O quê ?

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POV. NATASHA

Ai meu Deus do céu!

Tentei dar um passo para trás, mas ela ainda retinha o meu braço. Engoli em seco o que a fez sorrir.

- Algo errado Nat? – por que será que o jeito que ela falava o meu nome estava me deixando tão nervosa?

- Uh…

- O que foi?

- Fala sério?

- Claro. Assim como Steve, eu também prefiro ruivas.

Opa, opa, opa agora aquilo me interessava.

- Eu sou ruiva. – falei toda orgulhosa e ela se aproximou de mim um pouco perigosamente demais pro meu gosto.

- Com certeza você é, querida.

Certo aquilo não era legal.

Eu tinha que ir com calma agora. Eu nunca havia dado o fora em alguém e logo o meu primeiro, vai ser em uma mulher.

Eu consigo...

Posso fazer isso... Posso… Ok, talvez eu não possa.

Mas também eu posso estar exagerando aqui. Ela só disse que gostava de ruivas e não que gostava especificamente de mim.

Isso mesmo.

Nem me acho.

Ufa, estou mais aliviada agora.

Sorrindo, desenrosquei os nossos braços e ajeitei o meu vestido.

- Então legal isso, uh, as suas preferências e tudo mais. Tipo, muito interessante e legal, que bom que você é bem aberta a tudo isso. É muito legal e tudo mais, enfim legal…

Ai meu Deus que eu pare de falar legal.

- Enfim, acho que o sr. Rogers precisa de mim, então… - já ia correr quando ela agarrou o meu pulso.

Merda.

- Espere querida, fique mais.

- Eu… uh… ah…

De repente eu fui puxada para longe dela e quase abraçada a Steve.

- Sharon se comporte pelo amor de Deus. – Ele praticamente rosnou as palavras a olhando todo, tipo, sério, firme, sexy e uau...

Esfreguei as coxas ficando um pouquinho excitada.

- Mas eu não fiz nada. – ela lamuriou e bufei assim como Steve

- Eu te conheço muito bem Sharon, pare de se impor a Srta. Romanoff. Lembre-se que vão trabalhar juntas, ela pode processá-la por assédio.

Ela bufou cruzando os braços e fazendo um beicinho, sério mesmo, só faltou ela bater o pé em uma imitação perfeita de birra de criança que perdera o seu brinquedo favorito.

- Vamos srta. Romanoff

Agarrando a minha mão, ele começou a me levar para longe dela, a vi acenar e estremeci.

Nada contra a comunidade das meninas alegres e tudo o mais, mas eu era muito Team Homem, mais precisamente Team Steve, embora fosse tudo a mesma coisa pra mim.

- Uh, aonde vamos sr. Rogers? – ele parou de andar, com certeza só agora notando que me arrastava pelo salão, imagino que para longe da Srta. eu gosto de ruivas.

- Desculpe-me srta. Romanoff. Espero que ela não a tenha ofendido, Sharon é… bem, um pouco complicada. Ela é uma amiga muito antiga, mas sei que ela consegue ser muito inconveniente quando deseja.

- Ah, certo. tudo bem, uh..

- Enfim, essa noite não foi como eu esperava, acho que devemos ir.

Assenti ainda um pouco confusa com toda a situação em que me meti. Ele me soltou pigarreando, ajeitando a gravata, em seguida foi para a saída, corri atrás dele, porque tipo, ele era a minha carona para casa, né?

Fomos para o elevador, ele apertou o botão do estacionamento, ficamos em silêncio pela maior parte do caminho, até chegarmos ao carro, nenhum de nós tinha dito uma palavra.

O motorista… esqueci o nome, abriu a porta pra mim conforme nos aproximávamos, entrei em seguida.

Assim que entramos no carro, vi o rapaz começar a ir pro lado do motorista, mas abri a minha porta o chamando.

- Sim, senhorita?

- Pode nós dar uns minutinhos?

- É claro. – ele se afastou do carro e fechei a porta.

Fui bem mais educada dessa vez, toda feliz comigo mesma me virei para o chefinho.

- Então, precisamos conversar.

- É claro. Mas aqui?

- Sim, é melhor.

Tipo, muito melhor, pois agora eu estava mais consciente que eu estava em um carro e em público, se fosse para um lugar fechado, só Deus sabe como aquele homem sairia de lá.

- Uh, tudo bem. Sobre o que quer falar?

- Então, primeiro sobre aquela pessoa estranha.

- Sharon?

- Isso. Vocês são amigos há muito tempo?

- Desde crianças, eu acredito. Depois que os meus pais faleceram, fui viver em um internato. Foi lá que conheci Sharon

- Internatos não são só para meninos ou meninas, quero dizer, não é separado.

- Sim é. Mas tinha um internato próximo feminino. Foi como conheci Sharon

- Ah. E ela sempre foi…

- Lésbica?

- Eu ia dizer esquisita. Mas isso também?

- Ela sempre foi, uh, diferente. Muito crescida, mas essa sua nova preferência veio depois que ela foi trabalhar como modelo.

Oh, agora tava explicado.

Por isso ficou fazendo pose como uma louca varrida.

Sinto-me mais tranqüila agora. Ela era só uma garota feliz e não uma pessoa louca.

Certo, com isso meio explicado, porque na verdade eu não queria entrar em detalhes, vamos seguir para o próximo assunto.

- Certo, agora sobre o que aconteceu mais cedo. – ele pigarreou se ajeitando no banco.

- Uh, aquilo...

- Isso, aquilo mesmo. Antes de fecharmos o acordo precisamos decidir como essa coisa toda vai funcionar.

- E o que exatamente você tem em mente?

- Bem, eu pensei em você me agarrar em todos os lugares possíveis, entre eles os principais, a sua mesa, contra a janela e definitivamente em uma das salas de reuniões. – sorri abertamente e ele riu.

- Vejo que pensou muito nisso.

- Não faz idéia.

- É isso que faz em vez de prestar atenção às reuniões?

- Talvez...

Ele suspirou e se ajeitou melhor no banco.

- Venha aqui?

- Mas chefinho...

- Agora Srta. Romanoff.  – ordenou e me arrepiei toda.

Jesus, esse homem todo mandão não fazia bem pra sanidade de uma mulher, e nem para as calcinhas.

Fui meio que engatinhando e ele me puxou para o seu colo, corei um pouco, mas sorri também porque, tipo, estava no colo dele, sentada sob toda aquela gostosura de homem.

- Sim?

- Mais cedo, você disse que queria uh, só sexo.

- Sim. E?

- E nada mais?

- Como o quê?

- Namoro, casamento e o pacote todo.

Ah, isso o preocupava.

Dei de ombros e peguei a sua mão brincando com os seus longos dedos.

- Sabe, a minha mãe casou cedo, com um cara por quem ela era loucamente apaixonada, mas ele não gostava tanto assim dela, contudo ela insistiu e se casou. Ele quis se separar um tempo depois, aí ela engravidou e ele ficou. Porém quando eu tinha uns 4 ele nos abandonou e ficamos só eu e minha mãe, depois ela ficou doente e morreu. Então, eu não quero essas coisas pra mim. Tipo, não estou dizendo que se a gente se casasse você iria me chutar eventualmente, mas eu não gosto muito dessa incerteza, sabe? Só ficarmos juntos pra mim já tá bom, não precisa... eh, eu não preciso do pacote todo, só de você no momento. – falei de uma vez para não deixar dúvidas, assim ele já saberia logo tudo de mim e se me aceitasse era daquele jeito.

- Entendo... – foi só o que ele disse e o olhei irritada.

Lavei a minha alma na frente do homem e ele nem me dá um tapinha nas costas.

- E se é isso mesmo o que quer, eu estou de acordo. – ele continuou e até me esqueci da minha irritação.

Ele realmente concordou?

Meu Deus, seria hoje!

Era hoje.

- Ótimo, vamos começar agora?

- Hoje não.

Não era hoje.

- Por quê?

- Essa noite foi um pouco turbulenta demais e acredito que nós dois precisamos de um tempo para refletir sobre tudo.

- Você já disse sim, não pode voltar atrás.

- Eu não vou.

Estiquei o meu dedo mindinho pra ele.

- Jura?

- Sério?

- Pode apostar nisso Sr. Rogers.

Com um suspiro, ele olhou meio desconfiado para o meu dedinho, mas entrelaçou o seu com o meu, aproveitei para pressionar os nossos polegares.

- E agora está selado.

Ele olhou para as nossas mãos com o cenho franzido e ri.

- OK, podemos ir agora. Mas amanhã o senhor não me escapa, hein?

- Claro, podemos jantar na minha casa? – assenti toda feliz.

- Gostei.

Saí do seu colo e fui até a porta, abrindo-a.

- Motorista... – me virei para Steve. – Qual o nome dele?

- Matt.

- Isso, Motorista Matt, pode voltar, nós terminamos. – ele assentiu, assim que começou a se aproximar o vi sorrir e grunhi.

Merda.

- De conversar, não de tran... outras coisas. – ele pigarreou.

- É claro senhorita.

Fechei a porta com a cara vermelha e olhei para Steve que escondia o riso.

- Para de rir.

- Perdoe-me.

O motorista entrou e vi-o me olhando pelo espelho do teto e corei, me inclinei para Steve.

- Ele acha que estávamos transando.

- Não acha não.

- Diga a ele.

- UH?

- Diz logo. – ele deu um longo suspiro.

- Matt nós só estávamos conversando.

- É claro senhor. – o rapaz murmurou e estreitei os olhos.

Ele não acreditava em nós.

Mais que merda.

Fui mais para perto de Matt.

- Hey, não acha melhor mantermos em segredo essa coisa toda.

- Essa coisa toda?

- É, essa coisa de escrava sexual. – ele engasgou.

- Como?

- O quê? Eu disse que queria isso.

- Srta. Romanoff...

- Ok, chama de amigos com benefícios se o faz se sentir melhor.

- Definitivamente faz.

- Você é tão puritano às vezes, Sr. Rogers.

- Sabe, o meu pau esteve em sua boca, podia me chamar de Steve, sim? – fiquei mais vermelha que antes, mas ri.

- Ok, Steve.

- Então segredo, hein?

- Isso. Pelo menos por enquanto.

- Está bem, se isso a faz se sentir melhor. Podemos manter o nosso relacionamento secreto.

Sorri satisfeita, mas em seguida estreitei os olhos.

- Mas isso não quer dizer que pode sair com outras, hein? Você é meu!

Ele arqueou uma sobrancelha e cruzei os braços.

- O quê? Não é? – sorrindo, ele agarrou minha mão e levou aos lábios.

- Sim, Natasha sou seu... Assim como você é só minha.

Jesus que arrepio.

Sorrimos como dois bobocas e foi assim o caminho todo.

Quando cheguei a minha casa, o motorista estava lá, nós olhando, aí nem beijei o Sr. Rogers, só apertei a sua mão e dei boa noite.

Ele me olhou confuso, mas não questionou. Ainda bem.

Assim que entrei em casa, eu gritei.

Sério, berrei mesmo de alegria.

Tirando a parte da paquera lésbica, a noite havia sido perfeita.

E amanhã seria mais perfeito ainda.

Joguei-me na minha cama/sofá/cadeira enquanto praticamente esperneava de felicidade. Seria amanhã...

Amanhã, o chefinho seria meu.

[...]

Cheguei ao trabalho toda empolgada, meu sonho do momento né, estava se tornando realidade, eu era a amante... uh, amante secreta ... do Sr. Rogers.

O que mais uma moça que vinda do interior poderia querer?

Como a moça do interior em questão, eu dizia era nada.

A vida estava perfeita.

Já havia passado na Starbucks e pegado os nossos cafés, o jornal dele e estava adiantada. Aquele dia estava começando maravilhosamente bem.

A ida até o meu andar foi rápida, eu sorri e cumprimentei praticamente todo mundo pelo caminho.

Ah, que dia maravilhoso.

Ao chegar ao meu andar fui direto para a sala do chefinho, como ele ainda não estava, eu ajeitei a sua mesa, tirei o pó, deixei tudo em ordem.

Deixei o café e o jornal dele na mesa e fui para a minha mesa.

Olhei meus emails, só tinha spawn e mensagens do Facebook, aff, saí apagando tudo.

Depois fui ver o dele e marquei os importantes pra ele ler e limpei os spawn.

Havia acabado de excluir o último quando o Sr. Rogers entrou.

Sorri apoiando o queixo nos punhos e ele ficou me olhando todo desconfiado.

- Bom dia, Sr. Rogers.

- Uh, bom dia Srta. Romanoff.

Não me movi, ele sorriu parecendo meio aliviado e foi para a sua sala, esperei uns cinco minutinhos e fui atrás, assim que ele me viu entrando, colocou o seu copo sobre a mesa arqueando uma sobrancelha.

- Licença. – pedi já entrando, fechando a porta e fui até ele.

Cheguei até a sua cadeira e ainda bem que ela era de rodinhas, a empurrei um pouco para trás, e me sentei no seu colo confortavelmente.

- Pode continuar. – falei dando um gole no meu chocolate e o ouvi grunhir.

Até estava pronta para ele me expulsar, mas ele realmente voltou a beber enquanto lia o seu jornal.

Ao terminar o meu chocolate, roubei as palavras cruzadas e me sentei de frente, fiquei fazendo enquanto ele lia. Às vezes havia algumas difíceis e perguntava a ele.

Primeiro ele me deu um olhar confuso, em seguida bufou, mas quando viu que eu ainda olhava pra ele, ele respondeu.

Ficamos assim por meia hora até eu acabar todas.

Ao terminar, saltei do seu colo.

- Vou pegar a sua agenda do dia.

- Obrigada Srta. Romanoff.

- Sem problemas chefinho.

Fui pegar o meu notebook e tablet, ele teria muitas reuniões hoje e mal teríamos tempo para uns amassos.

Uma pena...

Passamos as próximas horas de lá pra cá, ele teve duas teleconferências, uma videoconferência e três reuniões.

Quando chegou à hora do almoço, ele também tinha uma reunião de almoço.

Estava trocando o seu terno quando entrei e fiquei babando nele um pouco.

- Uh, algo mais Srta. Romanoff? – perguntou ajeitando a gravata, isso me fez realmente olhar pra ele.

- Ah? Não, não, eu só queria saber, preciso ir com o senhor?

- Na verdade não, por que, quer ir?

- Se eu puder não ir, eu prefiro.

- Por quê?

- Queria almoçar com a minha amiga Hill

- Ela trabalha aqui? Já me falou dessa Hill, eu creio.

- Ah sim, ela trabalha. Ela está no R.H.

- Uh, não me recordo.

- Maria Hill.

- Srta. Maria? A Diretora Maria?

- É ela mesma.

- Uh, vou me lembrar disso.

Dei de ombros.

- Então, vou almoçar com ela hoje, tá?

- Ah, claro.

Fui até ele e ajeitei a sua gravata passando a mão por cima depois.

- Está lindo.

Ele se curvou um pouco.

- A senhorita está sempre linda. – me deu um selinho rápido e já ia agarrar a sua gravata e praticamente estupra a sua boca, mas ele se afastou.

- Hey!

- Vai amassar.

Aff!

Ele sorriu e saiu acenando.

Ok, mais tarde eu desconto dando muitos beijos naquela boca linda.

Rapidamente fui para o refeitório, já a procurando. Achei a risada primeiro, ela falava com alguns jovens, se ela não gostasse no Conan Puff lá, pobres desses rapazes, mas por enquanto eles estavam salvos.

Quando ela me viu, acenou e enxotou os garotos.

- Oi Nat.

- Oi.

- Eu não te vi mais ontem. O que aconteceu?

Olhei em volta freneticamente e passei a sussurrar os eventos de ontem a noite, claro tirando a parte do boquete no carro, essa parte eu não precisava dizer, né?

Mas por fim eu disse, foi à melhor parte da noite.

- Você é minha heroína. Sério mesmo, você é uma mulher maravilha, ele está na teia da viúva negra. Bate aqui! – ela ergueu a mão bem alto e bati.

Rimos como idiotas.

- Hey, o que fará agora?

- Vou agarrá-lo com muita vontade.

- Isso aí amiga. Mas vão contar pra todos, sabe, sobre vocês?

- Não. Achei melhor mantermos segredo por enquanto.

- Parece bom. Ia ser uma loucura o chefe agarrando a secretaria. – fiz uma careta.

- Se soubessem que foi totalmente ao contrário.

Voltamos a rir e a cochichar.

Quando acabou a hora de almoço, voltei para a minha mesa. Steve ainda não havia chegado então fui redigir as suas reuniões de mais cedo.

Estava quase acabando quando ele chegou.

- Srta. Romanoff

- Chefinho. Quer um café?

- Parece bom.

Ele foi para a sua sala e fui pegar o café.

Ao entrar na sala, ele estava no sofá massageando as têmporas.

- Dor de cabeça?

- Um pouco.

Deixei seu café na mesinha e fiquei atrás dele enquanto eu fazia uma massagem, ele suspirou e encostou a cabeça em meu estômago.

- Isso é bom.

- Só relaxe.

- Ok.

Ficamos assim por alguns minutos em silêncio, era bom.

Gostava daquilo.

- Uh, o que acha de jantar em casa hoje? – ele falou depois de algum tempo e sorri.

- Eu gostaria muito.

- Ótimo.

- Ah, posso ficar para dormir? – ele olhou para cima e sorriu.

- Dormir?

- Espero fazer mais que dormir.

- Sim, você pode.

Estava quase fazendo uma dancinha feliz ali.

- Então, jantar hoje.

Ah, seria hoje.

Iria ser hoje.

- Sim, hoje. – ele repetiu as minhas palavras voltando a deitar a cabeça contra a minha barriga e sorrindo.

Estava realmente acontecendo.

Estava tudo ok, né?

Pernas raspadas.

Sovaco também.

Tudo limpinho lá embaixo, prontinha pra ser usada e abusada.

Espera.

Camisinha.

- Você tem camisinha?

- UH?

Ele se afastou para me olhar.

- Eu não tenho.

- Nem eu Srta. Romanoff

- Eita, você precisa comprar.

- Eu?

- É claro, eu que não vou. E sem, a gente não faz.

Ele suspirou, em seguida me olhou, olhou e olhou e olhei pra trás, tinha algo atrás de mim.

- O quê?

- Eu já sei.

- O quê?

- Vou pedir a minha secretária para comprar.

- Gostei.

Ele sorriu e minha boca abriu e fechou várias vezes.

- O quê? Não? Não. Não, não!

- Sim, Srta. Romanoff. Isso faz parte dos deveres de uma secretaria.

Filho da puta!



POV. STEVE


Olhei para ela no meu colo não acreditando que aquilo estava acontecendo.

Como aquela coisinha pequena conseguiu bagunçar a minha vida toda em tão poucos dias?

Ela não era a minha secretária não tinha nem um mês e já estragou toda a minha rotina, me fez brigar com uma amiga antiga, abusou de mim no meu carro e me fez ficar completamente apaixonado por ela.

Como ela conseguira aquilo?

Ela era uma pequena bruxinha, só podia.

- Sabe a resposta dessa? – olhei para as suas palavras cruzadas e suspirei.

- Não Natasha.

- Aff Steve, olha direito.

Jesus, eu gostava até quando ela me chamava de Steve.

E só aconteceu duas vezes até agora.

Olhei melhor, sussurrei a resposta e ganhei um beijinho na bochecha e me segurei para não agarrá-la.

Porque eu queria desde que a vi hoje de manhã.

Mas ia me conter e apesar de ela querer fazer sexo no trabalho, eu ia lutar contra aquilo, se não, eu ia querê-la o tempo todo.

Eu já queria e nem havia transado com ela ainda.

Mas hoje a noite ela não me escaparia.

Ela se ajeitou em meu colo esfregando a sua bundinha contra o meu pau e contive o gemido.

Se eu não tomasse cuidado, aquela pequena bruxinha iria me dominar para sempre.

Se ela já não dominava.

- Sabe essa Steve?

- Sei Natasha. – ela mordeu o lábio me olhando e grunhi a resposta.

Merda, eu estava tão perdido...





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