O Chefe é meu pai?

Capítulo 30

Cynthia

   Meu corpo inteiro formigava. Passei minhas mãos pela sua cintura dele, Márcio aprofunda o nosso beijo, uma mão vai par minha nuca puxando meus cabelos e mantendo-me colada nele. Gemo sem perceber e ele se afasta um pouco.

— Não! — peço o afastando.

— Claro. Fui com muita sede ao pote. Mil perdões. — ele passa as mãos no cabelo. — Não fique com raiva de mim não fui capaz de resistir... — não queria que ele falasse mais alguma coisa, puxei seu pescoço e plantei-lhe um beijo molhado e cheio de sentimentos confusos.

   Ele me levantou colocando sobre a mesa. Abri as pernas e o puxei com elas para mais perto de mim. Aos poucos vamos parando o beijo, ele vai mordendo o meu lábio e puxando.

— Se eu soubesse que você beijava tão bem já tinha te beijando antes. — diz me beijando novamente.

— Acho que estamos indo rápido...

— Você está certa. — ele encosta a sua testa na minha . — Nunca pensei que a gente se encaixaria tão bem.

— E olha que a gente ainda não está “encaixado” de verdade. — brinco.

— Cuidado com o que você diz.

— Você já tinha pensando em ficar comigo?

— Não! Até hoje não tinha pensado nisso. — E você?

— Muito...

— Como é?

— Isso mesmo. Faz tempo que eu já queria saber qual o gosto do seu beijo... — o beijo. — Como era sentir seu corpo coloca no meu...

— Cuidado... Você está brincando com fogo...

— Você não quer transar comigo só por que eu posso ter câncer?

— De onde você tirou isso? — pergunta irritado.

— Me passou pela cabeça... — desso da mesa e vou até a janela.

— Se eu fosse um canalha... — ele me puxa e gruda meu corpo no seu, precionando-me contra a janela a minha frente. —... eu iria te foder, iria te dar uma noite de muito sexo gostoso. —  puxou minha cintura me fazendo sentir todo... seu “documento”. Ele me vira rápido fazendo-me solta um gritinho. — Mas eu quero te cortejar e ter a certeza que você quer ir para a cama comigo. Sempre. — ele me beija. — Não só hoje. — morde meu queixo — Me deixe tratar você como você merece. — segura meu rosto entre as mãos, fazendo-me  olha-lo nós olhos. —  Tenho certeza que se você quiser um homem só para sexo é só ligar que aparece vários. — ri e sem querer admiti que tenho meus contatinhos. — Viu como você não nega.

— Nunca disse que era santa.

— Admiro as Santas mas prefiro as mulheres de verdade. Que ama, que odeiam, que se apaixonam... Quero uma mulher não uma socialite. Disso eu já me livrei. — rimos.

— E que livramento. — ficamos em silêncio, porém. A mente dos dois trabalhava freneticamente.  — Então... — começo a falar.  — O que é isso?

— Como assim? — ele desse beijos pelo meu pescoço, fazendo-me perder a linha de raciocínio.

— Assim... A gente vai ficar só ficando ou ... — ele mordeu o lóbulo da minha orelha. — Para pelo o amor de Deus.

— Claro! — ele passa sua barba pelo meu pescoço. — Mas primeiro eu quero que você pare de pensar. Hoje aconteceu por acaso, eu gostei e  quero continuar “ficando,” como você diz, vamos fazer tudo com calma. Se for para ser vai ser, porém nesse momento o você só tem que si importar com você.