POV. NATASHA
Eu ainda fiquei um tempo tentando processar o que eu tinha escutado.
Será que realmente era o padrinho de Steve?
Eu podia estar errada, né?
Né?
Não fazia sentido algum... Por que ele faria aquilo?
Ele era sócio de Steve, era rico, pra que iria querer matar os pais dele e agora Steve? Era absurdo, completamente absurdo...
Ainda assim, e se fosse verdade?
Ai Deus, o que faço?
Levantei-me abruptamente, primeiro de tudo, contar para Steve.
Sim, aquilo era o mais importante.
Pulei quando o meu celular começou a tocar, nem olhei quem fosse, só atendi.
- Sim?
- Natasha?
Eita!
- Oi Steve.
- Tudo bem?
- Uh sim, por quê? O que você soube?
- Como? É que está demorando. Aconteceu alguma coisa?
- Ah...
Eu não podia dar aquela notícia por telefone.
Tinha que ser pessoalmente.
- Estou descendo... – comecei, mas ele me interrompeu.
- Venha para o estacionamento, vamos embora mais cedo.
- Aconteceu algo?
- Depois eu te conto, mas estou um pouco cansado e quero ir pra casa, sim? Você vai passar a noite comigo, sim?
- Claro. À noite, o dia, o que você quiser. – me apressei em dizer e ele riu.
- Bom. Hoje vamos pra minha casa, nada contra o seu apartamento, mas minhas costas doem um pouco.
Eu avisei, mas o homem era teimoso.
- Ok. Estou indo já.
Saí rapidamente da sala olhando para todos os lugares pra ver se não tinha alguém suspeito. Tranqüilo...
Fui para o elevador, e assim que as portas fecharam, eu estava mandando mensagem para Hill.
“Miga, socorrooooo “16:45 PM
“O que houve? Ficou presa na privada de novo? “16:45 PM
A gente comete alguns errinhos uma vez, ok, talvez duas e a pessoa se lembra pra sempre.
“Não! É pior do que isso! :'”( 16:46 PM
“Quebrou outra impressora?” 16:46 PM
De novo, uma vez, talvez 3, mas a pessoa não se esquece.
“Para de ficar se lembrando dos meus micos e deixe-me contar o que houve... posso? Posso?” 16:47 PM
“Então conta logo e para de suspense. O que aprontou dessa vez?” 16:47 PM
“Não aprontei nada, ta? Mas eu estava no lugar errado, na hora errada e ouvi algo muito suspeito.” 16:48 PM
“O quê? “16:48 PM
“Acho que querem matar Steve.” 16:49 PM
“O quê? Tá doida?” 16:49 PM
“É sério. Eu fui buscar o meu notebook na sala de conferência, depois do mico que Steve me fez passar, eu o esqueci lá. Mas enfim, eu tava lá, então ouvi alguém vindo e me escondi. Aí, ouvi dois caras conversando. Eles disseram que se livraram dos pais de STEVE e iam pro plano B, matar o meu Steve. O que faço?” 16:22 PM
As portas do elevador se abriram e olhei em volta, ao ver o carro de Steve com o motorista ao lado, corri pra lá.
- Oi Matt. – ele arqueou uma sobrancelha, mas nem dei tempo dele processar o apelido, já entrei no carro, Steve sorriu.
- Peguei as suas coisas.
- Obrigada. – me inclinei e dei uma bitoca nele e agarrei o celular para ver a resposta de Hill.
“Mentira! E você sabe quem é a pessoa?” 16:22 PM
“Aí que você vai pirar, é o padrinho de Steve.” 16:29 PM
“Quem é o padrinho dele?” 16:29 PM
“Ivan Alianova". 16:29 PM
“AI MEU DEUS! Que babado!” 16:30 PM
“Não é? O que eu faço?” 16:30 PM
“Como assim o que faz, conta pra ele.” 16:30 PM
“Acha que ele vai acreditar em mim?” 16:31 PM
“Por que não acreditaria?” 16:31 PM
- O que está fazendo? – parei de encarar o celular e olhei para Steve
- Uh?
- Está mandando mensagem para quem?
- Para Hill.
- Ah, é importante? Se apertar o celular mais forte vai se machucar. – olhei para as minhas mãos e elas estavam até meio vermelhas.
Eita, afrouxei um pouco o meu aperto.
- É que ela estava me dando uns conselhos.
- Sobre o quê?
- Você.
- Eu?
- Sim.
- Não seria melhor pedir pra mim?
- Mas aí não seriam conselhos, seriam perguntas. – ele riu.
O celular apitou com uma mensagem dela e voltei-me pra ele, contudo ele foi tirado da minha mão.
- Deixe-me ver se esses conselhos são bons.
- Hey, você não pode ver. – tentei pegar o celular, mas ele riu e se virou de costas pra mim.
Merda!
Só então que reparei que o carro estava em movimento, eita, já estávamos indo. Estava mesmo focada no celular. Steve ainda lia as mensagens e aquilo não era nada bom, eu ia contar pessoalmente.
Comecei a morder a ponta da unha e o vi ficando tenso, quando se virou pra mim estava muito sério.
- Que porcaria é essa Natasha?
Peguei o celular da mão dele e olhei para última mensagem de Hill.
“Ele vai acreditar em você amiga, ele te adora e não esconda dele, porque vai ser pior quando ele descobrir e saber que você já sabia. Vai realmente ficar chateado. Então não esconda nada. Conte tudo. E depois me conta o que ele te disse.” 16:34 PM
- Natasha? – ele chamou e pigarreei guardando o celular, não sem antes mandar um jóianha pra Hill.
- Então, é exatamente o que você leu.
- Se isso é uma piada eu não vejo graça.
- Não é piada. É sério, eu ouvi tudo.
- Viu Ivan dizendo essas coisas?
- Não exatamente.
- Então como sabe que era ele.
- Então, eu estava escondida...
- Espera, por que você estava escondida?
- Porque alguém resolveu pintar uma placa na minha cara, NAMORADA DO CHEFE! – resmunguei e ele pigarreou fingindo que não era com ele.
Infeliz.
- Continue...
- Então, aí não tava a fim de ver ninguém e me escondi. Daí os dois homens entraram conversando e ficaram falando essas coisas, embora as vozes me fossem familiares, eu não as reconheci. Entretanto na hora que eles estavam saindo, o telefone de um deles tocou e ele falou "papai te ama, Yelena".
O olhei esperando e ele franziu o cenho, em seguida negou.
- Digamos que seja verdade, que alguém matou os meus pais e agora querem a mim. Não acho que seja Ivan.
- Tô nem aí pra essa parte. O importante agora é você tomar cuidado.
- Cuidado?
- Sim, nada de andar em becos escuros, entrar em carros desconhecidos, comer coisas de estranhos. Na verdade, até de conhecidos. Só coma o que eu te der, tenho que aprovar primeiro. E não saia das minhas vistas.
- Você está exagerando Natasha .
- Ah, vamos contratar um segurança também.
- Como?
Agarrei o meu celular e comecei a olhar seguranças na internet.
- Precisamos de um cara bem assustador, pra ninguém querer mexer com você.
-E Matt ?... – olhei de relance para o motorista, só agora me lembrando que ele estava ali e ouvindo tudo.
Inclinei-me para frente, o assuntando.
- Srta. Romanoff?
- Você ouviu a nossa conversa?
- Uh... sim.
- Tudo?
- Sim?
- Você é de confiança, Matt?
- Como?
- Fique sabendo que vou fazer uma lista dos seus antecedentes, estou de olho em você.
Fui puxada para trás.
- Pare de incomodar o motorista.
- Mas eu preciso ficar alerta. Todos são suspeitos.
- O que quer dizer?
- Ivan estava falando com alguém. Ele tem um cúmplice. Temos que ficar alerta. E não se esqueça do segurança.
- Natasha não precisa...
- Eu acho que ela esta certa, Senhor. – ambos nos viramos para o motorista.
Isso, apoio era bom.
- Matt até você?
- Pode ser que ela tenha entendido errado, e não estou dizendo que seja o Sr. Alianovna, mas precaução nunca é demais.
- Mas um segurança?
- Muitos dos diretores têm...
- Mesmo?
- Sim, eles são bem discretos, parece que são funcionários na empresa, mas são seguranças.
- Viu? E você é o dono, você que precisa de um segurança. Você é mais importante.
- Natasha , eu não sou tão importante assim...
- Pra mim você é. – guinchei e ele suspirou e me puxou para os seus braços.
- Venha aqui amor. Você teve um dia muito estressante, não foi? – ele me apertou contra o seu peito e relaxei nele.
- Sim.
- Vamos pra casa, vamos tomar um bom banho e vou mimar você. – ergui a cabeça para olhá-lo.
- Vamos fazer sexo? – sussurrei a última parte e ele riu.
- Você quer fazer sexo? – ele sussurrou também.
- Quero. Vou me sentir melhor depois.
- Você é uma tarada.
Eu era mesmo.
Ele se inclinou me beijando. Deixei-o me dominar com a sua boca e suas mãos me esquecendo de tudo e só me concentrando nos seus lábios maravilhosos.
Quando nos afastamos, ele sorriu esfregando os nossos narizes em seguida, ele puxou a minha cabeça para o seu peito, deitei e fiquei observando a vista.
Quando chegamos, o motorista veio abrir a porta e ao sair ainda lhe dei um olhar desconfiado, ele nem me deu atenção, mas eu ia ficar de olho nele.
Steve me arrastou para dentro da casa, fomos recebidos por Fury e assim que coloquei os olhos nele, eu já estava desconfiada.
Eu nem era paranóica...
- Fury , meu bom amigo.
- Uh. Olá Srta. Romanoff, como vai?
Steve suspirou e o ignorei.
- Bem, bem. Sabe eu estava me perguntando, há quanto tempo trabalha pro Steve?
- Como?
- Você é de confiança? Onde você nasceu? Você tem parentes? Quantos anos tem? Ivan é seu irmão perdido?
- Acho que a sua namorada quebrou, Steve. – Carl murmurou, Steve riu e me abraçou pelos ombros.
- Natasha, Fury trabalha pra minha família há anos, seus pais também trabalharam para a nossa família, o conheço desde pequeno e ele não tem irmãos.
- Sei... – ainda o olhei desconfiada, mas ele não parecia estar me levando muito a sério.
- Venha vamos tomar banho. Fury prepare um lanche para nós, sim?
- É claro, Senhor.
- Vamos.
Ele me arrastou para longe de Fury, me levando para o quarto, assim que entramos fui jogada na cama.
--Steve
- Agora a Srta. precisa se controlar.
- Eu?
- Sim, sei que está preocupada, mas tudo o que tem são suposições. Vai acabar causando problemas se ficar atacando todo mundo. Felizmente, os meus empregados pessoais não ligam pra suas loucuras, mas os outros no trabalho podem, então tem que se controlar.
- Não sei se posso.
- Natasha.
- Eu vou tentar, mas eu não quero que você se machuque, eu amo... – ele arqueou uma sobrancelha e parei percebendo o que quase disse.
- Ama?
- A empresa, você é um ótimo chefe, se morrer não ia ser bom pra empresa.
Que horror!
Pior desculpa da história.
Ele franziu o cenho confuso e o abracei pelo pescoço, já mudando de assunto.
- Sabe, tem um jeito de eu me controlar.
- Qual? – ele me olhou desconfiado.
- Duas coisas, espera, não, três.
- Vamos lá, diga.
- Primeira e mais importante, contrate um segurança.
- Natasha...
- É serio, essa é a mais importante. – ele suspirou e por fim assentiu.
- Ok, vou contratar um amanhã mesmo.
- Ótimo! Segundo, eu tenho que ficar de olho em você o tempo todo. – ele riu.
- Isso só seria possível se morasse comigo.
- É um convite? – brinquei e ele ficou sério.
- Sim.
- Hein?
- Sabe, você podia morar aqui.
- Tá falando sério?
- Bem, o seu apartamento é minúsculo, você só reclama dele mesmo. Se ficar comigo não terá mais esse problema.
Meu Deus, ele estava mesmo falando sério.
- Hmmm eu poderia morar com você por um tempo, sabe, só pra ter certeza que está seguro.
- Por um tempo.
- Sim. Depois eu volto pro minúsculo apartamento.
- Ou podia ficar comigo e se esquecer do minúsculo apartamento.
Céus isso era sério mesmo.
- Tem certeza? É um grande passo.
- Eu tenho absoluta certeza de você, Natasha. De nós.
Wow!
Era sério.
Eu devia fazer aquilo?
- Natasha? – olhei pra ele que acariciou o meu rosto.
- Está tudo bem se não quiser...
- O problema não é esse.
- E qual é?
- Eu quero muito. – ele riu.
- Então só venha morar comigo.
Era fácil pra ele falar.
Mas eu realmente queria fazer aquilo. Queria estar com ele e não era só por medo dele se machucar, era porque queria estar com ele 24horas por dia.
- Ok. – gritei. – Vamos morar juntos.
- Mesmo?
- É, vamos.
Ai meu Deus, o que eu estava fazendo?
Aquele não era o plano, não era o que eu queria... Aquele que eu tinha planejado pra mim, não era... Os meus pensamentos foram cortados por um beijo.
Ele me beijou com urgência, enquanto as suas mãos percorriam o meu corpo, já se livrando das minhas roupas, tentei ajudá-lo a tirar as suas também, mas estava meio distraída por seus beijos para ser de grande ajuda.
Quando eu estava quase nua, tirando a minha calcinha, ele se levantou e tirou as suas roupas. Eita homem gostoso, assim que estava nu e mais do que pronto pra mim, ele veio pra cima de mim voltando a me beijar.
Gemi em sua boca, enquanto passava as minhas mãos por seu corpão, dando um bom apertão na sua bunda, ele parou de me beijar para me olhar e sorri.
- Eu também gosto de bundas e você tem uma ótima.
- Sua pervertida.
- Nenhuma novidade.
Rimos, então ele voltou a me beijar, ofeguei quando ele nos virou na cama me deixando por cima dele.
- O que...
- Hoje você vai montar o meu pau.
Oh meu...
- Eu?
Ele sorriu passando uma mão por meu corpo até chegar ao meu seio, que ele agarrou antes de beliscar o meu mamilo.
Contorci-me em cima dele, fazendo ambos gemerem.
Ele pegou na cômoda ao lado uma camisinha e sem deixar de me olhar a colocou, lambi os meus lábios, ele sorriu e levou a mão entre as minhas pernas, depois afastou a calcinha para o lado e empurrou um dedo em mim, me fazendo arfar.
- Ah, molhadinha.
- Steve...
- Prontinha pra montar meu pau...
Gemi ficando mais molhada ainda.
Com a ajuda dele, me posicione em cima dele, Steve guiou o seu pau para a minha entrada, ambos gememos conforme ele foi deslizando para dentro.
Gente, como ele parecia mais grosso e ir mais fundo naquela posição.
Quando ele estava todo em mim, apoiei as mãos em seu peito.
Ele passou as mãos por meu corpo indo até a minha bunda e a agarrando com as duas mãos, me fazendo mover em cima dele.
Jesus...
A cada metida parecia que eu iria explodir.
Ele entrava e saia lentamente, me deixando tão cheia dele de uma maneira tão gostosa, a minha buceta parecia estar em chamas, era delicioso, era o paraíso, era bom demais.
- Foda-se, tão apertada!
- Ah sim...
Ele largou a minha bunda e colocou uma mão na minha cintura, me ajudando a me mover mais rápido, a outra mão foi para o meu peito, onde ele agarrou o mamilo, o esfregando e puxando, ora um, ora o outro, me fazendo gemer alto enquanto subia e descia no seu pau cada vez mais rápido.
Entre toques, beijos e provocações os nossos movimentos iam ficando mais rápidos e frenéticos, cada vez mais próximos do orgasmo.
Quando ele se levantou de repente, se sentando e se empurrando mais fundo em mim, eu gritei vindo com força, ele me beijou engolindo o meu gemido e me dando o seu enquanto vinha com força.
O abracei apertado querendo nada mais do que estar agarradinha a ele.
O que eu iria fazer?
Eu estava cada vez mais apaixonada por aquele homem.
- Natasha? – ele me chamou e o olhei.
- Uh?
- Você disse que precisava de três coisas. Qual era a terceira.
- O quê? – ele riu e afastou o meu cabelo suado do rosto.
- Quando disse que pra não ficar com paranóias, precisava de três coisas, o segurança, ficar de olho em mim e mais uma coisa, o que seria?
Ah, aquilo...
Seu amor...
Eu precisava te dizer que te amo como louca e já não posso viver sem você. Que você tem que se manter seguro, porque se eu te perder como perdi a minha mãe, eu não saberia o que fazer da minha vida.
Por quê? Por que você tinha que entrar na minha vida?
Eu tinha um plano.
Eu ia seguir o meu sonho quando eu decidisse qual era.
Mas agora...
Agora o meu sonho era você.
Eu só queria você e te seguir pra onde você fosse. E eu poderei te perder...
Quando a minha mãe me incentivou a ir à busca dos meus sonhos, ela nunca me disse que se meu sonho morresse iria doer tanto. Por que ela teve que me fazer sair de Rússia ?
Eu estava tão bem lá.
Segura.
Sem saber que eu poderia um dia perder aquele homem.
- Natasha?
Claro que eu não disse aquelas coisas em voz alta.
Pela primeira vez, o meu filtro colaborou comigo e ficou na dele.
Sorri e deitei a cabeça em seu ombro.
- Outro dia eu te conto.
- Conte agora.
- Ainda não. Não estou pronta. – senti um beijo em minha testa.
- Eu estou pronto.
- Pra que? – murmurei respirando o cheiro da sua pele.
- Pra te amar. – abri os olhos.
Como?
Olhei para cima e ele sorria, afastou o meu cabelo do rosto.
- Eu te amo Natasha.
Puta merda!
POV. STEVE
Relembrei as palavras no celular dela.
Elas estavam falando sério?
Ivan?
Era tão... absurdo.
Não podia ser verdade.
Mas Natasha realmente acreditava naquilo e a sua paranóia desconfiando de Deus e do mundo, era a prova.
E embora a minha mente ainda estivesse tentando processar a coisa toda, que na verdade ainda era irreal, eu só conseguia pensar em uma coisa.
Nat me amava.
Eu não era idiota.
Eu havia percebido seus "amo isso", "amo aquilo" e sempre seguido de desculpas esfarrapadas, sem nenhum sentido o que era totalmente a cara dela.
Mas quando ela disse que eu era importante para ela, eu soube.
Natasha me amava.
Assim como eu a amo, assim como eu não posso mais segurar.
Foi rápido demais, eu sei. Mas às vezes, você só conhece a pessoa que é perfeita pra você. Você pode namorar uma pessoa por anos e não sentir aquela fagulha, aquela sensação que te diz que ela é a pessoa certa, em seguida encontrar a pessoa que é destinada a você, e em questão de segundos você sabe.
Você sente.
E eu sinto toda vez que olho pra ela.
Pra seus lindos olhos c. Que às vezes são meio perdidos, loucos e fofos tudo de uma vez.
Pra seu sorriso, travesso, brincalhão e secreto.
Pra ela.
Quando eu olho para ela, tudo se encaixa.
Ela deitou a cabeça em meu ombro ainda sem falar nada, toda meiga e fofinha, nem parecendo à gata selvagem que estava em cima de mim há poucos minutos.
- Outro dia eu te conto.
- Conte agora.
- Ainda não. Não estou pronta.
Beijei a sua testa a entendendo.
Era um grande passo. Eu entendi.
Dizer eu te amo. Admitir o que sentíamos, era difícil pra ela.
Mas pra mim já não era mais.
Eu estava pronto.
- Eu estou pronto. – sussurrei e ela murmurou sem prestar muita atenção.
- Pra que?
- Pra te amar.
Ela olhou pra mim com os olhos muito abertos, sorri e afastei o seu cabelo suado do rosto. Ela nunca esteve mais bonita.
- Eu te amo Natasha.
Eu não sei o que o futuro nos aguarda.
Eu espero com todas as minhas forças que Natasha tenha entendido errado, mas se ela entendeu certo, eu não me importo no momento.
No momento, eu só quero que ela saiba que eu a amo.
Que ela é importante para mim, também.Oque estão achando ? De verdade eu amo escrever essas fic pelo fato de a ser divertida
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Meu sonho 🔞
HumorNatasha Romanoff é a temporária mais desastrada do mundo. Bem, não do mundo todo, mas é a mais desastrada do escritório da Rogers Exportações. Ainda assim, ela acaba se tornando secretaria particular do CEO Steve Rogers, no que isso vai dar, ninguém...