Capítulo 26

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Oi gatinhas. Meus amores, estou postando hj pq vou viajar e só volto no dia 28 e para onde eu vou o sinal é muito ruim. Se por acaso eu conseguir  postar mais alguma coisa até lá eu posto, porém eu não prometo. Desde já obg, aproveitem e até mais ver.

Pierre.

Dar de cara com essa mulher era só o que me faltava.

— O que eu fiz com você não tem nada a ver com você ser negra ou  não.

— Há não? — seu tom de debocho me irrita.

— Claro que não. Se você não sabe o por que ou se faz que não sabe, eu não tenho o por que expor.

— Expor? Se expor ou me expor? Por que me expor você já fez demais, qual seria a  novidade agora? Por que vai casar com uma mulher negra também? — ela vem se aproximando de mim, quando para bem a minha frente a olho de cima.

— Você... — rio de modo perverso. — Por Deus Lígia, você é muito sínica.

— Eu sou sínica?

— Sim! O meu problema com você, o escândalo que eu fiz no dia do seu casamento com aquele pobre coitado foi por que eu vi você na cama com meu pai! — ela se assusta. — O que é? Você pensava que era o que? — vou me aproximando e Bárbara imediatamente se põe entre nós dois.

— Vamos embora pelo o amor de Deus.

— Sínica é até um elogio para você. Você não era uma empregada qualquer, você cuidou de mim, ouvia o choro da minha mãe quando ela falava das traições do meu pai. — rio sem humor. — Você é uma falsa... — antes que eu podesse falar mais coisas, Bárbara tapa minha boca puxando minha cabeça para baixa, olhando-a nós olhos.

— Não faça isso por que ela pode lhe processar. — assinto e ela me larga.

— Graças a Deus que eu tenho essa mulher ao meu lado.

— Eu... Sinto muito...

— Cala a boca.

— Pierre vamos embora agora. — ela me puxa pela mão e eu a acompanho. Já no estacionamento.

— Meu amor desculpa.

— Tudo bem. Você passou por um reencontro ruim. Tá tudo bem. Vamos procurar outro Buffet.

— Vamos. — no caminho para casa não demos uma palavra, ao chegarmos Sophie corre para nós receber. Eu mal falo com ela e vou direto para o quarto.

  Depois de um bom banho, sentei em frente ao computador para trabalhar, porém acabei pesquisando sobre a vida de Lígia até que sou pego de surpresa com uma foto. O rapaz que está com ela e o marido me chama a atenção com a sua aparência. Não pelo o fato dos pais serem negros e ele branco, mas sim pelo o tanto que ele parece comigo. Vejo mais algumas fotos e para mim está claro que ele é meu irmão. Até a idade bate.

— O que você está vendo? — Bárbara pergunta assim que entra no quarto.

— Eu acho que tenho um irmão. — falo ainda olhando para a tela. Ela se aproxima fazendo massagem nos meus ombros.

— É esse da foto?

— Sim!

— Ele realmente parece com você. Por que só o encontrou agora?

— Por que só agora esbarrei com Lígia. — ela para o que estava fazendo.

— O que?

— Ele é filho de Lígia, possivelmente com o meu pai.

O Chefe é meu pai? Onde histórias criam vida. Descubra agora