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— Lux, quer namorar comigo? — Adam questionou, o que me fez sorri, o olhando.
— E você acha que depois de tudo eu diria não? Demorou para perguntar. É claro que eu aceito. — Falo, descontraído. Ele riu, me beijando. E só então podemos dormir.
. . . .
Me remexo na cama, acordando aos poucos e vendo que já era meio dia no rádio-relógio. Adam já estava acordado, me observando enquanto eu ainda estava deitado em seu peito.
— Boa tarde! Dormiu bem? — Questionou, o que me fez sorri.
— Muito bem. E você? — Ele novamente sorriu, afagando meus cabelos.
— Foi a melhor noite da minha vida. — Eu ri, o beijando e me forçando a levantar, e logo sentindo uma dor entre minhas pernas, que me fez deitar novamente. — O que foi?
— Nada... — Murmuro, envergonhado. Adam continuou me olhando e então sorriu timidamente.
— Eu... peguei pesado com você ontem? — Neguei, escondendo meu rosto na curva do seu pescoço, o ouvindo ri, me abraçando e beijando minha bochecha. — Quer tomar um banho comigo? — Assenti, vendo ele se levantar, e para a minha surpresa, ele me pegou nos braços, me carregando até o banheiro.
Após devidamente banhados, me visto com um short e um dos meus gigantes moletons. Eu não tinha mais nenhum machucado a esconder, mas ainda amava meus moletons. E como eu não planejava sair para lugar nenhum, até porque não estava com energia para isso, resolvi me vestir confortavelmente.
O tempo estava gelado, para a minha alegria. Então certamente hoje teríamos chocolate quente. Apesar de termos levantado na hora do almoço.
Descemos para a cozinha, onde vejo Harry e ajudando a cozinheira a servir o almoço das crianças.
— Ah, finalmente levantaram. Achei que tinham morrido lá dentro! — Harry exclamou, pousando as mais na cintura e nos olhando.
— Onde está Conrad? — Adam questionou.
— Ele saiu bem cedo para resolver de uma vez esse problema da vadi... quer dizer, da mulher lá que vocês sabem quem é. — Ditou, dando de ombros. — Aliás, seu pai vem aqui hoje. — informou, o que fez Adam o olhar surpreso.
— Meu pai?! O que ele vem fazer aqui? — Harry sorriu, terminando de pentear os cabelos de Sophia e servindo o suco dela, fazendo o mesmo com os outros dois, que após a adoção, estavam sempre sorridentes.
— Conrad comentou com ele sobre o que estava acontecendo e decidiu vir pessoalmente ver esse assunto. Além de quê, ele também quer conhecer os netinhos dele. — Ditou, sorrindo e finalmente parando de andar para lá e para cá, caminhando em nossa direção. — E aí? Pretendem contar sobre o futuro novo casamento? — provocou, me deixando ainda mais nervoso.
— Eu não tinha pensado nisso... E se ele não gostar de mim? — Questiono e Adam me olha sorrindo.
— Amor, o importante é que eu gosto de você. — Rebateu de imediato, com um tom ameno e doce, me arrancando um sorriso involuntário.
— Ai, Deus! Que fase mais gostosa de um relacionamento. O início é sempre um lindo mar de doces e unicórnios! — Harry dramatizou, rindo em seguida.
— Hey... — Conrad finalmente havia chegado, mas sua expressão ia de mal a pior.
— Aconteceu algo? — Adam questionou, e Conrad suspirou, se aproximando e alternando seu olhar de mim para Adam.
— Helena alegou estar grávida. Após isso, o pai dela exigiu o casamento entre você e ela.
— O quê?! — Adam e eu exclamamos juntos. Eu não acredito nisso. Grávida...? Não. Ela o drogou. Ela abusou dele.
— Adam foi drogado por aquela mulher! Como ele pode defendê-la?! — Exclamo, nervoso. Conrad suspirou, preocupado.
— Eu tentei explicar. E tentei de todas as formas possíveis reverter a situação, mas Helena começou a chorar e se vitimizar. Logicamente o pai acreditou e exigiu o casamento para honrar o nome dela. — Explicou, me deixando com mais raiva ainda.
— E se eu não quiser casar? — Adam questionou, tão furioso quanto eu.
— Ele vai fazer de tudo para matar a todos nós. E até citou as crianças. — Harry rapidamente tomou a frente, irritado.
— Como é?! Ele ousou ameaçar nossos filhos?! Olha só, eu tenho um cano de ferro quebrado na cozinha e que vai servir direitinho na bunda dele! — Exclamou, me fazendo arregalar os olhos. Bem, ele cortou a cabeça da rainha, não deveria duvidar das suas capacidades.
— Amor, se acalme. Jamais permitirei que encostem nas nossas crianças. — Conrad falou, suspirando e olhando para Adam. — Eu não vou te obrigar a nada, Adam. Sei que não quer isso, mas o que pretende fazer?
Adam me olhou, entristecido. Eu sei que ele não queria. E eu menos ainda. Mas tinha crianças em jogo. Tudo por conta de um orgulho desgraçado daquela mulher.
— Aceita o acordo. — Falo, vendo Adam me olhar surpreso.
— Lux...
— Está tudo bem. Mas eu tenho uma condição. — Falo, vendo Conrad me olhar atento. — Qual foi a data que eles exigiram?
— Um mês. — Conrad falou.
— Diga que será daqui há três meses. Isso ou nada. — Falo, vendo ele me olhar curioso.
— Por quê? O que está planejando? — Conrad questionou, desconfiado.
— Por favor. É um pedido meu. Estamos falando do Adam. Estamos namorando há pouco tempo. Eu quero aproveitar o máximo com ele. — Falo, vendo Conrad suspirar, assentindo.
— Tudo bem. Vou mudar a data.
— Lux, que história é essa?! Mesmo que eu tenha que casar com ela, eu nunca vou me afastar de você. — Adam ditou, o que me fez sorri, acariciando seu rosto e depositando um selinho em seus lábios.
— Eu sei, amor. Não se preocupe comigo. Eu acredito em você, e sempre vou está ao seu lado, independente de qualquer obstáculo. — Declaro, vendo Adam sorri, me abraçando fortemente.
Suspiro, o abraçando mais forte ainda.
Estava na hora de resgatar alguns contatos antigos...
