INCONDICIONAL

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Adam me puxou, me colocando contra a porta de vidro da varanda, não parando de me beijar um só segundo

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Adam me puxou, me colocando contra a porta de vidro da varanda, não parando de me beijar um só segundo. Adam era realmente um homem de pegada. Não era bruto comigo, mas sua pegada era forte e excitante. Ele realmente sabia como satisfazer alguém na cama. Era atencioso, protetor, sabia ouvir, e falar também. Era poderoso e lindo. Então, não me admira ter mulheres correndo atrás dele. Qualquer um faria o que fosse só para ter um homem desses em casa.

Que pena, ele agora é meu. Beijos!

Arfo, assim que ele atacou meu pescoço com sua boca, erguendo minhas coxas para sua cintura, me mantendo prensado contra o vidro. Minha respiração estava descompassada, e mesmo com a chuva fraca que caía lá fora e o ar-condicionado ligado, meu corpo estava em chamas, ansiando por seus toques, por seus beijos. E nunca pensei que um dia sentiria prazer com os toques de alguém.

- Adam... - Gemo, me contorcendo em seus braços, sentindo sua boca sugando meus mamilos, me arrancando gemidos altos, mesmo que eu tentasse controlá-los.

Suas mãos deslizaram para dentro do meu short, apertando minhas nádegas e retirando a peça de roupa. Aproveito para puxar a barra da sua camisa, a puxando para cima e a retirando, deslizando lentamente minhas mãos por seu peitoral firme e definido.

Adam sorriu, voltando a me beijar, abraçando meu corpo fortemente. Ah, era tão gostoso sentí-lo tão junto de mim...

- Tão lindo... - Adam murmurou, em êxtase, passeando suas mãos pelo meu corpo e me fazendo sentir sua nítida ereção por dentro do short. Desabotoou seu short, o empurrando com os pés para baixo.

Adam logo me colocou no chão, me virando de costas para si e abraçando meu corpo, beijando minha nuca e pescoço, me deixando completamente arrepiado, gemendo baixinho.

Ele me guiou de volta para a cama, me inclinando na mesma e continuando abraçado comigo, levando sua mão direita até meu pau, me masturbando lentamente. Fecho meus olhos, gemendo baixinho com a sensação.

Com a mão livre, começou a tocar minha entrada, me proporcionando um prazer duplo. Ele logo se inclinou sobre mim, colando sua boca na minha, continuando a me tocar devagar, me provocando, me excitando cada vez mais.

Eu vou explodir de tesão se ele continuar me provocando assim!

- Adam... - Imploro, gemendo, tentando me mover, mas ele me manteve parado, continuando seus toques.

O observo alcançar a cabeceira, pegando o lubrificante, o que me fez sorri, ansioso pelo o que viria. Adam passou uma boa quantidade em minha entrada, não demorando muito para eu começar a sentir seu pau me invadindo aos poucos. Ele sempre agia com cuidado, o que me deixava mais seguro e feliz ao saber que ele se importava com o que eu sentia.

Gemo baixinho, esticando minhas mãos para trás, tocando sua cintura, o incentivando a me penetrar por completo, mais rápido. E assim ele fez, começando a me estocar da forma certa, nem rápido demais, nem devagar demais. No tempo certo, e com força, o que fazia meu corpo se mover para frente a cada vez que ele me estocava.

Adam pegou minha perna direita, a erguendo para cima da cama, me deixando ainda mais exposto para ele, e facilitando suas investidas. Ele se inclinou novamente, me beijando e demonstrando seu lado carinhoso, como sempre fazia. Adam tinha várias personalidades. E usava cada uma no momento certo, seja protetor, carinhoso ou safado. A combinação dos três juntos era magnífica.

Ainda era cedo, e passamos a manhã inteira transando, comemorando nosso noivado que ninguém ainda sabia, mas iriam logo descobrir.

Acabamos exaustos, dormindo juntos, abraçados embaixo do edredom.

Quando acordei, já era mais de dez horas. Olho em volta, vendo Adam ainda adormecido, me mantendo junto do seu corpo, com seus lábios tocando minha nuca, o que me deixava sempre arrepiado, e vez ou outra eu sentia ele me beijando delicadamente, mesmo dormindo.

Lá fora o céu estava limpo, sem chuva. E logo vejo o celular de Adam tocando. Pensei em acordá-lo, mas decidi ver primeiro quem era. Se não fosse ninguém importante, eu só iria ignorar.

Me estico com cuidado, pegando o celular dele e quase vomitando ao ver Helena ligando para ele.

O que essa mulher quer agora?! Ah, mas chegou a hora de falar umas verdades!

- O que quer com meu noivo?! - Falo, atendendo ao telefone.

- O que está fazendo com o celular do Adam?! Aliás, deixe-me lembrar que ele vai casar comigo! - Eu sorri, admirando a aliança em meu dedo.

- Bem, deixe-me atualizá-la, querida. O casamento entre vocês já foi cancelado. Ou melhor... nunca existiu. Temos quatro peças importantes nessa jogada que te impediram de ter o casamento dos seus sonhos. Primeiro: Conrad, o Capo italiano, que não caiu na sua conversa de que Adam tirou sua virgindade. Ele sabe que você o drogou. Segundo: Enrico, o pai do Adam, e importantíssimo na decisão dos filhos. Terceiro: Adam, que não ama você, e não quer casar de nenhuma forma. E por último, meu amor... eu. Jamais iria permitir que Adam caísse nas mãos de uma mulher venenosa e interesseira como você! - Ela riu, descrente.

- Você?! Você é só um empecilho sem valor que eu vou ter o prazer de pisar em cima! Você só sabe ameaçar, querido. Mas ainda estou aqui, viva e esperando um filho do Adam.

- Oh, menina inocente. Acha que tudo se resolve matando? Se você estiver grávida, eu não seria assassino de uma criança que não tem culpa de nada. Tenho outros meios muito mais eficazes para derrubar alguém. E sabe... só para alimentar o seu gostinho, deixe-me dizer em primeira mão que Adam é o novo Capo da Máfia coreana. - Informo, sorrindo.

- O quê?! Então ele ficou muito mais poderoso... - Comentou, com uma animação que eu iria amar destruir.

- Exatamente. Eu que dei a ele de presente. Foi um lindo pedido de casamento que fizemos. Eu devia ter gravado e mandar para você para ver se entende a diferença quando alguém realmente quer casar. Mas não se preocupe, mando fotos do nosso casamento. Beijos, querida. E sorria enquanto ainda pode. - Falo, encerrando a ligação com um largo sorriso, bloqueando de vez o número de Helena. Ele não precisava falar com ela.

- Com quem estava falando? - Adam acordou, sonolento e bocejando. Sorri, guardando seu celular e me deitando em seu peito, beijando seu rosto.

- Ninguém importante. Vamos tomar um banho juntos? Podemos usar a banheira hoje... - Sugiro, malicioso. Ele me olhou sorrindo, mordendo o lábio inferior e se levantando rapidamente, me assustando assim que me pegou nos braços de uma vez, me carregando para o banheiro, entre beijos e risadas.

Céus, eu amo esse homem!

BOYS DON'T CRY - Adam Berryann Onde histórias criam vida. Descubra agora