Capítulo 30 ☼

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(Boruto on):

Se passou uma semana depois do ocorrido no jantar em família, eu e Sarada contamos para nossos amigos sobre nosso namoro, eles nos apoiaram e Chou-Chou se gabava porque sempre soube que um dia nós iríamos ficar juntos.

Mas também percebi que Sumire não gostou nem um pouco da notícia e ficou de cara amarrada durante a semana toda.

Eu estava voltando agora para casa, subi as escadas e fui ao meu quarto me jogar na cama. Ouvi a campainha tocar e meu pai gritar.

- BORUTO ABRE AÍ!

Merda. Por que eu? Ele estava mais perto da porta. Mesmo contrariado desci e abri a porta me dando de cara com a minha tia Hanabi.

- Tia? O que faz aqui? Perguntei dando espaço para ela entrar.

- Precisamos conversar. Ela entrou sendo seguida por... Sumire?

Eu a segui até a sala onde ela se sentou no sofá e eu no que estava a sua frente. Sumire estava de pé exibindo um sorriso vitorioso.

- O que aconteceu? Perguntei.

- Bom por onde eu começo? Disse séria

- Já sei. Dizendo o básico... Você é a maior decepção da família Hyuuga. Ela disse simples.

- Que? Eu não estava entendendo nada.

- Boruto, você traiu a sua noiva com uma garota qualquer. E para piorar... Minha tia foi interrompida por meu pai que adentrava no local.

- Como assim noiva? Disse meu pai perdido.

- A Hinata não te contou? Bom a família Hyuuga e a família Kakei tem um acordo. Estamos fazendo uma junção de empresas e para isso o Sr. Kakei fez uma exigência, de casarmos a sua filha Sumire com o futuro herdeiro da empresa Hyuuga. Disse simples.

- Mas a herdeira não é a Keiko?

- Ela é mulher Boruto, então é você. Eu não fiz todo o trabalho de aproximar você e Sumire a toa, para você fugir agora do seu casamento. Ela estava alterando o tom de voz comigo.

- Olha, eu não tenho culpa se eu gosto da Sarada e não da Sumire. Me defendi.

-E eu não concordei com isso. Meu pai se impôs.

- Você não tem o que concordar Naruto. Esse acordo foi feito antes do Boruto nascer. Ele vai casar e ponto final.

- Vou te dar dois dias para fazer suas malas e dar tchau para todos, vamos para a vila da areia. Disse se levantando e saiu seguida por Sumire me deixando ali, sozinho sem saber o que fazer. E ainda mais como eu ia dizer para Sarada que eu iria embora?

Corri para o andar de cima e me tranquei no quarto. Não me importava se eu parecia uma garota de 14 anos que acabou de perder o namorado. Eu estava chorando. Sim eu, Boruto Uzumaki estava chorando. Peguei meu celular e enviei uma mensagem a Sarada.

(Boruto off)

(Sarada on):

Boruto: Amor preciso falar com você.

Sarada: O que aconteceu??

Boruto havia me mandando uma mensagem e mesmo sem saber porque, eu sentia que devia estar preocupada.

Cinco minutos depois que eu mandei a mensagem para o Boruto, uma pessoa me ligou, e adivinha quem era... isso mesmo, Sumire. Ela gargalha ao telefone como se acabasse de ouvir a piada do ano.

(Ligação on):

- Ai Sarada você não vai acreditar.

- No que?

- Eu vou me casar, com um garoto lindo.

- Oi? Não acha que é muito nova para isso?

- Claro que não, além do mais quem não quer um marido como ele. Alto, com ombros largos ainda é um japonês com características européia, já que é loiro de olhos azuis.

- Sumire isso é impossível. A única família japonesa com características europeias é a família Namikaze, que praticamente não existe após o casamento dos avós do Boruto. E da exigência da Kushina de que seu filho carregasse o seu sobrenome.

- Exatamente. Não é engraçado?

( Ligação off )

Ela desligou na minha cara me deixando completamente confusa. O que ela estava insinuando? E Boruto, não me respondia eu estava nervosa então troquei de roupa, sai de casa e agora aqui estou eu na porta da casa dos Uzumakis.

Tocava a campainha várias vezes, mas ninguém atendia. A casa parecia deserta. Tentei mais umas duas vezes e nada. Resolvi gritar e ver se o Boruto estava pensando que era outra pessoa.

- BORUTO, SOU EU ABRE A PORTA PARA MIM POR FAVOR!! Gritei o mais alto que pude.

Logo ouvi passos rápidos e pesados na escada e vi a porta a minha frente ser aberta. Revelando um Boruto que eu não conhecia um Boruto triste com o rosto vermelho, nariz escorrendo e os olhos, tão azuis, cheios de lágrimas. Ao ver aquela cena tudo que eu queira era chorar com ele.

Ele me olhou de cima a baixo, como se estivesse se certificando de que era mesmo eu e então me abraçou, foi um abraço diferente de todos os outros, era um abraço necessário, urgente.

Eu não pude fazer nada a não ser abraça-lo de volta. Boruto encaixou a cabeça na curva do meu pescoço, deixando que suas lágrimas o molhassem por com completo.

Boruto parecia uma criança chorava muito, soluçava alto, eu não sabia o que fazer nessa situação. Boruto era o meu pilar, era nele que eu me segurava quando estava prestes a cair, se esse pilar estava rachando onde eu ia me segurar, eu ia cair com ele.

- S-sarada. Boruto chamou a minha atenção. A voz embriagada pelas lágrimas e entrecortada pelos soluços, tomava forma e eco por conta tá proximidade com a minha orelha

- E-eu te amo.

- Eu também te amo Boruto. Vamos subir, eu pego uma água para você, pode ser? Perguntei rezando para ele responder no mínimo um "Sim".

Ele apenas concordou com a cabeça ainda em meu pescoço. Subimos as escadas com dificuldade, já que ele não queria me soltar.

O deixei em seu quarto e fui o mais rápido possível a cozinha pegar um copo de água para ele e para mim. Voltei ao seu quarto o encontrando já um pouco melhor.

- Amor? Entrei no quarto um tanto exitante.

- Senta aqui. Ele apontou para a cama. Fui até ele, e me sentei a sua frente. Lhe entreguei o copo e logo ele virou o líquido.

- Agora me explica, o que aconteceu?

- Você não vai me odiar? Disse receoso.

- Nunca. Falei com tanta convicção que eu quase acreditei.

- Ok... Ele cedeu finalmente.

- Eu... Eu vou me casar.

 Eu vou me casar

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Aviso:

Ok, agora é certo que vocês odeiam de vez a Sumire...

Ultimamente eu tenho estado muito preocupada com uma pessoa importante pra mim e minha cabeça não anda ajudando muito, então o capítulo não saiu exatamente como eu queria, mas acho que dá pro gasto ;-;

Um Amor Incerto • BorusaraOnde histórias criam vida. Descubra agora