ELE ME PERTENCE

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BÔNUS — HELENA

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BÔNUS — HELENA

Caminho impacientemente de um lado para o outro. Esses incompetentes demoram uma eternidade para me fazer uma tarefa simples!

— Senhorita! — Felipe finalmente apareceu, um dos soldados do meu pai.

— Finalmente! O que descobriu? — Ele suspirou, me entregando um envelope com inúmeras fotos. Analiso, e entre elas estava Adam e aquele pirralho horrível na praia, se beijando. Desde quando Adam virou gay?!! Não importa, eu vou fazê-lo lembrar de como é bom ficar com uma mulher de verdade.

— Senhorita... Receio que é melhor parar com essa vigilância do senhor Berryann... — Comentou, e eu o encaro. — Eles são poderosos demais e se me pegarem eu estou morto.

— E você entrou na máfia para quê?! Desde do começo você sabia que podia acontecer. E se não me obedecer, vai morrer da mesma forma. Agora some da minha frente! — Ele suspirou, se retirando.

Príncipe... O que esse pirralho pode fazer contra mim? Ele só pode está blefando, tentando me assustar. Mas não vai conseguir.

— Helena! Amor da minha vida! — Júlio exclamou, aparecendo na sala e me abraçando fortemente.

— Ai! Me larga, qual é o seu problema?! — Exclamo, o empurrando. Julio sempre deixou claro que me amava, mas ele não me interessa. É grudendo demais, e digamos que prefiro homens com poder, que tem algo a me oferecer. E Júlio é só mais um capacho dos meus pais.

— Você está ainda mais brava do que antes... O que aconteceu? — Questionou. Eu pensei em mandá-lo ir para o inferno, mas lembrei que poderia muito bem usar esse amor do Júlio ao meu favor.

— Não. Não está nada bem. Você não imagina o que me fizeram, Julinho... — Murmuro, fazendo uma expressão de tristeza. Eu poderia ser uma belíssima atriz. Júlio rapidamente veio até mim, pegando minhas mãos e me olhando com preocupação. Ai, que idiota!

— O que aconteceu, meu amor? Te machucaram?

— Lembra do meu ex namorado? O Adam? — Júlio logo fechou a cara, assentindo com certo desgosto.

— O que tem esse, cara? Ele te bateu? — Penso à respeito. Se eu dissesse que ele havia me batido, tentariam matá-lo. E eu quero Adam vivo.

— Muito pior, Julinho... Ele tirou a minha virgindade. — Júlio arregalou os olhos, claramente furioso.

— O quê?!!

— Eu não queria, mas ele me forçou e... acho que eu estou grávida. — Júlio me encarou sem reação, totalmente espantado.

— Grávida...?

— Eu não posso ser mãe solteira, Julinho... Adam precisa casar comigo e assumir essa criança, mas... ele me trocou.

— Como te trocou?! Já sei, me deixe ser o pai dessa criança. Eu caso com você e podemos dizer que esse filho é meu. Ninguém vai saber. — Reviro os olhos, querendo matar esse idiota.

— Não, Júlio! Eu sou uma mulher direita. Quero que o pai do meu filho assuma a responsabilidade. Mas eu estou sendo ameaçada... — Começo a chorar copiosamente. Eu definitivamente sou muito boa nisso.

— Ameaçada?! Por ele?! — Nego, pegando uma foto daquele príncipe de araque, entregando a Júlio.

— Pelo príncipe. É com ele que Adam está sendo obrigado a se envolver. Ele ameaçou me matar, Julinho. E se ele colocar a vida do meu filho em risco? Eu não vou suportar!

— Esse desgraçado ousou te ameaçar?! Eu não vou permitir que ele te toque!

— Só tem uma maneira de fazer isso... — Murmuro, passando meus dedos suavemente por seu peito. Júlio me olhou, tenso.

— E qual seria?

— Você faria qualquer coisa por mim?

— Você sabe que sim, Helena. Eu amo você mais do que tudo. — Céus, que nojo.

—  Então mate ele primeiro. Por mim.

BOYS DON'T CRY - Adam Berryann Onde histórias criam vida. Descubra agora