Capítulo 73 - Kiara Ward

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AARON WARD

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AARON WARD

Olho para o relógio digital sobre a mesa, 1:50 da madrugada. Estava começando a ficar impaciente e ansioso. Não foi difícil invadir a casa de Logan, conheço cada parte desse lugar. Para minha sorte, a residência fica em uma área reservada, assim não correrei o risco de chamar atenção. Estou em seu escritório particular, sentado em sua cadeira, tragando meu cigarro, escondido na escuridão da noite, apenas o reflexo da iluminação de fora invadia o cômodo através das janelas.

Sorrio ao escutar o barulho de um carro, o traidor finalmente havia chegado. Fico ali esperando a hora certa para agir, não estava com pressa. Sabia que Logan não demoraria para adentrar seu escritório. Várias vezes ele deixou claro que é o lugar onde passa a maior parte do tempo quando está em casa, seu lugar de paz.

Tic tac, tic tac, tic tac...

A porta é aberta e a luz acesa, clareando todo o cômodo. "Tão previsível...", penso.

— Porra! — ele se assusta quando me vê ali sentado.

— Surpreso em me ver, Logan? — encaro o homem com um sorriso cínico nos lábios.

— Como conseguiu entrar aqui?

— Isso não importa. — tiro meu revólver da cintura e acerto de imediato seu ombro esquerdo. O corpo do homem cai no chão enquanto ele se contorce de dor. Ele leva sua mão até o ferimento afim se estancar o sangue.

— Porra, Aaron! — pragueja.

Me levanto calmamente e jogo o cigarro no chão, pisando em seguida até apagá-lo.

— Soube que andou fazendo fofocas por aí... Logo você, meu braço direito. — gargalho e aponto o revólver para sua cabeça, só para ter o prazer de ver seu desespero — Achou que eu não ia descobrir, não é mesmo?

— Eu não tive escolha, porra. — ele tenta se defender — Você está acabando com tudo, cara, desde quando começou a usar as drogas, virou um viciado de merda. Hector precisava saber...

— Você me traiu, Logan! E graças a sua traição eu fui afastado da liderança. — caminho em sua direção me divertindo em ver seus olhos aterrorizados. Ele sabia o que estava prestes a acontecer. Me abaixo um pouco e pego com força em seus cabelos, puxando sua cabeça para trás — Você era apenas um peixe pequeno que se achava grande e agora vou lhe ensinar que peixe morre pela boca, seu desgraçado.

Não estava com paciência, queria acabar com isso de uma vez. Coloco o cano do revólver dentro de sua boca. Ele se contorce na tentativa de me fazer parar, mas é em vão, eu estou no controle agora. Com toda frieza, aperto o gatilho pela segunda vez.

Deixo a casa pela porta da frente tranquilamente, como se nada tivesse acontecido. Vou até meu carro e sigo para o lugar onde tem sido minha casa a alguns dias. O prostíbulo fica bem afastado da cidade, nada melhor que terminar minha noite com mulheres e muitas drogas.

A Máfia Entre NósOnde histórias criam vida. Descubra agora