voltando da melhor maneira

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Depois de passar toda essa vergonha em cima dele, estamos sentado um ao lado do outro, observando a leve brisa que brincava com a água. Ora a fazia a água se movimentar, ora não fazia nada. Estava uma bela visão, mas esse silêncio entre nós era perturbador. Eu não sabia o que falar com ele naquele momento, era como se uma banheira de cimento tivesse caído sobre meu corpo.
Eu o julguei tanto, eu senti... Raiva dele. Eu senti aquele sentimento que eu nunca pensei que sentiria por ele. Mas eu agradeço que foi tudo passageiro, e que essa raiva não era dele, mas sim de mim mesma, por ter sido uma completa ignorante. Não me orgulho disso, mas creio que se fosse ao contrário ele se sentiria da mesma maneira.
Minhas mãos estavam quentes, muito quentes consigo sentir o meu próprio calor, mas algo impede de eu sentir esse calor por completo.
Desço meu olhar até minha mão no intuito de descobrir o que me impede de sentir o calor completo de minha mão, então estava lá o motivo. Aqueles dedos tão gelados quanto uma noite solitária, tocando minha pele ardente. O artrito, a nossa troca de calor, era de arrepiar. Era como se tivéssemos conectados novamente, e que talvez, tivéssemos sidos moldado um para o outro. O que de fato, era o que eu acreditava fortemente.

- não tem pq se sentir mal com a forma em que você reagiu a esse ocorrido, aly. Não tem nada de errado em esboçar emoções, e essa foi a maneira que você encontrou de lidar com a situação. No seu lugar, eu teria ficado da mesma maneira, afinal, quem gosta de ver a pessoa amada beijando outro?
- eu sei. Eu só não paro de pensar que se talvez eu tivesse lhe dado a chance de se explicar, a gente não teria passado esse sofrimento todo.
- provavelmente. Mas certos sofrimentos são necessários, necessários para nos mostrar o valor das coisas, para ficarmos esperto para não deixar a felicidade escapar pelo os dedos.

Após essa grande frase reflexiva ele volta a ser bobão de sempre. Até me assustei com a gargalhada repentina dele, até eu ver que o idiota tava rindo da minha roupa.
Mereço.
Dou-lhe um tapa na nuca que fez o mesmo ficar quieto repentinamente e então foi minha vez de gargalhar com sua reação.

- tá perdendo o respeito, pateta?

Dou outro tapa me levantando.

- bora lá para casa, ainda pretendo comer meu sorvete e meu bolo.

Ele se levanta rapidamente colocando seu braço em volta do meu ombro e beijando minha têmpora.

- você fica uma gracinha de ursinho.

Não aguento e rio dando tapas nele.

- tu para de zoar meu style, garoto. Eu lanço moda, ok?

Ele levanta as mãos em formato de rendição.

- se você diz, quem sou eu para ir contra seu style, ursinha.

[...]

Chego em casa desço do carro igual bala, até a pantufa ficou para trás, Yugyeom provavelmente ficou sem entender merda nenhuma. Só eu entendia o meu desespero de querer degustar das minhas guloseimas. Se Evelin e jier tiverem comido tudo, eu vou matar os dois! Vão dividir caixão.
Ao entrar vejo os dois dormindo abraçados no sofá, até parecem dois anjos, só parecem mesmo.
Yugyeom chega atrás de mim com as minhas pantufas na mão.

- oh ursinha foguete, vá com calma.
- eles estão dormindo, vem!

Digo baixo puxando yug para cozinha, ele apenas me segue cuidadosamente para não acordar os abençoados.

- pq estamos andando curvados e nas pontas dos pés?

Ele sussurra atrás de mim

- para não acordar eles, se eles acordar, não tem sorvete.

Digo no mesmo tom que ele.

- Ah, sorvete. Só sorvete?

Olho para sua cara de véi tarado.

- seu depravado.
- sou depravado por querer usufruir do corpo da minha ursinha foguete?

Olho com um olhar de obviamente e repreendendo esse infeliz que fala as coisas sem pensar.

- Ah, vamos ursinha.

Ele beija minha nuca, quase infartei, esse idiota tá esquecendo que estamos tentando não acordar os abençoados?!
Suas mãos envolvem minha cintura apertando meu corpo contra o seu.
Tampo minha boca com a mãos, para evitar que saia qualquer tipo de som.
Esse pateta tá fazendo de propósito!
Ele tá achando divertido, depravado, depravado, tarado!

- ursinha...

Ele morde o lóbulo da minha orelha, me fazia arfar, mas graças a minha inteligência, minhas mãos não deixaram o som ser evidente.
Quero tanto o sorvete! Mas ele tá provocando tanto que eu tô achando que o sorvete vai ficar em segundo plano!
Maldição.
Espero quando voltar eles estejam ainda dormindo e meu sorvete inteiro, se não Yugyeom vai conhecer jesus Cristo pessoalmente.
Onde poderíamos fazer isso.... Aqui não dá, vai acordar eles.... Já sei!
Pego a mão do Yugyeom e o Guio para fora da casa, ele me olha completamente confuso.
Ando até o carro e entro na parte traseira, vai ser aqui mesmo. Preciso apagar esse maldito fogo, e não tô afim de me segurar.
Yug entra todo empolgado no carro

- ursinha, você tem umas ideias geniais!
- é, eu sei.

Eu digo baixo já tirando sua camiseta sem paciência alguma e o beijando. Ele deixava eu comandar sem reclamar, arisco a pensar que ele até estava gostando dessa nova direção.
Desço minha mão para sua calça a tirando por completo.

- você não vai precisar dela mesmo.

Subo em cima do seu colo tirando minha blusa, após eu tirar minha blusa, meus lábios vão para a lateral de seu pescoço, o mordiscando cuidadosamente, logo subo para sua orelha e a mordo.

- Ah...

Suas mãos sobem pela as minhas costas chegando ao meu sutiã, ele o tira sem demora e começa a me proporcionar prazer através dos meus mamilos.
Ele sabia fazer bem aquilo, sabia que fazia bem. Começo a sarrar em seu colo no intuito de sentir sua ereção, sentia bem, era tão bom.
Ele me coloco de lado e desesperadamente tira meu short e calcinha juntos, ele as arremessa na outra janela que estava um pouco aberta, mas creio que não caíram fora do carro. Ele abre minha penas ficando entre elas, era tão estranho ficar ali, aberta para ele. Ele abaixa sua cueca e rapidamente me penetra arrancando gemidos de minha parte.

- Oh yug!

Ele começa a se movimentar rapidamente proporcionando prazer para ambos. Ele só tinha a carinha de anjo, mas não tinha absolutamente nada de anjo.
Durante a nossa foda, ele não parava de me falar besteiras, o que só aumentava o meu fogo.
Aquela rapidinha estava tudo, até nós chegarmos ao nosso ápice juntos.
Tentava controlar minha respiração enquanto vestia minha blusa.

- essa foi a melhor rapidinha que já tive
- digo o mesmo.

Algo não estava certo, a meu short tava ali mas a minha calcinha não! Mano, não tô crendo que perdi minha calcinha!
Yugyeom olha para mim tentando entender o que eu procurava

- minha calcinha, cadê ela?
- uai, eu não sei.

Ele levanta seu tronco do banco procurando a mesma e não estava Ali.

- para de graça e me devolve logo.
- tô falando sério, bem que eu queria que estivesse comigo.

Visto meu short rapidamente e desço do carro procurando se ela estava pelo o lado de fora, e não estava.
Yugyeom desce do carro me ajudando a procurar.

- Ah, deixa isso quieto. Bora, ainda quero sorvete.
- não vai mais procurar a calcinha?
- não achamos essa merda. Deixa, uma hora eu acho.
- então tá.

É uma hora eu vou ter que achar.

Jackson Wang - happinessOnde histórias criam vida. Descubra agora