Jackson Wang - happiness

o caminho da morte

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"O grande cantor e compositor chines, Jackson wang aparentemente está em um relacionamento sério..."
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"Jackson wang está em um relacionamento sério com a pesquisadora e enfermeira..."
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"Não se sabe desde quando estão juntos, as notícias foram reveladas de dentro do hospital onde o cantor estava internado..."
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"Chacina em hospital teve como vitma a nova namorada de Jackson wang, cujo foram revelados há poucos instantes...".
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"Não temos informações do seu estado vital...".
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*evy*

Posso dizer que cheguei a conhecer o céu e o inferno em apenas uma meliante passagem desse mundo para o outro, e não tem como evitar de dizer que é assustador caminhar por essa passagem, tive de andar sobre aquela passagem, onde só tinha pedras, era bastante doloroso continuar ali então tinha que continuar andando. Cheguei a uma margem de um rio, e lá tinha um barco, normal eu dira. me senti de fato uma forasteira, daquelas que apenas pega seu barco sem nenhuma preparação adequada para navegar, mas mesmo assim apenas naveguei, fui forçada a navegar, algo me forçava a entrar naquele barco, e sobre aquele barco o rio tomou um tom escuro, onde o fundo do céu se tornou um vermelho sangue e o rio era tão negro quanto as penas de um corvo, o frio perfurava de forma dolorosa parecia milhares de agulhas se enfiando sobre minha pele. Meu barco foi se tornando menor e menor, oque me deixou desesperada e com medo do barco sumir debaixo de mim, mas não aconteceu, só ficou menor mesmo, não era a melhor coisa mas era melhor que afundar. Não havia nenhum som, não se podia ouvir nada ali, nem mesmo o soar do Rio existia mais, as palavras não eram palavras, o céu não era mais um céu, o rajar do vento já não tinha mais o encanto do que as rajadas da vida. Meu barco era pequeno e delgado, tinha perigo de que a qualquer momento eu pudesse virar e cair naquela escuridão infinita, e me perguntava oque aconteceria comigo se eu caísse ali. Estava tão sozinha e angustiada, não tinha explicacao para o que estava acontecendo. Fiquei navegando sobre aquele barco, olhando aquele mundo vermelho e negro, que era muito assustador mas ao mesmo tempo tão calmo. Meu peito havia começado a doer e um líquido começou a escorrer pela a extremidades do meu corpo, então reparei que em meu peito havia um buraco, e dele saia sangue demasiadamente, o estranho foi que eu não me importei com aquele buraco, pois por mais que eu não via mais meu coração ali, eu sabia que eu tinha um, pois meu jiaer vive nele. E naquele meio desesperador eu encontrei a paz, ao levantar minha cabeça, dou de cara com a tão temida morte. Ela estava sentada no meu barco, em minha frente, me olhava com bastante atenção e curiosidade analisando cada traço do meu ser, seus olhos de um ponto branco pararam no buraco de meu peito, e da morte surgiu o mesmo buraco. Ela olhava atentamente para o que nos igualava naquele momento, e talvez, ela quisesse mostrar o quão iguais eramos, ou se não, mostrar que nós somos a propria morte. Seu casaco longo parecia ser tão quente e eu estava com tanto frio, só queria me encostar nela e me aquecer e foi oque eu fiz. Ela me abraçou e me colocou sobre seu casaco, assim me aquecendo e eu estava tão confortável ali que não queria sair. Naquele lugar não tinha som, mas a morte conseguiu soltar um ruído de dor pela boca, onde se tomou conta de tudo, e então o céu vermelho começou a derreter e um redemoinho surgiu no rio negro, a morte agora me olhava de forma triste, e uma de suas mãos subiu até meu peito perfurado e rodando a mão sobre o mesmo, ela concertou a falha que tinha ali, me devolvendo as batidas de meu coração. Não consegui mais ve-la depois da sétima batida pulsante de meu coração, a cada batida ela ia sumido da minha frente e todo aquele cenário foi indo junto. Tudo agora era branco e naquele meio branco foi surgindo as pessoas que eu amo e seus lindos sorrisos e então abri meus olhos. Me dei conta que estava na cama do hospital e ao vê-los em minha frente novamente, eu não pude deixar de notar que lá estava sendo-me dada uma nova chance de viver. Estava profundamente aliviada de não estar mais naquele barco, mas a sensação de dor tinha voltado, sentia meu sangue circulando novamente, que coisa louca. Quando estamos vivos nem sequer sentimos que temos sangue, ai quando volta a vida começa a sentir tudo de forma exaltada.
Estava tão feliz que poderia simplesmente pular em cima deles, coisa que meu estado atual de saúde não me permitiria fazer. Jiaer chorando enquanto estava ao meu lado na cama, Deus como eu amo esse homem, é inevitável.
Aly tbm estava profundamente afetada com toda a situação e não ficava para trás quando o assunto era chorar, logo estavam os dois em meu colo chorando.
Sou muito agradecida por ser amada por ambos, e não fico feliz com a dor que eu sem querer proporcionei para eles, deve ter sido difícil.
Fico imaginando se a morte tivesse me levado junto dela oque aconteceria nesse mundo? Mudaria alguma coisa?
Quando eu achava que tudo estava mais que bem, o som da tv tomou espaço entre nós 3 e se impôs sobre a nossa voz, o que de fato nos chamou atenção, logo todo estávamos assistindo a mesma. E é assim que eu descubro que meu namoro foi descoberto, descoberto não... Foi contado.