a Nova York. Entrei na sala de reuniões onde todos já me esperavam.

— Como vai Lucas. — um dos acionistas me cumprimenta.

— Bem. Podemos começar? — pergunto e o advogado responde.

— Ainda falta uma pessoa.

— Quem? — pergunto olhando ao redor.

— Pi... — antes dele terminar a porta é aberta.

— Bom dia. — quando vi Pierre fechei a cara e tomei o meu lugar.

— Então senhores, estou aqui para deixar todos cientes da situação. — o advogado do meu pai começa. — Nas pastas a sua frente estão todas as informações necessárias para entenderem para que os chamei aqui. Sr. Manierie deixou-me responsável por supervisionar e transferir os poderes da empresa para duas pessoas da sua extrema confiança. Sr. Lucas Ribeiro e o Sr. Pierre Girard. — foi como uma facada no peito. Fecho os olhos e respiro fundo. Ele continua a falar, só me deu conta que ele fala comigo pois alguém me cutuca.

— Sim? — pergunto desatento.

— O senhor tem que assinar! — o advogado me passa o papel e caneta. Assino no automático. Ele fala mais algumas coisa e todos saem. Só fica eu, Pierre e o advogado.

— Qual é a intenção disso? — pergunto olhando para o homem de meia idade a minha frente.

— Esse é o desejo do seu pai nesse momento em que ele não pode tomar a frente da empresa

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— Esse é o desejo do seu pai nesse momento em que ele não pode tomar a frente da empresa. — o homem me responde.

— Eu vou primeiro conversar com a minha namorada antes de assinar. — Pierre fala e eu o olho.

— E por que ela tem algum problema com isso? — o homem faz a pergunta que eu queria fazer.

— Estamos passando por problemas com os avós dela. O avô dela sofreu um infarto e segue internado esperando a próxima cirurgia. Já tentei de tudo para levá-lo para um hospital particular mais ela não aceita. A avó com o baque da doença do marido também ficou doente. Passamos uma semana com os dois internados no mesmo hospital. Agora ela está em casa e nós dois estamos nos revesando para cuidar dos dois. Não posso larga-la só nesse momento. — abaixo a cabeça e só agora entendo o que aquela criatura queria dizer a tempos atrás com ele a merece mais que eu. Eu não seria capaz de abdicar da minha vida como ele fez por ela.

— Cuide deles. Quando tudo estiver resolvido volte. Por enquanto eu e o doutor tomamos de conta de tudo por aqui. Mandaremos tudo por e-mail para você. Você pode fazer a sua parte e me enviar. — falei sem olhá-lo. Ele se mantém calado.

O Chefe é meu pai? Onde histórias criam vida. Descubra agora