47- Secrets that i keep

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* De volta a todo o drama!
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__ Sr Oliveira? – o médico veio até a família de Nana.

__ Sim, sou eu. Como está minha menina doutor?

__ Fizemos tudo o que foi possível. – o médico parecia preocupado – mas sua filha perdeu muito sangue. Conseguimos estancar o sangramento e está estável agora. Mas apenas as próximas horas dirão quais serão as reais consequências disso.

__ Está dizendo que minha filha pode morrer? – o homem exaltou-se.

__ Não tenho como afirmar tal coisa, senhor Oliveira. – o médico pigarreou – como eu disse, está estável agora, mas, apenas as próximas horas dirão se vai ficar bem ou não.

__ Podemos ver nossa menina, doutor? – foi a mãe quem perguntou.

__ Podem sim. Vou liberar a visita para vocês. Venham comigo.

O casal seguiu o médico até o quarto onde Nana estava. Havia curativos em ambos os pulsos e máquinas ligadas ao corpo dela. Seu coração batia tranquilamente, como se a garota estivesse apenas dormindo.

__ Ela pode nos ouvir? – a mãe acariciava o rosto da filha.

__ Eu sinto muito, Sra. Oliveira, mas Anna Cristina foi induzida ao coma! – o médico avisou – apenas por alguns dias, para evitar danos maiores.

A mulher encarou o marido com medo e raiva no olhar. Não ia aguentar perder sua menina por causa do preconceito do marido.

O homem pareceu entender e se encolheu um pouco, observando a filha estendida ali naquela cama, imóvel, ferida.

__ É possível que o psicólogo do hospital queira conversar com vocês, para tentar entender o que levou Anna Cristina  a tentar se matar.

Como nenhum dos dois respondeu, o médico se retirou.

__ A culpa é sua! – a mulher acusou o marido assim que ficaram sozinhos – queria mandá-la para longe. Bateu nela. Como ousa?

__ Nana estava namorando outra garota, pelo amor de Deus! – o homem esbravejou, meio atordoado ainda. – tudo o que eu fiz foi para o bem dela. Para não vê-la sendo exposta e virando motivo de chacota na escola ou nas ruas. Quis apenas protegê-la.

__ Protegê-la? E quem a protege de você e seu preconceito estúpido? – a esposa apontou o dedo para o peito dele, de maneira acusatória - E prefere sua filha morta a vê-la feliz com alguém a quem ama?

__ Ama? Nana é só uma menina e nem deve saber o que é amor. Isso tudo pra mim é apenas safadeza, coisas de adolescentes com hormônios descontrolados.

__ Você fala como se nunca tivesse sido adolescente. E acho que posso afirmar que é muito mais do que safadeza adolescente, se considerar que Nana preferia morrer a ficar sem a garota! – a mãe gritou entre lágrimas. – nada disso é importante se perdermos nossa filha, não entende? E eu nunca vou te perdoar por isso.

__ Mas... – o homem se calou diante do olhar fulminante da esposa.

Enquanto isso, no mesmo hospital...

Alexia foi encaminhada para a ala de emergência e Liam não podia entrar junto. Já havia conseguido controlar as lágrimas, mas a dor incessante ainda estava em seu peito.

Acusando-o por ter se entregado a Zayn sem medir as consequências. Como contaria isso aos pais?

Como teria coragem de encarar Alexia novamente?

Crazy People aroundOnde histórias criam vida. Descubra agora