NÃO HÁ MEDO

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Vocês me pedem, e eu atendo

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Vocês me pedem, e eu atendo. Lux ao natural 👆👆❤😍

Bocejo, ainda sonolento, sentindo uma brisa fria e gostosa

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Bocejo, ainda sonolento, sentindo uma brisa fria e gostosa. Abro os olhos, vendo que ainda estávamos na praia. E tive o prazer de assistir ao nascer do sol. Tudo parecia tão mágico. Vejo Adam arrumando as coisas, sorrindo docemente para mim. Me levanto, vestindo meu casaco, já que estava frio, e seguindo até Adam, o ajudando a recolher os pratos. Ele sorriu, me recebendo com um selinho, o que me deixou extremamente envergonhado, porém feliz.

— Precisamos volta para casa. Ia ser só um passeio e acabamos passando a noite fora. — Falo, vendo Adam ri, assentindo, mas logo seu sorriso morreu, olhando em volta como se procurasse por algo ou alguém. — O que foi?

— Nada... é que ultimamente eu ando sendo seguido. Me esqueci desse detalhe quando resolvi dormir aqui. — Comentou, suspirando. — Merda, eu te coloquei em extremo perigo. Foi burrice da minha parte. — Falou, e eu o encaro, completamente confuso.

— Do que está falando?! Você está sendo perseguido? Que história é essa, Adam? — Questiono, agora preocupado.

— Nada, baixinho. Rotina normal de quem trabalha na máfia. Já estou acostumado. — Ditou, com um tom tranquilo e indiferente. Como ele consegue?! Eu em seu lugar estaria extremamente apavorado.

Olho em volta, agora ficando com medo de estarmos sendo observados. Não gosto nada dessa sensação.

— Adam, isso é perigoso, não devia tratar isso com tanta indiferença. Agora eu estou com medo... — Murmuro, olhando em volta. Adam sorriu, se aproximando e me abraçando por trás, beijando meu pescoço, o que me arrepiou da cabeça aos pés.

— Pode ter certeza que absolutamente ninguém vai encostar em você. Só por cima do meu cadáver. — Ditou, tão convicto e sério que me deixou sem palavras para argumentar contra.

Arrumamos tudo de volta na cabaninha que havia ali. Adam me disse que pertencia a um amigo que trabalhava vendendo comidas na praia e havia emprestado a cabana para Adam arrumar tudo no dia seguinte. Ao menos eu pude tomar um banho e escovar meus dentes com uma das várias escovas embaladas que havia ali. Eu só não sabia porque alguém tinha tanta escova nova em uma praia. Mas minha higiene agradece mesmo assim.

Após devidamente limpos, resolvemos tomar um café da manhã em um restaurante mais próximo e ao ar livre. Escolhi uma mesa ao lado de fora enquanto Adam foi buscar o nosso café lá dentro.

Suspiro, passando a mão em meus cabelos, dando uma leve sacudida. Eu estava tão acostumado a usar perucas, que acabei esquecendo o quão era bom sentir minha cabeça leve, sem peso algum em cima.

Automaticamente eu sorri ao lembrar da noite passada. E que noite! Adam me queimou por dentro. Que boca...! Certo, chega. Não é o momento.

— Devia se olhar em um espelho. Está ridículo. — Olho para frente, nem me surpreendendo ao ver Helena. Essa mulher parecia uma sombra. Que inferno!

— O que quer? O recado que eu passei não foi o suficiente? — Questiono, vendo ela ri.

— Você não passa de um pirralho mimado! Você não tem poder nenhum! Nem mesmo é rei e nunca será. — Sorri, me levantando e me aproximando dela, a olhando fixamente.

— Quer me testar? Acha que a realeza é a minha única fonte de poder? Você definitivamente não me conhece. — Falo, vendo ela me encarar, agora totalmente intimidada.

— E o que pode fazer?! Você não é filho de Capo como eu. — Eu sorri mais ainda.

— Quem disse que não? Sabe... se eu quisesse nesse exato momento, eu poderia acabar com a máfia inteira do seu pai em um estalar de dedos. Mas... a única dessa família que está me incomodando é você. Então tome cuidado, “princesa”. Eu não sou quem você pensa. — Declaro, e ela se aproxima, cruzando os braços.

— Se não se afastar do Adam, eu vou... — A interrompo.

— Vai o quê?! Anda, Helena. Me ameaça. Eu não tenho medo de você. Eu passei por coisas muito piores, e pode ter certeza qee por mais que eu tenha sofrido, cada humilhação me deu uma barreira. E você... você só me dá pena. É uma filhinha mimada que não sabe ouvir “não”. Se quer entrar em uma competição de poder. Pode ter certeza, meu amor, que você vai perder feio, e nem vai ter chance de lutar. — Falo, em um tom sério. Ela engoliu em seco, me encarando com ódio.

— Você vai me pagar, garoto...

— Eu estou com o Adam agora. Estamos juntos, para ser mais específico. Sabe... eu sou bem ciumento, então... eu não preciso avisar que não quero te ver nem perto do meu namorado, certo? Porque se eu te ver o incomodando de novo... Eu vou fazer da sua vida um completo inferno, Helena. — Dito. E logo Adam retornou, encarando Helena com ódio.

— O que diabos faz aqui?! — Adam questionou. Continuo encarando Helena, enviando um olhar de alerta. Ela suspirou, virando às costas e indo embora. Mas algo me diz que ela não iria desistir tão fácil assim. — Ela fez algo com você? Te ofendeu? — Adam questionou, me olhando carinhosamente. Eu sorri, negando.

— Estou bem. Bruxas não me assustam. — Falo, vendo ele sorri. Nos sentamos e podemos tomar nosso café em paz, conversando sobre assuntos aleatórios e descontraídos.

BOYS DON'T CRY - Adam Berryann Onde histórias criam vida. Descubra agora