encontro?

2.2K 164 4
                                    

*Jackson*
Na volta do supermercado para o Studio, eu fiquei um tanto intrigado.
Ela não aparentava estar interessada, nem ao menos deu importância de quem eu era, digo, aqui as pessoas geralmente sabem quem sou e a reação delas é sempre de surpresa, e acabam por quererem chamar minha atenção.
Mas ela, continuou do mesmo jeito que estava...ela me tratou como um ser humano. E não como O JACKSON WANG, integrante do GOT7. Isso realmente me intriga, quanto tempo tem desde a última vez alguém me tratou como um ser humano?
As pessoas tem a mania de achar que somos de ferro, que não temos sentimentos... Que não temos sangue, nem lágrimas ou suor.
Claro que amo cada de um de nossos fãs, eles são os melhores, porém é sempre bom saber que também somos de carne e osso, não é só nessa questão, mas também em outras, como nossa privacidade e nossos horários de descanso, precisamos disso como qualquer outra pessoa.
– pensando na moça do mercado? – yug me tira dos meus pensamentos.
– perdão? – pergunto na esperança de ele perguntar novamente, já que não estava prestando atenção.
– estava pensando na moça do supermercado? – ele me encara a espera da minha resposta.
– estava. – fico em silêncio por um tempo. Yug acaba por puxar assunto, eu sabia que ele percebeu que tinha algo errado.
– elas eram lindas, né ? – ele diz soltando um sorriso.
– eram
– oque te deixou assim? Pensativo. – yug agora se encontrava curioso.
– ela...não sei cara. – bagunço meus cabelos. – quero dizer, qual é a reação das pessoas ao nos encontrarem?
– An? Ah... Entendi pq está assim. – yug fala entendendo. – pq você não a chama para sair?
– será que aceitaria? Ela não aparentava ter interesse. – digo desapontado.
– oi oi oi, que isso?! Jackson wang inseguro? – yug disse rindo, acabo rindo junto. Então o mesmo continua seu raciocínio... – não custa nada chamar, o máximo que você pode receber é um não.
– ah, ótimo me motivou legal. Let you be my motivation!
– vai, manda logo essa mensagem.
– tá bom, tá bom.
 
*Aly*
Chegando em casa, ja estava quase na hora de começarmos a fazer o almoço. Evy desce e começa a colocar as compras para dentro, porém ela acaba sendo derrubada por mel e jev, no caso, são nossos cachorros.
Apenas fico olhando a situação perante meus olhos, eu podia dizer que eu era feliz. Tenho uma vida agradável ao lado da minha amiga, temos nossa própria casa, o emprego de nossos sonhos, nossos bichinhos de estimação. Oque mais eu iria querer? Exatamente, oque mais eu iria querer...sendo que eu tinha tudo que eu sempre quis, mas então pq eu sinto esse vazio?
Eu realmente não entendo esse sentimento de falta. Sempre achei que se eu conseguisse chegar onde queria, eu estaria livre desse sentimento.
Apesar de me sentir completa, ainda me sinto incompleta...sei lá que diabos de sentimento é esse, só sei que é chato se sentir assim.
– já chega. Mel, jev – chamo eles que se afastam da Evy deixando ela respirar. – me deve um obrigada, se eu não tivesse chamado eles, eles teriam mordido seus ossinhos. – digo fazendo piada.
– haha – ela da uma risada irônica enquanto se levanta. – eu não digo nada para você viu.
– e nem deve, te quebro no cacete.
– ui ui. – ela para por um instante e pega seu celular, aparentemente uma mensagem chegou.
Percebo seu olhar estranho pro telefone.
– oque foi? – pergunto a mesma
– que número é esse? – ela me mostra o número.
– não faço a mínima idéia.
Ela congela por uns segundos, depois faz uma careta.
– eu dei o número pro menino do mercado, será que é ele?
–hum, já deu o número? Rapaz o negócio tá começando bom.
– para de lombra, doida. – ela diz sem dá muita importância.
– responde logo, eu em.
Ela direciona o olhar para a mensagem e faz uma cara um tanto assustada.
– é ele mesmo...ele tá me chamando para sair? – ela fala meio confusa
– não sei, ele tá? – pergunto confusa
– tá? – ela pergunta na mesma intonação de confusão. Agora pronto, nem a menina sabe mais oque é ser chamada para sair.
– ué, tá ou não tá? – ela lê de novo a mensagem .
– tá – afirmou.
– então sai com ele . – digo simplista, porém animada.
Ela aperta os olhos... Depois olha para mim, olha pro celular.
– é uma cilada, Bino. – essa bicha é uma otária!
Comecei a rir, não me segurei.
– mano, tenta vai... Por favor, eu sei que vc não acredita nessas coisas, mas tenta. – olho com uns olhinhos fofos para ela.
Ela logo suspira derrotada e começa a teclar, ela envia a mensagem e guarda o celular no bolso, após isso ela pega as sacolas no chão e entra em casa.
– se isso dar merda, vou te culpar pro resto da sua vida. – ela diz entrando.
Não aguentei e pulei de alegria, peguei o restante das comprar e entrei saltitando.
 
Os dias foram passando tranquilamente até chegar o dia do encontro da Evy com Jack. E advinhem onde estou? Exatamente, puxando o pé da mesma para ver se ela acorda. Deplorável!
– boraaaaaaa – digo puxando seus pés.
– carajo pablo, ainda são 8:30 da manhã! Qual seu problema? – ela diz segurando a cabeceira da cama.
– bora minha filha! Você tem um encontro! Tem que começar a se arrumar!!!! – continuo puxando até que ela solta, e nós duas acaba caindo no chão... deplorável!
– aha! – pego ela pelo braço e jogo ela no banheiro. – bora, hidratar esse cabelo, colocar uma mascara nessa sua cara de caveira e depilar a chayenne! – digo fechando a porta do banheiro com a gente dentro.
Ela senta em cima da tampa da privada.
– quem disse que a chayenne vai ser usada? – ela diz coçando os olhos.
– meu bichinho... 6 fuckin meses que a chayenne tá sofrendo, ajuda ela. – digo enchendo a banheira para jogar ela dentro. – entra na banheira logo, antes que vc se arrependa de ter aceitado ir ao encontro.
– me arrependi de ter aceitado o encontro no momento em que você me acordou as 8:20 DA MANHÃ!

Tô vendo que essa manhã vai ser longa!

Jackson Wang - happinessOnde histórias criam vida. Descubra agora