O Chefe é meu pai?

Capitulo 1

  Oi me chamo Bárbara, sou uma pobre coitada que mora em Nova York, no bairro mais perigoso e famoso da cidade, Brooklin. Muitas histórias já foram passadas aqui,  a minha será mais uma. Tenho 23 anos,  acabo de me formar em administração, estou procurando trabalho na área, hoje uma amiga conseguiu um teste para mim.
 
  Me arrumar sempre foi a coisa complicada. Pessoas entendam pele negra tem que ter tão ou mais cuidado do que as demais, cabelo crespos também,  depois de uma infinidade de tempo, aqui estou eu linda me admirando no espelho da empresa que possivelmente irei trabalhar.

Meu um metro e setenta a cinco não passam despercebidos, muito menos o meu corpo de globeleza.

  Se eu sou convencida?

Sou muito meu amor,  obrigado!
Sou de bem com a vida apesar das dificuldades.

   Chego a recepção a moça  me indica a sala que está sendo realizado as entrevistas, sinto todos os olhares em mim, não me importo estou fechada para balanço depois do meu último péssimo relacionamento.  Nunca vi uma pessoa só  namorar um bosta atrás  do outro assim como eu.

Sento a espera de ser chamada, folheio uma revista, minutos a pós minutos  e nada.  Estou calma, muito para melhor dizer.

— Srta.  Silva,  sua vez. — é...  Vamos lá.  Levanto da cadeira,  paro em frente a porta conto até  três  e entro.

— Com licença. — O homem nem olha para mim.

— Sente. — obedeço. — Fale sobre você. — outra ordem. Começo  a falar,  ele não  liga para o que eu estou falando. Até  agora não  direcionou um olhar  se quer para mim.

— Senhor me desculpe,  não  vejo o motivo para que eu esteja aqui,  o senhor nem olha pra mim.  Muito menos, escuta o que eu estou falando. — estou irritada com esse homem. Ele é  bem esse tipo que se acha a última coca cola do deserto.

— Você tem 23 anos,  é  brasileira...  —  à  peste do homem sabe tudo de mim. Se ele queria me deixar impressionada,  ele conseguiu. — Srta. Silva eu sou muito rico hoje,  mas é  pelo o dom que eu tenho de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo... — ele levanta a vista parece que viu um fantasma. — O que você  faz aqui? — ele ta me confundindo com alguém.

— Eu vim em busca de trabalho,  vim para a vaga de secretaria administrativa. — o homem me olha,  pega minha ficha sobre a mesa,  lê  como se sua vida dependesse disso. Fica ainda mais confuso. 

— Srta. Silva você  esta contratada. — diz decidido. Espera ai Brasil,  ele me contratou assim do nada?  Ele tá  pensando que eu sou uma dessas mulheres fácil e vou ficar trepando com ele em troca de emprego? Ta muito enganado meu querido!?

— Como assim contratada? — Pergunto.

— Contratada acabou,  avise que você  foi a contratada passe no RH e comece a trabalhar o mas rápido. — eu queria entender o por que dele ficar me olhando assim tão  abobalhado.

— Olha senhor, se o senhor estiver pensando que eu sou uma dessas que o senhor tem costume de comer,  vou logo avisando que é  melhor contratar outra, por que não  sou assim. — despejo tudo nele.  O homem  bate na mesa ficando de pé.

— Entenda estou lhe dando trabalho, não estou pedindo para que tenha um caso comigo. — anda pela sala,  enquanto eu o observo.

— Isso é  muito estranho o senhor nem olhou para mim e assim que me olha vai logo dizendo que o emprego é  meu? Quer me dizer que não  é  estranho? — ele enche um copo com uísque. 

— Você  é  a candidata perfeita. — ele disse isso com um olhar que eu não  consigo decifra,  é  como se ele sentisse dor ao olhar para mim,  ao mesmo tempo ele olha com um fascínio que eu não  entendo o por que.