briga

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»Evelin«
Estava terminando de preencher a ficha do meu paciente, assim que eu o terminasse, poderia ir para casa. Estava quase terminando de preencher a ficha quando eu sinto uma respiração rápida e descompensada atrás de mim batendo em meu ombro, quando me viro dou de cara com chul.

- oi, Evelin. Oh, isso é para você.

Ele solta a frase sorrindo me entregando umas flores, seu sorriso está tão estranho.

- chul? Em que posso lhe ajudar? Precisa de alguma coisa?
- ah, não. Eu estava nas redondezas e então resolvi passar para te ver, sei que você é ocupada por isso fiz questão de vim rapidinho.
- oh, claro. Gentileza sua.

Vi que ele continuava com aquele sorriso falso e fixo, não sei pq mas estava começando a me sentir desconfortável. Seu rosto que estava sorridente, agora se encontra sombrio e sério.

- Evelin, podemos conversar?
- perdão?
- será que podemos sair para tomar um café e aproveitar para conversarmos?
- claro, só vou até meu armário e já volto.
- perfeito.

Talvez seja bom eu ir, vou poder esclarecer algumas coisas e tbm saberei qual vai ser sua verdadeira intenção, assim poderei acabar com isso de vez.
Termino rapidinho de preencher a ficha e então entrego para a técnica que estava ali.

- o paciente terá de ser monitorado de 4 em 4 horas para tomar medicamento, por favor, lembre de sempre medir o tempo dos batimentos e fazer a ausculta.
- claro, Evelin.
- obrigada.

Sorrio para a moça que me devolve o sorriso com carinho. Quando estava saindo do balcão em direção ao local dos armários a moça me chama.

- sim?
- evelin, está tudo bem?
- claro, pq não estaria?
- E que aquele homem, ele está estranho. por favor, tome cuidado. Se precisar me liga, vou ficar atenta ao celular.

Sorrio com a preocupação dela em relação a mim.

- obrigada, ligarei se for preciso.

A moça me dá um abraço e então volta para atrás do balcão.
Após isso vou até meu armário, para trocar de roupa e pegar minhas coisas, assim o faço.
Voltando para o balcão, chul estava sentado no sofá ao lado mexendo no celular, parece que ele não notou minha presença. Acho melhor avisar a Aline de onde estarei.

"chul, está aqui no hospital, diz que quer conversar, irei para a cafeteria da rua 42. Só estou avisando para ter uma garantia"

" chul? Evelin, não vai! Não vai com ele"

Li a mensagem da Aline, mas antes de responder chul notou minha presença.

- está pronta?
- oh, estou. Vamos
.
.
.
»aline«
Mas que droga, Evelin!
Pq você tem que resolver tudo sozinha?!
Me encontro preocupada, como ela ainda pode sair com ele, depois disso tudo?
Estou fazendo buraco no chão, pq eu não sei oq fazer.... Quer saber, foda-se, vou até lá.
Pego meu casaco correndo e minhas chaves do carro, estava tão aflita que nem vi Jackson descendo as escadas.

- aline, ta tudo bem?

Sabia que era visível que eu estava nervosa, preocupada e com medo de acontecer algo com ela. Pode parecer exagero, mas sei bem do que aquele homem pode ser capaz de fazer para ter oque ele quer.

- não, não tá. Chul foi ao hospital e agora eles vão na cafeteria, Evelin provavelmente quer tentar resolver tudo, mas a questão é que estou preocupada!

Eu nem tinha percebido o quão esterica eu estava, Jackson pegou seu casaco. Sua feição era séria
Ele tbm vai?

- vamos. Sabe onde é a cafeteria?
- sei.
.
.
.
.
»Evelin«
Chul e eu estavamos sentados frente a frente, degustando nosso café. Seu olhar em relação a mim estava sério, ele não parava de olhar para meu rosto, analisando ele por completo.

Jackson Wang - happinessOnde histórias criam vida. Descubra agora