Lemon is The New Black | myg + jjk

34 • ya bajé del cielo •

• nota da autora: inhai, galerou! 

Era pra eu ter postado esse capítulo bem antes, mas fiz umas mudanças no roteiro que mexeu com a história toda. Novamente. Além de outros afazeres. Eu não sei se eu que estou com a impressão que as coisas estão demorando demais a se desenrolar ou só estou ansiosa demais para que vocês saibam tudo, mas espero que gostem do resultado.

Perdoem qualquer erro, tenho preguiça de betar 

é nóis

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LEMON is the new BLACK

• capítulo trinta e quatro •

ya bajé del cielo

| y o o n g i |

Kim Seokjin por pouco não passou o resto da semana na solitária após uma briga feia com um detento. Tratava-se de um senhor de setenta e cinco anos que estava comparando a escassez da lojinha de Suhang com o "Comunismo em Cuba e na Venezuela", palavras do próprio. Agora vocês podiam imaginar um homem como Seokjin tentando chutar um velho com hérnia de disco que no primeiro empurrãozinho já quebraria a coluna inteira.

Sobre a escassez na lojinha, era só porque simplesmente sumiram a maioria dos produtos lá. Jungkook não se preocupou com isso até descobrir que haviam comprado todos os seus pirulitos de cereja e deixado somente os de morango e jurou comer o cu de todos que tivessem comprado seus pirulitos, com pimenta e farinha. Só que a frase ficou um pouco — muito — ambígua e ele se arrependeu quando viu alguns responderem "Deus te ouça!".

Minhyuk havia fechado o salão naquele dia, mas chamou a mim, Changkyun, Seokjin e Taehyung para a hora da fofoca. Ele disse que era uma notícia tão grande que não poderia arriscar que outros ouvissem.

— Não estão todos aqui — ele disse assim que o último de nós chegou, o Taehyung. — Onde está o Hoseok?

— Ele disse que não vinha. Está um pouco mal — Seokjin respondeu.

— Eu preciso de vocês aqui, tenho uma ótima notícia para contar.

— Se a gente ficar sem fofoca por conta dessa yag estraga-prazeres, vou cometer um crime! — Changkyun ergueu o indicador — Além dos que já cometi, é claro.

— É muito importante — Minhyuk garantiu. — Mas eu mesmo contarei a ele depois. — Quando um presidiário dizia algo assim, só podia significar três coisas: contrabando, planejamento de surra ou assassinato, ou... — Minha soltura é semana que vem.

Soltura. Ao menos uma notícia boa para alegrar o dia. O motivo do sigilo era simplesmente porque, às vezes, quando alguns presos eram soltos, invejosos armavam para cancelar ou adiar a soltura, aumentando a pena. Implantavam drogas ou armas em sua cela, montavam armadilhas para que ele parecesse o causador de uma briga e outras coisas que eu não saberia numerar agora.

Lee Minhyuk nunca conseguiu provar sua inocência, até porque não tinha dinheiro para bancar um bom advogado e não confiava nos federais, pois, de acordo consigo, era o mesmo que nada. Kihyun já se ofereceu a ajudá-lo, mas Minhyuk não queria ficar dependente dele, então fez de tudo para diminuir a pena por bom comportamento. Adquiriu respeito dos outros presos, não se envolvia em brigas, não fez inimigos e sempre ficou sóbrio. Ele também nunca participou de contrabando. Já acobertou amigos, mas sempre em coisas pequenas. Um caso raro, eu diria.