Todas as pessoas que passam por nossas vidas deixam um pouco de si e levam um pouco de nós.
Essa é a estória de uma turma de amigos, vivendo os melhores e mais confusos anos de sua adolescência. Descobrindo o primeiro amor, o valor da verdadeira am...
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Ser adolescente parece sempre ser uma Odisséia de descobertas. Os sentimentos e emoções sempre parecem vir com mais intensidade.
É quando todos parecem esperar que os jovens descubram sua vocação na vida. Escolham seu futuro e coisas assim.
Louis andava pelo meio daquelas pessoas e queria gritar. Parecia um bando de animais descontrolados, enquanto caminhavam pelas barracas montadas no pátio da escola, falando alto e sacudindo panfletos.
Era a Semana Vocacional.
Os professores de todas as turmas aplicaram testes idiotas como se aquelas perguntas sem nenhum sentido fosse decidir o destino de cada aluno.
Ok, o teste de Louis indicava que ele poderia ser um bom médico e, tinha que confessar, que essa ideia o atraiu de certa forma.
Mas sua paixão verdadeira era mesmo o futebol...e Harry Styles!
Talvez sua maior paixão fosse mesmo Harry. Seu coração lhe dizia que poderia conquistar o mundo se tivesse o garoto encaracolado ao seu lado.
Porque aquele anjo era como o ar que ele respirava, era o sol que iluminava sua vida, o som de sua risada era a melhor música que poderia ouvir.
Tudo isso acompanhado de adoráveis covinhas, aqueles lábios rubros e aqueles olhos verdes onde ele sempre se perdia. Harry era todo seu mundo.
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E Louis sentia falta de seu mundo...
Não se falavam direito desde a descoberta do caso de Lottie. E isso fazia quase três semanas. Por ter muitos amigos em comum, a convivência era complicada e constrangedora, as vezes.
Louis ainda não sabia lidar com essa informação sobre sua irmã. Podia sentir o medo nos olhos dela ou de Katherine e mesmo de Harry.
Era como se todos esperassem apenas pelo momento em que ele surtaria e faria um escândalo. Não podia culpa-los por agir assim, afinal ele sabia bem o gênio tempestuoso que tinha.
Mas jamais exporia a própria irmã ao ridículo. Conhecia bem as cobras com quem ela andava e jamais permitiria que sua irmãzinha fosse humilhada por preferir garotas.
