B1 e B2

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POV. NATASHA
- Eu te amo Natasha .
Puta Merda!
Aquilo era sério?
- Puta Merda!– sim, eu disse aquilo em voz alta, porque era muito surreal, eu sabia que ele gostava de mim, porque tipo, tinha que gostar, e, um bocado pra aguentar as minhas loucuras, mas amor...
Ele me amava.
Ai meu Deus! Meu coração tava disparado, não queira ter um ataque cardíaco agora Nat. Agüente firme!
- Natasha ? – ele me chamou me olhando preocupado, talvez achando que eu tenha quebrado, pisquei, pigarreei e me concentrei, ainda assim, a minha voz saiu meio esganiçada.
- Tá falando sério? – ele sorriu inclinando o rosto para o meu me beijando levemente.
- Muito.
- Mas... mas...
- Por quê? Você não me ama?
- Claro que amo... – parei de falar ao ver o sorriso dele.
Filho da pu...
- Você só disse que me amava pra eu confessar, né?
- Em parte. Mas eu te amo mesmo.
Estreitei os olhos, ele sorriu se deitando sobre mim para me beijar, eu até ia reclamar, contudo só mais tarde, depois que ele parasse de me beijar.
Quando ele se afastou sorrindo, acabei me derretendo nele.
- Então você me ama, hein? – movi as sobrancelhas, Steve  riu.
- Sou loucamente apaixonado por você.
- Tinha que ser loucamente.
- Sim. – bufei e ganhei outro beijo.
Ele estava muito beijoqueiro hoje.
Mas nem ligava.
Ele me amava.
- Ok, o que a gente faz agora?
- Como assim.
- Já namoramos, vamos morar juntos e já confessamos o nosso amor, qual o próximo passo?
- Casamento. – me afastei um pouco e ele riu, estreitei os olhos.
- Fala sério?
- Natasha, não precisamos fazer nada de especial, só continuarmos juntos.
- Só isso?
- Só.
- Ok, posso fazer isso. Mas quer mesmo morar juntos? – perguntei mais uma vez pra confirmar.
Estava acontecendo tudo muito rápido.
- Sim.
Ok, não havia sido imaginação.
Ganhei mais uma bitoca e Steve se levantou.
- Vou tomar um banho, quer vir?
Embora fosse um convite muito tentador, eu tinha algo pra fazer, então bocejei rolando para o lado.
- Mais tarde. – ele deu de ombros e foi para o banheiro, fiquei encarando a bunda dele até ela sumir de vista.
Assim que ele se foi, me levantei, fiz uma dançinha feliz, sabe, pelas declarações e tudo mais, aí peguei a cueca de Steve mesmo e a camisa dele, depois corri para o andar de baixo.
Depois de olhar aqui e ali, achei Fury na cozinha.
- Ah Srta. Natasha, o jantar está quase pronto.
- Ok, isso é bom. Podemos falar por um momento. – ele assentiu um pouco hesitante, secou a mão em um pano de prato e foi até a pequena mesa que havia ali, tomei um lugar a sua frente.
- Então, o que precisa?
- Da verdade.
- Ok. E qual seria?
- Ah quanto tempo conhece Steve? Tem algum motivo oculto pra você ser tão legal? Tem alguma amizade com Ivan? Você foi contratado por ele? Onde você estava no dia em que os pais do Steve morreram? E... – ele ergueu as mãos em sinal de rendição me parando.
- Olhe Srta. Natasha, eu não sei o que deu em você, mas vou deixar bem claro, eu trabalho para a família de Natasha há anos, e antes de mim, o meu pai também trabalhou para os Rogers, então não estou gostando dessas suas perguntas. – suspirei.
- Ok, você está certo, eu sou a novata aqui, eu tenho que ir com calma.
- Sim, eu apreciaria.
- Mas eu tô pirando Fury, o meu Steve está em perigo, como posso não ficar louca numa situação dessas? – ele franziu o cenho.
- Situação dessas? O que houve exatamente, e por que Steve estaria em perigo?
Soltei um longo suspiro e passei a contar a ele tudo o que ouvi, além das minhas suspeitas, ao terminar Fury parecia meio pálido.
- Tudo bem?
- Eu nunca fui com a cara daquele homem. – ele resmungou e sorri.
Aí sim, Fury era o melhor.
- Acredita em mim?
- É claro. Eu não estava no país quando os pais de Steve morreram, tinha ido visitar o túmulo dos meus pais na Inglaterra. Uh, lembro que Ivan disse que cuidaria de tudo, do enterro e de Steve, eu era jovem ainda, então não dei muita atenção na época, acreditei que Steve estivesse em boas mãos, mas quando voltei, ele já estava no internato e quis continuar lá.
- Então você não acompanhou o caso dos pais de Steve?
- Não. Aro cuidou de tudo.
- Sabia! Ele é realmente o culpado. Ele aproveitou a situação para encobrir tudo, aposto que nem deu atenção alguma ao caso.
- Acredita mesmo que Steve esteja em perigo?
- Eu não sei. Mas não confio em ninguém. A propósito, o motorista é de confiança?
- Absoluta.
- Nossa, quanta certeza!
- Ele é meu filho.
- Sério?
- Sim. Eu já fui casado, infelizmente a minha esposa faleceu.
- Oh. Sinto muito.
- Não se preocupe com isso, querida. Ah Matt estuda para ser Policial, se precisar de algo, peça, pois ele não hesitará em ajudá-la.
- Isso é bom. Quero contratar um segurança.
- É uma boa idéia.
- Steve já aceitou, mas eu não sei como contratar um, eu olho na internet?
- Não. Eu vou perguntar a Matt, sim?
- OK. Melhor ainda.
- O que vocês estão fazendo? – ambos pulamos ao som da voz de Steve, ele estava na porta usando uma calça social e camisa.
- Steve, você não tem roupas normais?
- Como?
- Sabe camiseta, calças de pijama, um shorts, qualquer roupa, que não seja roupa de trabalho.
Ele olhou pra si mesmo e sorriu.
- Creio que não.
- Por quê? – olhei para Fury e ele deu de ombros.
- Normalmente eu não preciso delas.
Aff!
- Amanhã vamos fazer compras.
- Vamos?
- Sim. Você não tem nada, temos que resolver esse problema urgente. – ele veio até mim agarrando o meu rosto, esmagou os seus lábios nos meus, quando se afastou o encarei ofegante.
- Tenho uma idéia... Srta. Romanoff, desmarque todos os meus compromissos de amanhã.
- Todos?
- Sim, ah, e a Srta. está de folga.
- Estou?
- Sim, amanhã vamos começar a sua mudança, em seguida faremos algumas compras, sim?
- Ok. – ele já ia me beijar de novo, mas o parei.
- O quê?
- E sobre os seguranças?
- Natasha ... – ele gemeu se afastando e cruzei os braços.
- Nada de Natasha, você já aceitou, não pode voltar atrás. – ele suspirou, mas em seguida sorriu.
- Está bem, eu vou deixar esse trabalho para a minha secretaria.
- Como?
- Confio em você, Srta. Romanoff.
Filho da pu...
- Steve! – guinchei me levantando, ele se inclinou em minha direção, tentei me afastar dando um passo para trás, mas ele me puxou de encontro ao seu peito me beijando.
Quando se afastou, sorria.
- Está muito alegrinho hoje.
- É claro, você me ama e vai morar comigo.
Ai como ele era fofo!
- Eu sei, nem posso acreditar.
- Ela vai morar com a gente? – ambos nos viramos para Fury, havia esquecido completamente que ele estava ali.
- Fury. – grunhi e Steve suspirou.
- Sim, Fury.
- E você não devia ter me consultado?
- Eu preciso te consultar?
- É claro. Eu tenho que aprovar a nova moradora.
- Hey, tá dizendo que eu não sou boa moradora?
- Ainda não tenho uma opinião precisa. – o olhei irritada, já Steve bufou.
- Fury, pare de graça! Natasha morará conosco a partir de agora.
- Se acha necessário...
- Sim é. Eu a amo e temos que ficar juntos.
- E você? – Fury se virou pra mim.
- Eu? Eu o quê?
- Ama-o, também?
- Sim, amo.
- Ok, eu aprovo.
- Assim do nada? – perguntei confusa e ele sorriu.
- Só queria ter certeza, não quero me apegar a você, pra depois você partir.
Eu era um cachorro por acaso?
- Certo. Eu vou tomar um banho.
Já fui em direção a saída, mas fui agarrada por Steve.
- Que tal um banho de piscina?
- Eu não tenho roupa de banho. – murmurei tristemente e ganhei um beijo no pescoço.
- Melhor ainda.
Virei-me para ele.
- Tá falando sério?
- Muito sério.
- Finalmente, o seu lado tarado está se manifestando.
Agora só faltava eu convencê-lo a me fuder na sua sala.
Aí eu seria uma mulher realizada.
Só de imaginá-lo me agarrando na mesa, na janela, no sofá, no chão, na porta...
- Por que ela está com esse olhar estranho? – ouvi Fury murmurar e Steve suspirar.
- Se acostume, vai ver muito desses olhares.
Olhei feio pra Steve, mas ele me ignorou... apenas me pegou no colo me fazendo arfar.
- Steve...
- Vamos nadar. Fury não nos incomode, sim?
- É claro. – ele piscou pra mim e corei.
Aquilo ia ser meio estranho...
A parte de ter um mordomo, pois quando pedem pra não ser interrompido ou incomodado, ele já imagina que vão fazer safadeza.
Era muita intimidade.
Ignorando o mordomo bem informado até demais, Steve me levou para a piscina.
Ao chegarmos, ele me colocou no chão e passou a tirar a camisa, rapidamente fui ajudá-lo, ganhei alguns beijos no processo, que continuaram enquanto ele se livrava das minhas roupas.
Quando eu estava nua e ele só de calças, me ajoelhei na sua frente abrindo as calças dele, Steve suspirou, mas me deixou liberar o seu pau, o acariciei o sentindo começar a endurecer entre os meus dedos.
Acariciei sua carne, subindo e descendo, apertando, já ficando excitada só em tê-lo nas mãos, não aguentando mais, o levei a boca, ambos gememos.
O tomei mais um pouco, chupando o seu pau, o lambendo, sugando, assim que ele estava bem duro, o tirei da boca e fiquei em pé.
- Vamos nadar... – ele sorriu e me deu um beliscão na bunda.
- Vai me deixar assim, amor?
- Sim. Mas se me pegar pode fazer o que quiser comigo. – pisquei e corri para a piscina.
Ele grunhiu e pulou atrás de mim.
Até tentei nadar para longe, mas nem tentei tanto assim, então ele me agarrou fácil, assim que eu estava em seus braços, à boca dele estava na minha, devorando os meus lábios, tomando tudo o que podia, e o que já era dele, né?
O senti se mover até as minhas costas estarem na borda da piscina, a boca dele se afastou da minha, e as suas mãos percorreram o meu corpo, tocando, provocando, atiçando, me deixando em chamas. Seus lábios foram para a minha garganta, pescoço, clavícula, onde ele pudesse beijar, ele beijava.
Agarrei o seu cabelo, puxando os fios e às vezes até empurrando a sua cabeça para beijar o meu corpo.
Quando ele tocou entre as minhas pernas, eu gritei, tão pronta pra ele.
Ele gemeu contra a minha pele.
- Você está pronta pra mim, amor?
- Sempre.
- Foda-se... – ele grunhiu e afastando a boca, se ajeitou agarrando as minhas coxas e se empurrou para dentro de mim.
Gememos em uníssimo, com a sensação dele dentro de mim, tão profundo e bom.
Ele começou devagar, mas não demorou muito para estar me fudendo com força, a boca dele foi para os meus seios, os quais ele chupou e mordiscou, sem nunca parar de meter.
Suas metidas já estavam ficando mais frenéticas, eu o abracei com braços e pernas, querendo estar mais próxima dele possível, já podia sentir o meu orgasmo se construindo, as minhas paredes pulsando a cada metida de seu pau.
- Steve...
- Vem amor, goza pra mim. – ele sussurrou no meu ouvido antes de morder o lóbulo me fazendo arfar.
Cravei as unhas em seus ombros quando vim, e não demorei a senti-lo vindo também, ambos gritamos o nosso prazer, nos beijando em seguida.
Quando nos afastamos com sorrisos bobos, Steve nadou comigo ainda em seus braços, sorrindo, só me deixei ser levada por ele, sabendo que o deixaria me levar pra onde quisesse.
Eu iria onde ele fosse.
Contanto que estivéssemos juntos.
- Eu te amo, Natasha . – suspirando deitei a cabeça em seu ombro.
Aquilo era tão perfeito.
Senti os seus lábios em minha testa.
- Te amo, Steve . – sussurrei beijando o seu peito.
Queria ficar assim para sempre.
[...]
Na manhã seguinte ao descer, olhei o meu celular, já tinha conseguido cancelar todos os compromissos de Steve, ia mandar um whats pra Hill pra contar as novidades, mas meus dedos congelaram assim como eu, ao ver os dois caras enormes parados no corredor.
Estávamos sendo assaltados?
Bem no meu primeiro dia na casa?
Comecei a andar pra trás na esperança de que eles não tivessem me visto, mas ambos se viraram na minha direção me fazendo saltar.
- Ahh...
- Bom dia, senhorita. – falaram ao mesmo tempo.
Ok, bandidos educados.
Aquela era nova.
- Sim, bom dia pra vocês também, eu só vou... – me virei pronta pra correr, mas dei um encontrão em alguém, ambos gememos e quando vi era Fury.
- Ah Natasha, vejo que acordou, que bom.
- Fury, fique calmo, mas acho que estamos sendo assaltados.
- O quê?
- Tem dois caras gigantes e meio estranhos bem ali... – ele riu na minha cara.
- São os seguranças.
- Sério? Eu te pedi um e você me arrumou logo dois, você é o melhor mordomo mesmo.
- Só faço o meu trabalho.
Nem se achava.
O ignorando, fui até os brutamontes e passei a rodeá-los, eles estavam usando ternos pretos, ambos altos e musculosos, um careca e o outro com o cabelo loiro curto, eita o careca tinha até uma cicatriz na bochecha.
Aquilo que era segurança de respeito.
- Natasha, esse são Clint e Thor. – assenti ainda os rodeando.
- Parecem bons. Vocês têm habilidades de luta?
- Eu faço boxe. – murmurou o loiro.
Boxe era bom.
- Eu faço muaitai e já fiz capoeira.
- Capoeira, que diaxo é isso?
- É uma luta brasileira.
- Ah, ela é perigosa? Pode matar? – os dois se olharam e depois para Fury, então para mim.
- É claro, por que não? – falou o loiro.
Eu achei que fosse mentira, ele só estava contando vantagem. Mas eles lutavam e aquilo era bom.
- Quantas pessoas já protegeram? Alguém morreu enquanto vocês trabalhavam? – mais uma vez eles se entreolharam e para Fury, depois de volta pra mim.
- Já protegemos 5 pessoas, todos homens e em cargos importantes. – falou o moreno e assenti aprovando.
- Nunca ninguém morreu no nosso turno. – respondeu o loiro.
Melhor ainda.
- Estão contratados.
- Uh, não é melhor Steve aprovar, Natasha?
- Ah, é! Ok, estão metade contratados. Steve , meu namorado/chefe/futuro marido precisa dar o Ok, também.
Eles assentiram.
- Ele poderá ficar um pouco relutante, mas falem da tal capoeira e que pode matar, assim ele vai levá-los mais a sério.
O moreno franziu o cenho.
E o loiro assentiu lentamente.
Estava muito satisfeita com a escolha, já me sentia mais aliviada 
Ivan ia morrer de medo daqueles brutamontes.
- Natasha , quer tomar café?
- Ah, claro. Steve está tomando banho e já vem.
Começamos a ir pra sala de jantar, mas parei e olhei para os dois... uh, qual era o nome mesmo?
- B1 e B2, não querem comer? – eles apontaram pra si mesmo e assenti.
Mais uma vez se entreolharam, mas antes que eles olhassem para Fury, eu olhei também, só pra ver Fury sorrindo apaziguador e fazendo um gesto de deixa pra lá.
Quando ele me viu olhando pra ele, sorriu.
- Café?
- Sim. – resmunguei e fui, senti os brutamontes me seguindo.
Sentei-me à mesa e eles se sentaram lá na outra ponta. Fury começou a colocar pratos e copos diante deles e bufei. Agarrando o meu prato, talheres, copo e xícara, fui até eles, vi os três congelarem, mas nem liguei, me ajeitei ao lado do moreno com um sorriso.
- Bem melhor, né?
Ajeitei as minhas coisas e fiquei esperando Fury servir.
Ele pigarreou e voltou a trabalhar.
Agarrei o meu celular e estava mandando uma mensagem pra Hill quando ouvi um barulho.
Olhei pro chão e o celular de Steve estava aos meus pés.
Vi que ele o deixou cair e estava parado com a boca aberta, me olhando sentada entre os dois brutamontes.
B1 e B2.
- Natasha?
- Steve, você não vai vir comer?
- Ah... – ele olhou em volta e ri.
Com certeza achava que estávamos sendo assaltados, assim como eu.
- Não se preocupe Steve, esses são os seus novos seguranças.
- Como?
- Esse é o B1 e esse o B2.
Os dois se levantaram e corri para Steve  lhe entregando o celular.
- Esse é o nome deles?
- Na verdade, eu esqueci, então brutamontes 1 e 2, aí eu abreviei pra B1 e B2. – ele assentiu e olhou de mim para os seguranças.
Ele não parecia muito feliz, mas já já iria se acostumar com a idéia.
Ah, já sabia como tranquilizá-lo.
- Steve B2 pode matar uma pessoa com a capoeira. – falei alegremente e ele me olhou preocupado.
Não entendi... Aquilo era bom, não era?
 

POV. STEVE 
Olhei para os homens estranhos.
Ainda achava que era um exagero, mas se isso deixasse Natasha mais tranquila era o mínimo que podia fazer.
Olhei para o currículo que Fury me entregou, assim como as recomendações, era bem impressionante.
- Uh, eu não creio que realmente precise de seguranças, mas Natasha se sentira mais tranqüila se eu tiver um.
- Entendemos senhor.
- Ainda assim, faremos o nosso trabalho.
- Claro, claro. Eu não sei muito bem como isso funciona, mas eu gostaria que quando eu tivesse que me separar de Natasha  um de vocês ficasse com ela, mas sem ela desconfiar que esta sendo protegida.
- Sim, não tem problema.
- Podemos fazer isso.
- Ótimo. Ah pagarei um bônus por possíveis eventualidades. – já prometi, porque com Natasha, só Deus sabia o que poderia acontecer.
Eles assentiram.
Levantei-me, já indo dispensá-los, quando o careca levantou a mão.
- Sim?
- Ah, nada contra, mas o senhor é como a sua namorada/secretaria/quase esposa? – ri.
- O quê? Onde diabos ouviu isso?
- Foi o que ela disse que era.
Esfreguei o rosto.
- O que quer dizer se eu sou como ela?
Ambos se entreolharam.
- Excêntrica. – murmurou o moreno.
- Esquisita. – tentou o loiro.
- Creio que não. Mas já estou a tempo suficiente com ela pra estar começando a ficar meio excêntrico.
Os dois pareceram preocupados e sorri.
- Por isso pagarei o bônus, sei que ela não é muito normal, mas é uma boa moça.
- Ok. – murmuraram ao mesmo tempo em que os dispensei.
Assim que estava só, eu ri.
Namorada/secretaria/futura esposa, gostei que ela já se intitulasse assim para os outros.
Era bom saber que não era só eu quem estava mergulhado naquela loucura.
Agora, aqueles seguranças? Não ia acabar nada bem...

Hey! Meus xulindos!
Espero que estejam gostando ...
Bjs e até a próxima.

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