Ponto fraco-Jogos Vorazes

Não espero amor de sua parte...

Chegueiiiiiii, e digo mais. Que capítulo difícil de escrever!! Tenho dois capítulos lindos. Porém só vou postar um, ele tá escrito desde manhã, mas minha melhor amiga tinha que ler e se ela aprovasse, postaria. Então, aqui Estou. Aprovado!
Espero que gostem .
Boa leitura e desculpa os erros.

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Três semanas atrás 

Gale saiu do quarto. Pude regular minha respiração, sentando-me na poltrona que havia no cômodo. Meu corpo doía por inteiro, segurei com minhas mãos a minha cabeça, fechando meus dedos sobre ela. Segurando novamente as lágrimas a cairem desmaiado por meu rosto.

Deslizei meus pés para o banheiro que ficava depois do quarto closet. Nele, coloquei sais de banhos na banheira vendo a água formar as cheirosas bolhas . Enchendo a banheira. Gritava por dentro, cada momento que passei desde meu casamento, meu pai vai me pagar por tudo! Cerrei os olhos com tal pensamento. A raiva que sentia era cada vez mais forte, raiva que se transferia para o homem que dívida o sobrenome.

Com uma esponja de banho, fui deslizando por minhas pernas por baixo da camada de espuma, tremia ao tocar a parte inferior da minha coxa próximo a minha intimidade que resmungava de dor. As lágrimas já caíram, entretanto não era de tristeza e sim de pura raiva. A esponja foi deslizando para meus braços onde o roxo que se fazia presente, mal podia tocar que gemia de dor. Por mais que eu me esfregue , me sentia suja. Gritava muito por dentro.

Enrolada em uma toalha branca, olhei para o quarto e mirava a cama, paralisada.

— AAAAH!!!!! DESGRAÇADO!!— avancei para os lençóis e os joguei com raiva para o chão, quebrei o jarro que ameaçava jogar nele. O vidro se espalhou pelo chão, me ajoelhando em seguida, me perguntando o porque que a vida me punia desse jeito.

De repente, a mesma mulher que falara na sacristia da igreja no dia do casamento adentrou no quarto, seus olhos percorreram por todo o meu aposento, assustada.

— Querida, o que aconteceu aqui? — perguntou estupefata. Ela veio caminhando em meio aos cacos de vidro com seu salto vermelho.

Meus olhos estavam encharcados, a sua imagem estava embaçada. As limpei e a olhei melhor. Ela aparentava preocupada.

— Nada senhora, e-eu estou bem — mentia, pois não queria falar sobre o que aconteceu entre mim e o seu filho.

— Não me chame de senhora, me chame de Effie, está bem?— falou serena, eu apenas assenti com a cabeça. A mulher com um penteado surpreendente alto segurou minhas mãos, elevando meu corpo me mantendo em pé — E eu não sou velha — falou rindo me levando a dar um sorriso sem dentes — Sente-se aqui filha.

Olhei sua face, sua expressão era triste.

— Katniss— começou— deve está se perguntando o que estou fazendo aqui, não é mesmo? — sorriu sem dentes — Mas o motivo que me trás aqui não é o melhor — aquelas palavras fizeram todos os pelos do meu corpo se levantarem, fiquei em alerta.

— Do que está falando? — falei um pouco assustada, porém não demonstrei.

— Estou falando do que aconteceu entre você e meu filho— retrucou com meio sorriso triste — Ele está arrasado.