Lemon is The New Black | myg + jjk

15 • is out •

notas da autora: oi, bebecitos. já lavaram as mãos hoje? então, gente, essas notas serão muito breves, eu só queria dar um breve anúncio... não sei se vocês gostam de jikook também, mas eu tenho uma fic no spirit e resolvi postar aqui no wattpad também. ela se chama "bella ciao", fala sobre o período entre-guerras, pouco depois da primeira guerra mundial, onde mostra a luta contra o fascismo na itália.

deu um certo trabalho para escrever, pois exigiu muita pesquisa e paciência. então, se vcs puderem, deem uma olhadinha no meu perfil e leiam se interessar a vocês ou caso conheçam algum amigo que goste de jikook ou do assunto abordado. apesar da relação dos dois, o foco da história NÃO é o romance e sim o contexto histórico. agradeceria muito se pudessem apreciar o trabalho. 

também gostaria de agradecer aos que comentaram e votaram no capítulo anterior, significa muito <3 queria poder responder um por um, mas respondo quando posso, mas estou sempre lendo e fico feliz pelo carinho de vocês, até quando xingam o yoongi kkkkkkkk

sem mais delongas, espero que gostem desse capítulo e espero que alegre um pouco a quarentena  de vocês. 

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LEMON is the new BLACK

• capítulo quinze •

is out

| y o o n g i |

Changkyun não me acompanhou no momento em que a polícia me interrogou, foi um dos momentos mais tensos da minha vida. A pior coisa sobre estar na cadeia era que todo o senso de justiça que você aprende desde a infância muda totalmente de conceito, e o deixa confuso. A justiça é realmente sobre o que é certo e errado ou sobre o que é aceito e justo? Não era a primeira vez que eu me questionava sobre aquilo.

Mas a minha vida estava em jogo dos dois lados. Eu não podia ignorar a minha imagem aos olhos da polícia, não, seria o mesmo que assinar legalmente a minha sentença, no entanto, diante da realidade em que vivia, também não podia deixar de considerar que a minha vida estava em jogo dentro da prisão. A lei resolvia muitas coisas, menos a morte, menos a saúde mental. Isso nenhum decreto resolveria.

Eu tinha inimigos de todos os lados, estava encurralado. Qualquer caminho que escolhesse me condenaria, não havia escapatória. Cometi um crime, não por minha vontade, entretanto, o que importava para um juíz era que um crime fora cometido. A droga estava em minhas mãos, não porque alguém havia delatado, mas os policiais viram com os seus próprios olhos e possivelmente as câmeras. Era culpado e ponto, o relatório constaria dessa maneira.

Eles queriam um nome, dei um nome, mas infelizmente não podia ser o meu. Podem adivinhar por quê? Porque não mudaria nada, alguma consequência eu deveria ter, mas entregar-me seria esgotar as possibilidades do júri votar a meu favor em meu julgamento. Então, sobreviver seria em vão, pois era certo que eu jamais sairia daquele lugar.

Ter sido pego fora o mesmo que comprovar que eu tinha envolvimento com drogas.

Já havia dado milhares de voltas naquele cubículo que era a minha cela, que era muito menor que a cabine da Segurança Mínima. Mal dava para andar e se abrisse os braços no meio do espaço, a ponta dos meus dedos estaria a poucos centímetros de distância das duas beliches.