VISITA IMPORTANTE

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Busco me acalmar, trocando de roupa pela quinta vez

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Busco me acalmar, trocando de roupa pela quinta vez. Harry me ajudou a escolher algumas combinações, mas a verdade é que eu estava muito nervoso. Céus, era muita coisa acumulando!

Helena drogando e abusando do Adam, depois ela diz estar grávida dele e exige casamento, o que é só nós sonhos dela, e ainda tem a visita do pai do Adam. Eu realmente iria enlouquecer a qualquer momento.

— Olha, pela quinta vez, Lux: a roupa está perfeita. — Harry falou, sorrindo docemente.

— Mas você disse que eles são elegantes. E o pai do Adam é um homem importante, especialmente porque ele fundou a máfia, então o nome dele tem peso para todos nós. E se ele não gostar de mim? Se decepcionar, sei lá... — Murmuro, nitidamente nervoso. Harry sorriu, suspirando.

— Olha, eu posso garantir que Enrico é um amor de pessoa. Ele tem aquela pose de durão, mas só quando tem assuntos da Máfia envolvidos. Ele vai te aceitar, Lux. Fica calmo. E não troca mais de roupa, por favor! — Brincou, rindo e me abraçando. Suspiro, segurando suas mãos e o olhando.

— Obrigado por tudo, Harry. Você é o melhor amigo que eu poderia ter. — Harry sorriu, me abraçando mais forte.

— Ah, para! Não me faz chorar a essa hora! — Dramatizou, e nós dois rimos. — Termina de se arrumar que eu vou lá embaixo ver se o jantar está pronto. — Assenti, e ele saiu do quarto.

Respiro fundo, indo até o grande espelho e analisando minha roupa. É, nem eu estava com paciência de trocar de novo.

Além de quê, eu ainda precisaria sair hoje

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Além de quê, eu ainda precisaria sair hoje... só não sei como iria explicar isso para Adam. Estava em dúvida se devia falar com ele agora ou não sobre os meus planos.

Não gosto de mentir para ele, mas conheço muito bem o seu gênio protetor. Ele não me deixaria respirar se achasse o ar nocivo para mim. Eu acho fofo da parte dele, mas para meus planos funcionarem, eu preciso está em linha de frente, e não fazendo de Adam o meu escudo.

— Amor, está pronto? — Adam questionou, entrando no quarto. Ele estava visivelmente abalado com a notícia do casamento, mas sempre tentava sorri na minha frente.

Não se preocupe, Adam... Eu também vou proteger você, meu amor.

— Estou. Eu acho... Meu cabelo está bonito? — Questiono, me olhando mais uma vez no espelho. Adam sorriu, me abraçando por trás e beijando meu rosto.

— O seu cabelo, seus olhos, sua boca, sua roupa, seu corpo... tudo está bonito. — Falou, o que me fez o encarar totalmente sem humor.

— Palhaço! — Adam riu, dando de ombros.

— É a verdade, ué. Anda, vamos. Meu pai chega daqui à poucos minutos — Assenti, respirando fundo.

Descemos para a sala principal, onde as crianças já estavam devidamente arrumadas e correndo pela sala, brincando. Sophia agora parecia muito mais feliz com a chegada dos novos irmãozinhos.

No começo, ela estranhou, mas agora, nem queria ir para a casa de Andrea passar os 15 dias. E se fosse, queria levar os irmãos juntos, mas eles ainda eram muito novinhos e estavam se acostumando com a nova rotina. Harry me contou que se Andrea quisesse, deixaria as crianças passarem alguns dias lá, mas por agora, preferia esperar as crianças se acostumarem com os novos pais, escola e a rotina da casa.

— Crianças, venham aqui! — Harry chamou, descendo as escadarias, e foi abraçado por três seres pequenos que riam da situação. — Ei! Sem derrubar o papai. Muito bem, se comportem porque o vovô chega já. — Ditou, pegando July nos braços e caminhando até Conrad. — Amor, o leite dos dois já está pronto?

— Está. E o seu também... — Insinuou, rindo da cara de Harry e seguindo para a cozinha com os pequenos.

— Tudo tem jeito, menos para a safadeza de Conrad. — Harry resmungou, suspirando. Adam apenas riu, balançando a cabeça.

— Cuidado com a boca na frente das crianças. — Alertou, e Harry assentiu.

— Exatamente! Lembra isso ao seu irmão! Até hoje Sophia me trás pirulito da escola porque uma vez Conrad disse que eu gostava de chupar. Olha, se ele amanhecer morto, não me responsabilizo. — Adam gargalhou alto, negando com a cabeça.

— Céus, eu não aguento vocês! — Adam exclamou, rindo, com a mão na barriga. Eles tinham costume de falar sobre sexo abertamente, mas eu ainda tinha vergonha, então preferi ficar quieto no meu canto, ficando vermelho só de ouvir a conversa.

Alguns minutos depois, um dos soldados entrou na sala.

— O Sr. Berryann acaba de chegar. Com licença. — Informou, abrindo a porta. E logo vejo Enrico adentrando o local. Prendo o ar, de repente desaprendendo a como mover meu corpo.

Céus, eu estava de frente com um dos mais temidos homens da Máfia!

BOYS DON'T CRY - Adam Berryann Onde histórias criam vida. Descubra agora